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Capítulo 2: tentando investigar e França sendo um folgado terrível e não tão insuportável.

"Certo pelo certo, fui objetivo ela falou objeto
-te amo disgraça"


Elis

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Elis

Ainda ficamos mais algumas horas na cena do crime, algo ali não fazia sentido pra mim, a arma era uma faca cara de churrasco, o que tornava o marido o principal suspeito.

Mas esse é o problema, fácil demais, óbvio demais.

Sem contar o fato de que é como se repetisse um padrão, o padrão do assassino do labirinto.

França parecia pensar o mesmo que eu, eu o encontrava pensativo, como se absorvesse todas as informações sobre o crime, nunca direi á ele mas a forma que ele consegue lidar com isso me fascina.

Fascinaria se ele fosse minimamente decente e digno de respeito, pode ser muito inteligente mas é um completo estúpido, eu? Assistente de polícia? Isso obviamente fere meu ego.

Quando voltei para a casa de carro ás 3 horas da madrugada apenas caí na cama embolada com Marjo e Rita.

E cá estou eu ás 6:30 finalizando os cachos de Marjorie para levá-la á escola.

-Tia Lis?- Diz Marjo me olhando através do espelho de sua penteadeira.

-Chore.

-Por que eu não tenho papai?- ela me questiona, ótimo, entramos em um tópico incrível pra se discutir depois de ter três horas de sono.

- E quem disse que você não tem?

- Eu não falo de getinor- diz ela de forma embolada- eu falo de um papai mesmo.

- Primeiro, é genitor que se fala meu anjo, e bem...sua mãe achou um homem bonito, você sabe, e aí eles tiveram você, mas como a sua mamãe não conhecia muito bem o seu genitor, infelizmente ela acabou se envolvendo com uma pessoa errada entendeu?

-Sim, não é que eu esteja reclamando, foi só uma perguntinha que cresceu aqui na minha cabeça- ela diz- e você e a tia Rita sempre me disseram pra contar tudo o que eu penso.

-Tudo bem meu amor- digo enquanto acabo a última mecha- agora vá pegar sua mochila que você vai pra escola comigo.

Termino um rabo de cavalo enquanto Marjorie pega sua mochila, é a segunda semana dela na nova escola desde que nos mudamos, ela está socializando bem melhor, considerando que aqui em casa somos primatas anti sociais.

Saio do quarto e encontro Marjo em frente á televisão, no noticiário.

- eu juro que eu sou inocente gente- diz o homem no vídeo- você tem que acreditar em mim eu jamais mataria a minha mulher-

Through The Labyrinth, França E O Labirinto Onde histórias criam vida. Descubra agora