Capítulo 38 - Casamento?

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Continuação do capítulo anterior - Com Kyojuro - Mansão borboleta - 8:33 da manhã

Narradora on:

  Após o nosso amado hashira das chamas sair de seu lar, ele tinha pegado um trajeto até a mansão borboleta. Como ele não tinha missão para fazer, ele aproveitou para ir visitar os seus amigos que estavam lá... Mas antes de ir para lá, ele mudou de caminho e caminhou até a pequena barraca de uma senhora que ele gostava muito, desde o dia em que ela o elogiou, Kyojuro de vez enquando ia na barraca dela e comprava certas coisinhas só para ajudá-la. (Obs: A senhora do capítulo 2)

  Uns 4 minutos depois o Kyojuro já tinha chegado na barraca da senhora, que por sinal ele nem sabia o seu nome, ele só chamava ela de "senhora". Kyojuro apoiou seus dois braços sobre a tábua de madeira, e ficou olhando para a senhora com um sorriso esbelto, a mesma estava agachada virada de costas para o Kyojuro, ela não tinha sentido a presença dele atrás de si. A senhora estava mexendo em uma das caixas de papelão, parecia conter verduras dentro, aos olhos de Kyojuro aquela cena era fofa para ele... Aquela senhora era tão fofa e simpática.

- Bom dia, senhora! - Exclamou Kyojuro. Ele estava com o ânimo nas alturas.

  A senhora tinha levado um grande susto por causa da voz alta de Kyojuro, ela soltou um grito um pouco alto e meio rouco e acabou perdendo o equilíbrio nas pernas, que consequentemente fez ela cair pra frente e cair de cara dentro da caixa, seu rosto entrou em contato com as verduras que estava dentro. Acho que o Kyojuro não sabia que o seu tom alto poderia assustar uma senhora de idade, a sorte dele foi que ela não morreu de ataque cardíaco.

  O Kyojuro ficou com sua boca semi-aberta e fez uma expressão de assustado, ele ficou preocupado com a senhora e temeu que ela poderia ter se machucado com a queda. Kyojuro rapidamente ouviu seus instintos e pulou para dentro da barraca para ajudar, ele se aproximou da senhora e se ajoelhou ao lado dela, seguidamente ele segurou firmemente nos dois ombros da senhora e inclinou seu corpo com cuidado para cima, retirando a cara dela de dentro da caixa, os cabelos brancos dela tinham ficado bagunçados.

- Senhora, tá tudo bem?? Você se machucou? Deixe-me ver o seu rosto, por favor! - Kyojuro estava super nervoso, ele estava se sentindo culpado por ter assustado ela.

  Com sua mão direita, o Kyojuro tinha segurado no queixo da senhora e virou lentamente o rosto dela para o seu lado, ele queria se certificar que o rosto dela não tinha sofrido nenhum arranhão, por sorte não tinha nenhum arranhão. Ele ficava analisando o rosto dela com um olhar triste e preocupado, não foi a sua intenção em assustá-la...

  A senhora que ainda estava tentando processar o que tinha acabado de acontecer, tinha pegado na mão de Kyojuro que estava segurando o seu queixo e distanciou o toque dele de seu queixo.

- Haha tudo bem, querido. - A senhora tinha sorrido para o Kyojuro, ela não tinha ficado brava por ele ter a assustado.

  Ela conseguia perceber que o Kyojuro estava se sentindo culpado pelo o que fez, a sua feição triste deixava evidente aos olhos dela, ela não queria que ele se sentisse culpado. Ela achava o Kyojuro um homem bom, educado, gentil e tudo que há de bom, aquela senhora ela admirava todos os hashiras... Mas... Por algum motivo, nenhum conseguia se igualar ao Kyojuro, mesmo ela não possuindo laço sanguíneo com ele, quando ela ficava próxima de Kyojuro ela sentia como se conhecesse ele há anos, como se ele fosse o seu neto. O Kyojuro fazia coisas por ela que nem o seu verdadeiro neto era capaz de fazer, o Kyojuro sempre a visitava, e isto era quando ele tinha tempo, já o seu neto tinha tempo de sobra e nunca tentava dar uma visitinha sequer pra ela.

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