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Desde a conversa com o rei Edmundo, e uma posterior com a rainha Susana, as coisas tinham estado mais tranquilas

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Desde a conversa com o rei Edmundo, e uma posterior com a rainha Susana, as coisas tinham estado mais tranquilas. Aires não sentia que poderia perder a mão ou até a vida caso tocasse Pedro de maneira indevida, claro ele sabia que bastava saber para uma flecha atravessar seu granio ou uma espada o seu estômago, uma adaga em sua garganta...pelos felizes, lhe dava calafrios só de imaginar. Mas se sentia um pouco menos em risco por cada coisinha, com a rainha gentil e o rei justo sob promessa de maneirar o ciúmes, ou pelo menos suas reação a tal sentimento. Os meses foram se passando e o príncipe trocava cartas frequentes com sua mãe e irmãs, até mesmo com Olívia. As coisas em Zypherion não estavam indo muito bem na família real, Viena e Otton trocavam farpas a qualquer oportunidade de contato, a mulher não quis contar ao filho, mas Aelyn disse na primeira certa que trocaram que a mãe e o tio brigaram feio após o homem ter deserdado Aires e que a princesa levou as filhas e a sobrinha para passarem uns dias na casa da família.
Quando mostrou as cartas a Pedro, o loiro sugeriu que Aires escresse convidando sua mãe, irmãs e prima para passarem uns dias com eles.

"Tem certeza, majestade?"

O Pevensie tinha revirado os olhos e selado os lábios com os do moreno.

"Primeiro, pare de me chamar assim. Não tem necessidade, estamos juntos. Segundo, sim, afinal eu quero conhecer a minha sogra e minhas cunhadas."

Excuso dizer que Aires ficou com um sorriso enorme no rosto, mandando uma carta logo depois para a mãe.

Queridas mãe, irmãs e Liv

Mando essa carta repassando a vocês um convite feito pelo próprio rei Pedro o magnífico, convidando vocês cinco a visitar Cair Paravel. Será um enorme prazer ter vocês aqui comigo, espero ansiosamente por uma resposta minha querida mãe.

Com amor, Aires

O príncipe estava sentado na cama quando a porta abriu, o rei Pedro usava uma camisa larga que deixava seu ombro direito um pouco à mostra, os cabelos loiros estavam um pouco húmidos e bagunçados. Aquele garoto era tão lindo que Aires sentia vontade de chorar. Como ele poderia ter tanta sorte?

- Olá coisa linda. - Aires puxou o loiro pela mão para seu colo. - Você vem sempre aqui?

Pedro ri baixinho e beija a bochecha do moreno.

- Isso aqui chegou para você, Ed me entregou agora pouco. - diz balançando um envelope na frente do rosto do príncipe.

Os olhos do Zypherionano brilharam em ansiedade.

- É da minha mãe?

O rei loiro balançou a cabeça positivamente.

- Urrun.

Pedro entregou o envelope na mão do moreno que a pegou como se fosse um bem muito precioso abrindo. Aires abriu o envelope e quanto mais lia, mais seu sorriso aumentava, seu braço esquerdo apertou a cintura do loiro com entusiasmo.

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