Capítulo 6 - Liberdade?

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Suspirei audivelmente quando a porta atrás de mim se fechou pelo vento forte, dei um passo a frente, sentindo o vento soprar meu rosto, Respirava repetidas vezes, tentando fazer minha respiração voltar ao normal, o cheiro agradável das árvores ao lado me ajudaram.

É, Talvez eu tenha ficado um pouco nervoso só de pensar na hipótese de ver meu rosto em mais sites.

— A combinação das vozes foi tanta que parece que deixou a música melhor. — escutei alguém dizer, porém não soube quem foi.

— Eu concordo, mas não posso ser o novo integrante.

Tom revira os olhos.

— Não é como se eu não quisesse, eu realmente não posso.

— Não liga pra ele. — bill, do meu lado, disse enquanto abraçava minha cintura.

Pela primeira vez, tive controle de meus lábios quando os curvei lentamente num sorriso.

— O que acham de chamar umas garotas pra gente ficar na piscina? — tom propõe, o que me fez olhar em sua direção.

— Só não se esqueça que a nossa mãe pode nos visitar a qualquer momento.

Tom deu de ombros e então entramos na van, me sentei ao lado de Bill novamente, e desta vez, ele que apoiou sua cabeça em meu ombro.

Bill tira o celular do bolso e ergue até ele, e antes de tirar as fotos, ele me pergunta se poderia tirar comigo, que logo, concordei.

Quando Bill parou de tirar foto, levou seu celular até perto de si, onde rolava os dedos na tela voltando nas fotos, revirando os olhos logo depois.

Eu ri quando ele me olhou e resmungou:.
— Que saco, você fica bonito até distraído.

— Imagina, deixa eu ver. — balancei a cabeça, e quando o garoto me entregou o celular, apenas notei para ele, sentindo meus lábios se curvarem num sorriso sincero.

— Você também ficou. — pigarreio.

— Olha pra você. — bill coloca seu dedo em cima de seu rosto, me fazendo olhar para mim na foto, e realmente, estava bem.

Mas ainda sim, ele estava bem também.

— Alguém já te falou que você é muito gentil? — brinquei, devolvendo o celular para ele.

— Estou sendo sincero.

Quando bill leva o celular ao bolso novamente, me xinguei mentalmente por ter notado só agora que ele havia feito suas unhas, a ponta delas estavam pintadas de branco, enquanto o restante de preto.

— Eu adorei a sua unha.

— Muito obrigado. — nem precisei olha-lo para saber que ele tinha um sorriso no rosto.

— Tom, tem bebida em casa?

— Claro que tem.

— Tem certeza?

— Se eu to falando. — quando tom termina, Bill se ajeita no banco com um suspiro.

Num desvio meu, começo a observar o garoto do meu lado, meus olhos foram atraídos pelos colares em seu pescoço, especialmente um com uma caveira, Quando finalmente levantei o olhar para seu rosto, encontrei seus olhos fixos nos meus, em um silêncio que parecia falar mais do que mil palavras, mesmo não sabendo decifrar qualquer uma delas.

O canto de meu lábio se moveu quando eu disse:
— Sem maldade, você é muito bonito.

Um sorriso tímido surgiu no rosto de Bill, tenho que assumir, ele envergonhado acabou comigo.

Your Eyes Misled Me ☆ Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora