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Aqui está morangos. Como prometido.

Aires era um jovem aplicado quando se tratava do reino, era o filho mais velho de duas irmãs, as gêmeas Analise e Beatrice, primo também mais velho da princesa herdeira, a unigênita, Olívia de  Zephyrion

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Aires era um jovem aplicado quando se tratava do reino, era o filho mais velho de duas irmãs, as gêmeas Analise e Beatrice, primo também mais velho da princesa herdeira, a unigênita, Olívia de  Zephyrion. Desde muito jovem estava sempre junto ao tio, irmão de sua mãe e rei do reino do ouro branco, para um dia quem saber ser um diplomata tão bom quanto o falecido pai. E pela primeira vez Aires estava se preparando para fazer o maior negócio de sua vida, sozinho, sem a supervisão de quaisquer adultos. O acordo tinha sido trago até Zephyrion pelo Rei Edmundo de Narnia, o jovem rei era mais novo que si, mas um negociante e diplomata de fazer inveja. Ele sempre vinha com as propostas em nome do grande rei e da grande rainha. Aires não podia negar que estava ansioso, já tinha ouvido falar sobre os reis e rainhas de Narnia e até mesmo visto alguns quadros, tendo conhecido o rei justo pessoalmente. Era um rapaz de poucas palavras mas as que usava eram certeiras e às vezes até mesmo afiadas, se fazendo levar a sério pelos senhores do conselho apesar da pouca idade. Conseguia calar qualquer um e sabia fazer doer o orgulho dos homens adultos. Ambos os morenos até já tinham saído algumas vezes para beber e dançar — Aires bebia e dançava, Edmundo na maioria das vezes apenas ficava ouvindo a música e conversando com as pessoas, absorvendo em campo a cultura do país — e conversar sobre suas culturas. O Zephyrionano por muitas vezes perguntou pelos irmãos do Pevensie, principalmente o grande rei Pedro.
Antes de partir rumo à atual sede do governo Narniano, Aires ouviu as instruções de seu tio atentamente.

"Seja inteligente, tanto para conseguir um acordo vantajoso para nós, quanto para não ofender a cultura Narniana. Eles são nossos melhores aliados, são um povo diferente e de modos muito opostos aos nossos. Seja cauteloso e respeitoso."

Narnia e seus soberanos eram envoltos de mitos e misticismo, cada um contava uma história diferente do povo fantástico e seus reis. Que por exemplo, os irmãos praticavam incesto entre si. Quando perguntado se era verdade, Edmundo olhou para Aires como se quisesse desafiá-lo para um duelo e ao mesmo tempo com um tédio contagiante, de quem já tinha ouvido aquela pergunta diversas vezes. Provavelmente já. Mas o adolescente apenas se limitou a responder que não, ele e seus irmãos não tinham essa prática e que Pedro e Susana não eram casados. Aquilo empolgou Aires, que confessava com um pouco de constrangimento que se sentiu atraído pelo retrato do grande rei. Ele era absolutamente lindo e dourado, como um belo raio de sol em um céu de verão, esses céu se refletia em seus olhos. Resta saber se era tão belo quanto a pintura.
Com instruções em mente, Aires seguiu o caminho até Telmar para fechar o grande negócio. Infelizmente no caminho houve alguns imprevistos e ele perdeu o mapa o que estendeu a viagem. Mas talvez seria a melhor coisa que aconteceria na vida de Aires.
Parando em uma praia, pelas contas do príncipe, provavelmente já em Narnia. Segundo os mitos, o mar era de água doce, e ele ficou tentado a provar. Ao longe Aires viu um corpo na água, tirando a botas o rapaz de longos cabelos castanhos entrou na água encheu seus dois cantis e os colocou de volta em sua mochila logo voltando para a bela imensidão azul para se refrescar,  mas sempre de olho na pessoa a uma certa distância. O príncipe de Zephyrion ficou uns bons cinco minutos na água, deixando que ela aliviasse seu cansaço e em nenhum momento a pessoa deitada na água se mexeu.

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