Capítulo 57 - A Lua Cheia

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Continuação do capítulo anterior - 6:00 da manhã - Com Douma e Akaza

Narradora on:

  Douma tinha conseguido chegar a tempo no castelo infinito, no meio do seu trajeto ele teve certas queimaduras por conta do Sol que já estava nascendo, já o Akaza não foi afetado pelo Sol por causa que o Douma o cobriu com o seu manto, mantendo ele seguro e protegido, enquanto o próprio sofreu certos danos em seu lugar. Mas, apesar de ter sofrido queimaduras, ele logo passou a se regenerar.

  Assim que chegou no castelo infinito, ele se encaminhou diretamente para o seu templo, ainda segurando o Akaza em seus braços desmaiado. Após ter chegado em seu templo, ele foi para o seu quarto e colocou o Akaza em sua cama deitado, ajeitou a cabeça dele contra o seu travesseiro para que ele não se sentisse desconfortável e pudesse ficar em uma posição confortável. Apenas por um instante, ficou parado olhando o menor de cima e admirando aquele belo rosto adormecido em sua cama, o Akaza era super lindo até dormindo. Estendeu sua mão até o belo rosto do menor e começou a alisar suavemente e delicadamente sua bochecha, e enquanto alisava e fazia carinho, permanecia com o seu olhar sério e sem nenhum brilho nos olhos...

  Tinha parado de fazer carinho na bochecha de Akaza, com receio dele acabar despertando graças aos seus toques gelados. Rapidamente retornou ao seu real propósito, juntou os dois pulso do Akaza e os amarrou firmemente com o seu kekkijutsu de gelo, logo tinha ido até os pés dele e os juntou, congelando e amarrando igual como fez com os seus pulsos. O motivo do Douma ter deixado o Akaza totalmente preso e amarrado, é porque ele iria utilizar a sala de treinamentos do castelo infinito para duelar contra o Kyojuro, e como o Douma conhece muito bem o Akaza, ele sabe que o menor poderia ir até lá, e assim, estragando o duelo exigindo explicações ou até mesmo algo pior.

- Napolião! - Exclamou pelo seu servo que estava do lado de fora do seu quarto. Não exclamou tão alto para não acordar o menor.

  O Napolião tinha abrido a porta do quarto de Douma e entrou já fazendo reverência.

- Pois não, senhor Douma? - Napolião olhou diretamente para o Akaza, se perguntando o que estava acontecendo.

  Douma passou a caminhar até o Napolião com passos devagar, ficando bem próximo dele o encarando de cima com desdém. Napolião se sentia sufocado com aquele olhar penetrante de Douma, sentia que o seu senhor não estava de bom humor.

- Quero que você fique aqui e faça companhia para o Akaza, não quero que ele se sinta solitário assim que acordar. Se caso ele pergunte por mim, diga que eu tive que resolver certos assuntos e que em breve eu estarei de volta. Você entendeu?

- E-eu entendi, senhor. - Napolião estava super nervoso.

- Ótimo, eu agora preciso ir. Não permita que nenhum outro servo entre aqui, se você deixar outro servo entrar aqui ou se acontecer alguma coisa com o Akaza, eu mato você da maneira mais dolorosa possível. - Ameaçou Douma inclinando seu rosto para perto do de Napolião, na intenção de intimidá-lo, o que funcionava.

  O Napolião engoliu seco e se arrepiou, estava com uma grande responsabilidade em suas mãos agora.

- N-não se preocupe, senhor. E-eu irei cuidar muito bem do senhor Akaza. - Respondia suando frio.

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