★ | EM ANDAMENTO; JIKOOK's FANFICTION.
𝒫ark Jimin é um rapaz competente, confiante e seguro de si, e com apenas vinte e cinco anos já conseguiu diversas conquistas. Uma delas foi entrar como recepcionista na maior empresa de marketing da república...
Me provocar às vezes não pode ser tão bom. Devolvo na mesma moeda, e ainda pior, mas provocar Jeon Jungkook foi gratificante, ou melhor, excitante. Ver seu olhar em meu corpo, em minha tatuagem de cobra me despertou um sentimento que fazia tempos que eu não sentia, o tesão.
Estou parecendo um adolescente de catorze anos no auge de sua puberdade, e quando ele ainda me convidou para jantar, fiquei louco, eufórico. Mas, porra, esse homem está aqui pra mim, me querendo e eu igualmente. Me considero um guerreiro por não me ajoelhar em sua frente e o implorar para me beijar até os lábios ficarem dormentes.
Já faz um tempo desde o ocorrido, estou a me arrumar para o jantar. Não sei se terá pessoas conosco, ou se ficaremos sozinhos, não importa; só sei que estou perfeito para o tal evento, um verdadeiro príncipe, e olha estou sendo modesto.
Optei por colocar uma calça de alfaiataria preta — que caiu super bem em minhas coxas, bunda e quadris —, um suéter da Chanel branca puxado para o creme, e mocassins pretos também da marca de luxo. Alguns acessórios foram: um cinto da Dior com detalhes em dourado, brincos, colares e pulseiras também da mesma cor, e peguei uma bolsa preta da Chanel.
Fiz uma maquiagem leve, mas que realçou totalmente minha beleza. No cabelo, passei uma capinha e fiz uma ondinha em minha franja. Eu estava magnífico, até tirei fotos e postei no Instagram.
Quando vi que estava pronto, saí do closet pequeno que o quarto de hotel tinha. Ao sair do cômodo, observei Jeon sentado de forma despojada na cama de solteiro em que ele iria dormir, e logo em seguida, seus olhos olharam a mim. Percebi seu olhar em meu corpo, e obviamente, quis provocar, mas foi sem sucesso, Jungkook fez isso primeiro!
Ele me olhou de cima a baixo, mordendo seus lábios de forma 'discreta' e levantou-se, olhando para mim. Meu chefe era de forma considerável bem mais alto que eu, tive que levantar minha cabeça para devolver o olhar, coisa que não tive sucesso — novamente — em fazer.
— Já podemos ir então? — Sua voz ficou mais grossa e rouca naquele momento, seus olhos ficaram intimidantes. Engoli seco, e franzi o cenho, logo em seguida, assentindo. Toda a marra que eu tinha á minutos atrás foi embora com essas pequenas ações, que merda.
O maior andou até a porta abrindo-a para mim, passei por ela ficando no meio do corredor para o esperar. Não demorou para que já estivéssemos no elevador com um silêncio ensurdecedor e desconfortável cobrindo a caixa de metal.
