"Ah, então era isso…"
Hanma questiona, olhando para aqueles olhos roxos que continuam a derramar lágrimas. Mas não são de tristeza, sim de prazer.
"..."
A bebida parecia ter afetado a mente de Kisaki porque ele nunca havia suspirado enquanto era encarado por seu desgraçado cúmplice. Naquela noite estava tudo diferente.
Hanma, por outro lado, estava gostando do novo Kisaki. Não parava de notar o rapaz lhe encarando enquanto dirigia e trocava a marcha — embora seus olhos estivessem voltados para a estrada.
Quando chegaram no apartamento de Kisaki, as carícias começaram. E, para a felicidade do drogado Hanma, Kisaki quem havia iniciado tudo isso.
O rapaz mediano tocou o seu rosto, fazendo o maior olhar intenso para os olhos que lhe encarava com tamanho desejo. Um sorriso escapou dos seus lábios vermelhos enquanto se aproximava da boca que acompanhava a sua em uma série de rodadas de bebida alcoólica.
Hanma podia jurar que havia acabado de entrar no paraíso. O rapaz loiro o beijou, deslizando suas mãos para a curvatura do pescoço de Shuji e entrelaçando os seus braços ali.
Hanma não iria perder essa oportunidade. Suas enormes mãos tatuaram a cintura do seu cúmplice, puxando e apertando para mais perto de seu corpo rígido. A sua boca dominou a de Kisaki, que apenas suspirava e grunhia contra ela.
Kisaki esfregava o seu corpo no de Hanma, enquanto suas línguas se tocavam.
"Hanma…"
Suspirou Kisaki, se afastando dos lábios sedentos por ele e voltando a beijar intensamente. Hanma não tirava o sorriso idiota dos lábios.
Afinal, já fazia algum tempo que ele esperava por isso. Esperava para ter ele.
De repente, os dois estavam na cama de Kisaki. Hanma acima do jovem, descendo os seus beijos pelo maxilar até o pescoço.
Os gemidos e suspiros de Kisaki não paravam de ecoar na cabeça de Hanma, e quando chegou ao seu pescoço, os sons aumentaram. Sua língua deslizava e seus dentes abrigava a pele bronzeada, marcando-a.
Oh, céus e como Hanma queria tanto marcar aquela pele. Marcar aquela pessoa.
As mãos medianas de Kisaki foram em direção aos fios negros de Hanma, apertando e arfando suavemente na cama imensa para somente uma pessoa. A respiração descompassada e quente do maior batia levemente contra o pescoço de Kisaki, o deixando ainda mais excitado.
A sua blusa começava a ser retirada e, quando Hanma havia se afastado, notou que o peito de Kisaki estava um pouco inchado. Comparado a de um cara, aquilo estava muito cheio.
Ele encarou o tronco nú do seu amante, observando que as suas curvas não eram de um homem, mas sim de uma mulher. Kisaki por sua vez nem sabia o que estava revelando para Hanma, a bebida havia realmente afetado muito o seu cérebro.
Mas Hanma não deixou isso estragar, ele ainda estava sedento por Kisaki. Desceu o seu tronco, deslizando suas mãos tatuadas pela cintura do jovem — que gemeu de aprovação. Suas palmas se encheram quando foram em direção aos peitos de Kisaki, apertando e aumentando gradativamente o tesão do rapaz.
A visão que Hanma estava tendo de Kisaki era uma das melhores que ele podia jurar ter visto. O seu amante se contorcia, arrastando os lençóis de sua cama enquanto buscava insistentemente tocar os braços de Hanma. Seus olhos se fechavam, trazendo poucas lágrimas de prazer. Sua boca estava entreaberta, gemendo baixo. Seu corpo tremia e suava, também estava ardendo de quente.