Tudo que importa.

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Seus olhos se encontram com os de Roier, algo dentro de Cellbit se revirou

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Seus olhos se encontram com os de Roier, algo dentro de Cellbit se revirou. Era tão estranho ver aqueles olhos castanhos iluminados pelo sol do entardecer e junto com ele o laranja do céu que preenchia o carro. Olhou para os lados e o efeito não tinha passado, se surpreendeu ao ver como eram as reais cores das coisas, se assustou um pouco. Então é assim que as pessoas vêem?

Olhou de volta para Roier, tocou em seu cabelo, era um pouco mais escuro que o seu. Ele era tão lindo, principalmente com o laranja alcançando seu rosto. Viu as cores aos poucos irem se acinzentando e fechou os olhos forte para evitar a vontade de olhar novamente nos olhos confusos e surpresos de Roier. Ele pareceu se divertir com o que havia acontecido.

- Am I really your soulmate? (Eu sou realmente sua alma-gêmea?). - Perguntou, mas a resposta não veio, a conversa foi interrompida por Bobby e Richarlyson que acordaram. Perguntando se já haviam chegado em casa. -We're here, son. I was talking to Uncle Cellbit. (Chegamos sim, filho. Eu tava conversando com o tio Cellbit). - Olhou mais uma vez para Cellbit, que agora olhava para a janela, evitando completamente Roier, que se sentiu levemente frustrado.

- Come on son, say goodbye to Richarlyson. (Vamos filho, diga tchau pra Richarlyson). - Disse vendo Bobby fazer bico enquanto abraçava Richarlyson, ele sentiria saudades de seu parceiro de crime. Ele já se viam como irmãos, só que ninguém sabia disso ainda. -Adiós, Cellbit... Adiós Richas'. (Tchau, Cellbit... Tchau Richas'). - Ele havia esperado uma resposta de Cellbit, mas só recebeu vindo da criança, que esperava ele sair para pular para o banco do passageiro.

Saiu do carro, pegando Bobby no colo, levando ele para dentro. Já Richas' pulou para o banco da frente, olhando para o pai confuso, seu pai parecia extremamente frustado com algo, mas ele não sabia o que era. Esperou os dois entrarem para ligar o carro e dar partida e ir para casa. Olhou para Richarlyson que o chamava, desacelerando o carro para poder prestar mais atenção no garoto.

"- Você odeia o tio Roier? -" Perguntou genuinamente, por meio de sinais, Cellbit só suspirou. Saiu do caminho, eles iam comer fora hoje, e Cellbit precisava explicar isso direito para o filho. Ele não precisa ser o único a ficar confuso.

- Vamos comer fora, filho. Eu vou te explicar, mas não. Eu não odeio o Roier. - Respondeu o filho, que se remexeu feliz no banco do passageiro. Ele ia comer fora, entender o que estava acontecendo com seu pai, e passar um tempo com ele também, era tudo que ele precisava.

 Ele ia comer fora, entender o que estava acontecendo com seu pai, e passar um tempo com ele também, era tudo que ele precisava

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