fifty-three

1K 105 40
                                    

– PORRA, AMÉLIA, ENCONTRARAM SEU PAI! - Billie disse quando uma notificação chegou em seu celular. Ela pulou da poltrona assim como eu.

– QUE? ELE 'TÁ BEM? - Perguntei eufórica tentando ver o celular de Billie.

– Ele.. ele ta vivo. Eu vou buscar ele agora! - Ela disse se direcionando a porta do escritório.

– Não foi você quem disse que era arriscado? Manda algum segurança ou motorista ir, Billie. Você não tem certeza, pode ser furada. - Eu disse e ela finalmente parou para me ouvir. Ela pensou por alguns minutos até finalmente bufar e se virar para mim.

– Certo, certo! Você tem razão. Eu vou mandar alguém ir em meu lugar. - Ela disse e eu assenti sorrindo. Andei em passos rápidos até Billie e nós caminhamos juntas para fora do escritório. Ao sairmos demos de cara com Brandon.

– Vai lá, eu dou o remédio a Addie. - Billie lançou um olhar mortal para Brandon, que engoliu a seco. A menina deixou um selinho em meus lábios e passou por Brandon esbarrando bruscamente contra seu ombro, nitidamente foi proposital, mas foi Brandon quem se desculpou.
– Pode me dar o remédio. - Eu disse de forma rígida e seca. Só de olhar para ele já me dava enjôo.
A vontade que eu tinha era de torturar Brandon até sua morte.
O menino me entregou o remédio e eu o peguei de forma bruta, me virando e seguindo para o quarto onde Adelaide dormia.

Entrei no quarto encontrando com a pequena garotinha dormindo, sorri para a cena.
Senti alguém me agarrar por trás e levantar meu pescoço, uma lâmina gelada estava contra minha pele.

– Oh, querida Amélia! Como é bom revê-la. - Uma voz baixa disse de forma calma e doce. A voz bem conhecida por mim ecoou em meus ouvidos.

– O que é que você quer? Como entrou aqui? - Eu perguntei sem me mover, ainda com a faca em meu pescoço.

– Que forma mais mal educada de me cumprimentar, lindinha. Mas se está mesmo curiosa, eu a responderei com outra pergunta; Vocês juraram mesmo que Brandon não trairia vocês? - Uma risada irritante foi dada. Ainda com a faca em meu pescoço, eu precisava pensar. Deixei a bolsa com o remédio cair de minhas mãos, em seguida dei uma cotovelada na pessoa atrás de mim, assim que sentiu, fui solta e a faca caiu de sua mão, eu ligeiramente me abaixei e peguei, agora deixando a pessoa que a minutos me ameaçava contra a parede e agora com a faca em seu pescoço.

– Oh, querida Molly, que prazer revê-la! E prazer maior em mata-lá.. mas não aqui. - Enrolei os cabelos loiros em minha mão e a levei arrastada até o escritório de Billie, ainda com a faca na mão, mas agora contra o rosto de Molly.
– Sabe, Molly.. - Enfatizei o nome da loira. – A tempos eu aguardo por esse momento. - Eu disse enquanto amarrava ela em uma cadeira de madeira que havia ali. A garota não falava absolutamente nada. – Eu deveria agradecer o Brandon por trazê-la aqui, ou Patrick por mandá-la sabendo que é uma loira tonta que não faz porra nenhuma direito? - Eu dei risada e a garota travou seu maxilar, assim que notei dei um tapa forte na cara dela. – Foi assim que a... como é mesmo? Ah! “Bibi” fez quando estava te fodendo? - Agora foi a garota quem gargalhou.

– Foi quase assim, ela tinha mais força.. e tesão. - Acertei um soco bem no nariz da garota, que imediatamente sangrou. Ela abriu um sorriso vitorioso com sangue escorrendo e sujando sua boca e dentes.

– A diferença entre eu e você, é que você precisava dopar Billie para que ela transasse com você, comigo ela transa por vontade própria. Por puro prazer.. - Eu disse debochando da menina a minha frente, que mais uma vez travou seu maxilar. – Espera que eu já volto, Mollyzinha. - Eu disse a menina me olhou confusa, antes de eu acerta-la na cabeça fazendo com que ela desmaiasse. – Pelo menos ser sequestrada por Billie me serviu de alguma coisa. - Eu disse dando de ombros enquanto olhava a menina desmaiada, eu apenas sai deixando-a la, mas claro que eu tranquei a porta.

Devil is Woman. - Billie Eilish | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora