Conversa justa

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Hellou morangos, como passaram os feriados e finais de semana? Espero que bem ☺️ entregue mais um capítulo fresquinho pra vocês.

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Aires sabia que teria que tocar naquele assunto mais cedo ou mais tarde, embora ele preferisse que fosse bem mais tarde. Mas quando durante um jantar, Edmundo perguntou como estava sua família, o príncipe murchou consideravelmente. Dando de ombros ele achou que talvez fosse melhor contar de uma vez.

- Fui deserdado.

As diversas versões de choque e indignação surgiram pela sala.

- Mas por que? Você se saiu muito bem nas negociações, seu tio não mandou nenhuma reclamação ou objeção após a sua partida. O que o levou a fazer isso?

Aires ergueu os olhos de seu jantar para encarar o rei justo nos olhos.

- Porque ele não queria que eu mantivesse qualquer relação com seu irmão que não fosse puramente profissional. - Aires pretendia dizer exatamente tudo o que conversou com o tio. Mas resolveu deixar para lá, não pelo rei, mas por Pedro. Ele não merecia ouvir aqueles absurdos, já não bastava a vida horrível que levou do mundo de onde veio. - Ele não achou apropriado, pediu para que eu deixasse de lado minhas intenções sentimentais. Até mesmo me proibindo de ter contato com sua majestade, além de negócios, e que se eu insistisse até mesmo isso seria proibido.
- Por Aslan. - Exclamou Lúcia em um misto de tristeza e raiva.
- Quando disse que voltaria para cá, meu tio quis me proibir. Discutimos e palavras que não poderão ser retiradas foram trocadas entre ele e eu, e entre ele e minha mãe. Ele disse que eu até poderia voltar aqui, mas sobre juramento de ser deserdado e como podem ver, aqui estou. Então sabemos o que isso significa.

Susana pousou a taça na mesa com algo longe da delicadeza, uma mancha se formou ao redor de onde foi colocada e a bebida derramada.

- Ele te deserdou, porque você não o deixou controlar sua vida?
- Resumidamente, sim.

Pedro riu, chamando atenção de todos na mesa.

- Quem ele pensa que é? Se há alguém que tem que achar apropriado ou não a suas intenções, sou eu.

Susana e Edmundo desviaram o olhar, Lúcia sorriu orgulhosa do irmão. Caspian continuou jantando, ocasionalmente erguendo os olhos para dizer que estava participando de algum modo da conversa.

- Meu tio tem pensamentos um tanto quanto...atrasados.
- Rei é um idiota. - Diz Edmundo apertando a faca entre os dedos.
- Não posso discordar.

Algo pareceu perturbar a mente de Pedro, pois o rei arregalou os olhos e se virou para o príncipe.

- Ele não proibiu você de ver sua família, não é?
- Não me disse nada sobre isso, então creio que ainda posso voltar. Não acho que tenha sido exilado, mas estou esperando o retorno da carta que mandei para minha mãe assim que cheguei, saber como estão as coisas por lá.

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