Agitada, mas ainda assim calma, era assim que se encontrava a manhã de Jaemin, nada muito diferente das outras. Um suspiro é ouvido ao seu lado, fazendo o garoto olhar para o dono do som emitido.
– Ah! Os dias estão tão exaustivos ultimamente! Tudo está tão igual, onde está a animação desse lugar? Sinto que irei morrer de tédio! – Donghyuck, grande amigo de Jaemin, reclama com um leve ar de frustração, no fundo, isso era apenas um drama, tudo apenas para conseguir a grande ajuda do jovem Nana para poder, pela primeira vez naquela manhã, se encontrar com seu namorado.
– Você está com certeza exagerando, Hyuck, não está tão tedioso assim. – que verdade seja dita, Jaemin se sentia semelhante a Donghyuck, o inicio da manhã sempre era muito tedioso, mas jamais admitiria isso a Donghyuck, ou o mesmo se aproveitaria para conseguir dar suas escapadas até o jovem empresário -e sócio do café-, Mark Lee.
– Não entendo como você consegue pensar isso, ah! Estou vendo que vou ficar aqui, e morrer com o tédio que me domina! – Donghyuck com certeza não desistiria fácil, Jaemin já havia percebido isso, não havia outra opção a não ser deixa-lo se encontrar com o Lee mais velho.
–Ok, ok, você pode ir ver o Mark, mas volte rápido ok? – em um tom baixo, Jaemin fala para Donghyuck, que não tarda em agradecer e correr até o jovem empresário.
Jaemin ri da animação do amigo ao sair correndo para o segundo andar do café, mas logo volta a sua atenção ao cliente que havia acabado de chegar, o qual caminha até uma mesa não tão distante do balcão, Jaemin logo não tarda em caminhar até lá, para atender o homem que ali se sentava.
– Com licença, o que irá querer? – Jaemin pergunta educadamente, olhando para o cliente, cliente aquele que sempre vinha ali.
– Um simples macchiato. – Responde o moreno, esboçando um calmo sorriso.
— Já irei lhe trazer. — Diz Jaemin, sorrindo docemente.
Alguns minutos se passam, o macchiato logo está pronto, Jaemin, então, caminha em curtos e cuidadosos passos até a mesa sete, entregando a xícara de porcelana ao cliente, que não tarda em agradecer.
— com licença, mas posso saber o nome desse lindo barista que sempre me atende? — diz educamente o cliente, encarando o jovem Na.
– Na Jaemin, senhor. — responde olhando para o homem sentado em sua frente.
– Por favor, não me chame de senhor, pareço um velho sendo chamado assim e tenho apenas vinte e poucos anos. — o moreno solta uma leve risada — me chame de Jeno.
— ok senhor, digo, Jeno. — Jaemin sorri levemente — irei me retirar, até. — diz o jovem Na logo caminhando ao caixa, vendo seu amigo o qual havia voltado dos braços de um certo jovem empresário.
— Jaemin! Já paquerando o cliente? Ok que ele é bonito e vem sempre aqui. Mas não tão bonito quanto o Mark é claro! — Donghyuck -o qual parecia uma metralhadora ambulante de palavras- dizia alegremente, olhando para o cliente que estava olhando para o balcão. — Nana! Ele tá olhando pra cá olha! Ele está tão na sua!
— Hyuck! Fala baixo! Esqueceu a vergonha na sala do Mark foi? —responde Jaemin, com o rosto já vermelho de vergonha, pois Donghyuck estava falando bem alto, e com certeza Jeno havia ouvido o que o menor falara.
— qual é Jaemin, não fique envergonhado não! O teu lindão ali não deve ter ouvido nada — sussurra Donghyuck perto de Jaemin, que olha rapidamente para a mesa onde Jeno está, vendo ele dar leves risinhos.
– tem certeza, Donghyuck? – Jaemin encara o Lee, que sorri acenando negativamente para o amigo.– aish! Vamos trabalhar, antes que você me faça passar mais alguma vergonha hoje!