Surpresa!?

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As fadas das flores eram tão pequenas, mas tão graciosas

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As fadas das flores eram tão pequenas, mas tão graciosas. Eram de diversas cores e pareciam representar cada espécie de flores sobre os domínios de Nárnia. O príncipe admitia ter ficado tão encantado com elas como uma criança pequena. Agora ele e Pedro estava sentados debaixo da sombra de uma árvore, o garoto loiro deitado nas pernas do Zypherionano que acariciava seus cabelos loiros e macios, ambos os rapazes estavam suados e sujos de folhas e lama por terem rolado em uma colina enquanto corriam um atrás do outro.

— Aqui é tão lindo, gosto de vir aqui com Caspian e meus irmãos. — diz Pedro suspirando com o carinho que recebia. Aires tinha um cafuné muito bom, mas ninguém nunca superaria os de Lúcia.

— Eu vejo o porquê, este lugar passa uma tranquilidade tão grande. Mas sabe de uma coisa, raio de sol?

O loiro ergueu os olhos para o rosto do garoto mais alto.

— Uhm!?
— Não chega aos pés da sua beleza.

Pedro riu de constrangimento, as bochechas ganhando um tom rosado.

— Que exagero.
— Nunca, raio de sol.

O Pevensie mais velho se sentou, os olhos azuis analisando cada detalhe do rosto daquele garoto. Aires era tão lindo, poderia ter quem quisesse ter mas o escolheu, brigou com seu rei e tio para estar ali com ele. Aires que parecia ama-lo acima de se "Grande rei Pedro, o magnífico", que o idolatrava e cuidava de si. Pedro não se considerava um rapaz feio, pelo contrário. Mas era tão bonito e encantador para chamar atenção de alguém que parecia ter tanta experiência? Olhos azuis e cabelos loiros eram fáceis de se encontrar por ai, ele não era muito diferente esteticamente falando, de outros loiros. O próprio Edmundo, a maioria de seus amantes, eram loiros de olhos azuis, seu irmão parecia gostar muito deles. — E talvez fosse dali que surgiu os mitos sobre incesto entre os irmãos, Pedro tinha vontade de vomitar sempre que ouvia algo relacionado —  Mas Aires...Aires o olhava como se visse algo único e perfeito, embora ele não fosse. Isso o fazia sentir coisas por aquele príncipe que nunca sentiu por ninguém, nem mesmo por Theon. Pensando nele, seu coração se aqueceu de carinho. Seu doce rei que o dedicou o maior amor do mundo, embora não tenha sido retribuído da mesma maneira. Um dia, Aslan havia prometido. Resta saber quando e como ficava Aires nessa história, mas era melhor pensar no aqui e no agora.

— Você também é lindo, Aires.

O príncipe Zypherionano levou uma mão até o rosto do loiro que se aconchegou no carinho, um polegar acariciando os lábios rosados. Eles se aproximaram, Pedro podia sentir a respiração de Aires em seu rosto.

— Você é um rei, tem todos aos seus pés e tudo que poderia querer. Não tenho muito a oferecer, mas se você aceitar meus sentimentos...é o que tenho de mais valioso.

O rei soltou um suspiro trêmulo, era tudo o que lhe bastava. Estava perdidamente apaixonado por aquele garoto lindo e tão corajoso. Tinha dificuldades de enxergar uma vida sem ele daqui pra frente. Era tão recente, mas tão arrebatador que apertava seu peito, não tem uma maneira ruim. A menos que Aires não estivesse por perto, como ele sentiu a dias a fio sem o moreno. Pedro precisava dizer, precisava que aquele garoto soubesse o quão importante era pra si.

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