Meu Irmão Mais Velho|Conclusão Em Breve |♡

Capítulo 27

     ⚠️ ATENÇÃO:

    O capítulo a seguir faz narrativa de uso de drogas e bebidas alcoólicas, portanto, estejam cientes do que será lido.

OBS: Não revisado!

     Existem momentos na vida em que nós perguntamos como podemos ser tão imprudentes e impulsos a ponto de destruir algo tão sólido, em como somos capazes de deixar se perder no tempo algo tão intenso e significativo. No entanto, para Jade Campbell, a única escolha que teve de fazer foi decidir entre ficar com Bryan e se limitar a uma vida onde seus planos e sonhos seriam apenas poeira na estante da vida, ou deixá-lo distante fisicamente. A modelo tinha ambições, desejos aos quais alimentavam sua essência, mas nunca faria daquele homem o seu passado, o oposto, Jade apostava todas as suas fichas em Bryan, o queria ao seu lado e consigo, a!bis realizando seus sonhos e caminhando lado a lado. Era uma pena que nada seria como realmente imaginou.

    Portanto,sentada naquele bar, Jade encarava seu copo em uma dose de whisky puro, tentando entender em como havia chego naquela boate e em como tudo parecia lento a seu arredor. Após horas presa em seu apartamento, se martirizando pelo fim de algo que parecia nunca ter acontecido, ou sequer deveria ser uma possibilidade, seu celular tocou em uma ligação de uma amiga sua. Nyra Rustova era uma das muitas garotas de Valenttino, mas sendo uma das poucas a se tornar amiga de Jade e recebê-la carinhosamente a equipe mas bem renomado que aquele país e outros poderiam contemplar.

      Em uma ligação ignorada, mas que se tornou uma mensagem de texto trazendo consigo um convite para terem uma noite de férias badalada, Jade ao menos cogitou negar a oferta; apenas tomou um banho relaxante, se perfumou com um de seus perfumes mais caros, se vestiu em suas roupas que exalavam luxo e vaidade,por fim, pegou uma bolsa junto das chaves de seu apartamento e carro. A balada Vip's  seria o ponto inicial para que sua mente se distraísse e ignorasse os pensamentos aterrorizantes e carregados de angústia.

     Não tinha o hábito de se embebedar, odiava a forma em como o álcool agia em seu organismo, desprezava a maneira em como alguns pessoas poderia se viciar em algo tão banal e indolor,mas que poderia as levar a miséria humana. Contudo, estando naquela situação deplorável, onde seu coração era a vitimado massacre emocional que teve de viver e passar por todos aqueles anos, Jade se deu uma alvará e permitiu-se experimentar àquilo que tanto julgam como consolo e solução para diversos problemas.

     E tendo seus dedos magros segurando o copo enquanto seus olhos analisava a forma na qual a bebida parecia ganhar ainda mais cor a medida do passar do tempo, Jade sentiu-se a lesse mais tola e desprezível que um dia poderia ser conhecida. Sofrer por amor? Algo previsível. Mas, se sentir destruída por um relacionamento que jamais seria bem vindo naquela sociedade? Algo surpreendente e que poderia ser dito como ato de rebeldia emocional, afinal, àquilo que não é aceito, não é bem vindo e tão pouco tem um lugar para lamentações.

     — Não sei a quanto tempo está encarando essa bebida, baby angel. Vira em um único gole e vamos para a pista de dança — abraçando a amiga por trás, Nyra sentiu o corpo tendo de Jade — aqui não é bem o lugar apropriado para se assemelhar a um alguém que está de luto.

      — Diga isso para os meus sentimentos e mente,Rustova — em desleixo e descaso por tudo, Jade sorriu forçado e virou a bebida.

      — Sabe que podemos encontrar uma forma de estravasar toda essa merda que está sentindo, não sabe? — se antes Jade sentia-se tensa, com a interpretação daquelas palavras, ela sentiu seus músculos rígidos e doloridos — um único comprimido pode tirar toda essa tristeza, assim com existe um pozinho mágico.