capitulo três

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"Então quem é o pai dele?" Aprendi que Paul era direto. Ele disse o que quer que estivesse em sua mente, ele não tinha filtro. Estávamos sentados à mesa de Emily quando ele fez a temida pergunta. Eu tive a atenção de todos em mim quando ele perguntou.

"Ele não está na foto." Eu respondi. Cody não tinha o sobrenome de Johnny e, pela expressão em seus rostos, eu sabia que eles estavam tentando descobrir.

"Tudo bem, mas não foi isso que eu perguntei." Ele respondeu. A tensão na sala estava aumentando e Cody era o único alheio a isso.

"Vamos limpar você, amigo." Emily me deu um pequeno sorriso enquanto agarrava Cody e saía da sala com ele.

"Paul, deixe Paulina em paz." Sam avisou.

"Só estou perguntando por causa do que elas conversaram antes." Paul se defendeu. "Emily disse que deveríamos falar com ele, só preciso de um nome."

"Como você ouviu isso?" Eu perguntei cautelosamente.

"Eu tenho audição sensível." Ele encolheu os ombros com indiferença. "Então quem é?"

"Ele não é importante." Eu mantive minha posição. De jeito nenhum eu iria revelar algo assim para alguém que eu não conhecia.

"Há quanto tempo ele não existe?" Embry perguntou. Ele estava sentado em silêncio, apenas ouvindo, mas parecia que queria intervir antes que as coisas saíssem do controle.

"Desde o dia em que descobri que estava grávida." Larguei o garfo e olhei para Sam antes de continuar. "Ele tentou se envolver, mas estava sempre chapado ou tinha alguma garota com ele e eu não queria que Cody visse nada disso."

"Ele alguma vez pergunta sobre ele?" Jared interveio desta vez.

"Raramente." Eu balancei minha cabeça. "Mas ele me disse que está tudo bem ele não ter pai." Senti uma lágrima rolar pelo meu rosto e me repreendi por revelar demais. "Ele diz que eu sou tudo que ele precisa."

"Podemos ir espancá-lo agora?" Embry perguntou e eu ri balançando a cabeça negativamente.

"Isso não vai mudar nada."

"Mas isso vai me fazer sentir melhor." Embry encolheu os ombros enquanto todos nós ríamos de sua resposta.

"Eu concordo." Jared interveio.

"Olha gente, agradeço a oferta, mas não preciso de mais drama agora." Recusei a oferta, sabendo como realmente é a família de Johnny.

"Que pena, não dou um soco em ninguém há alguns dias." Paul balançou a cabeça e voltou a comer.

"Desculpe pessoal, talvez outra hora." Levantei-me e fui colocar meu prato na pia.

"Paulina, qual é o seu sobrenome?" Jared me chamou. "Fuller." Eu respondi sem olhar para ele.

"Você tem um irmão chamado Mario?"

"Sim." Eu respondi.

"Ele não lutou com um garoto chamado Johnny na semana passada?"

Oh não. "Possivelmente, ele luta com muitas pessoas." Eu respondi, me elogiando pela rápida defesa.

"Johnny é o pai?"

Sim. "Não."

"Você hesitou." Embry apontou.

"Não, eu não." Eu neguei.

"É aquele garoto do Mathis, não é?" Paulo intercedeu.

"Não, não é." Eu continuaria negando. Eles estavam certos, mas não precisavam saber disso. "Eu disse a vocês para largarem isso."

"Estamos apenas tentando ajudar." Jared defendeu.

"Eu não pedi sua ajuda." Eu olhei para eles. "E eu não quero isso." Fui até a sala e juntei as coisas de Cody.

"Nós só queremos ajudar você." Embry falou enquanto eles me seguiam.

"Eu não preciso que você faça isso." Fechei o zíper da mochila de Cody no momento em que Emily o levava escada abaixo. "Estou bem sozinha."

"Você não precisa fazer isso sozinha." Os meninos estavam ignorando todos os sinais de alerta de Sam e Emily, eu peguei Cody nos braços, me despedindo de Sam e Emily. "Nós nos preocupamos com o garotinho e só o queremos feliz."

"Bater em alguém que ele nunca conheceu não vai fazê-lo feliz." Eu balancei minha cabeça. "Apenas deixe isso pra lá." Saí de casa e fechei a porta atrás de mim. Soltei um suspiro pesado enquanto colocava o sonolento Cody em sua cadeirinha e colocava sua bolsa a seus pés.

"Paulina!" Virei-me quando ouvi Sam chamar meu nome. Ele caminhou em minha direção e eu tirei meu cabelo do rosto enquanto ele sorria se desculpando para mim.

"Sinto muito pelos meninos."

"Não é culpa sua, Sam." Sorri timidamente.

"Certo." Ele assentiu. "Emily queria saber se você ainda vai trazer Cody amanhã."

"Sim." Eu balancei a cabeça. "Ele tem uma consulta médica às oito, então provavelmente não estarei aqui antes das nove e meia."

"Você precisa de alguém para ir com você?"

"Não, Mario está indo."

"Tudo bem. Bem, vou deixar você ir para que você possa colocá-lo na cama." Ele se aproximou e me deu um pequeno abraço lateral.

"Obrigado Sam." Eu sorri. "E diga aos seus amigos que sinto muito por ter sido rude."

"Você não tem culpa, mas eu vou." Ele abriu a porta para mim e esperou que eu entrasse antes de falar novamente. "Dirija para casa com segurança."

"Eu vou." Ele fechou a porta e eu liguei o carro, saindo de sua casa.

Cheguei em casa em segurança e, assim que estacionei o carro na garagem, dei uma rápida uma mensagem para Emily, avisando que eu havia chegado. Desafivelei o cinto de Cody e o peguei com cuidado, não querendo acordá-lo. Eu deslizei sua mochila no meu ombro livre e tranquei o carro antes destrancando a porta da frente.

Entrei e pude ouvir a TV ligada na sala. Coloquei a mochila de Cody no chão perto da porta da frente e caminhei em direção ao quarto dele, sem prestar atenção em quem estava assistindo TV. Depois de deitar Cody e trocar suas roupas, fechei a porta e voltei para a porta da frente, para pegar minhas próprias coisas no carro.

Mas ao passar pela entrada da sala, parei. A cena diante de mim era uma que eu esperava e esperava, mas nunca pensei que aconteceria.

Minha melhor amiga estava namorando meu irmão.


























981 palavras

Essa é uma tradução autorizada pela norasnetflix todos os créditos e direitos sobre a obra são dela! Esse trabalho não me pertence, estou apenas traduzindo.

(não revisado)

ONLY YOU | Jared Cameron. pt-brOnde histórias criam vida. Descubra agora