Capítulo 11 - Amores burros

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Acordei com alguém me chacoalhando, ao abrir um dos olhos e ver a imagem embaçada de Angelina, me virei, a fim de dormir mais.

— Aí, você não vai se arrumar? — ao escutar certas palavras, me viro com o cenho franzido.

— Hein?

— Você disse que iria pra festa.

Resmunguei, e então me levantei da cama, abrindo os olhos aos poucos.

Antes que eu pudesse perguntar, lina foi mais rápida:
— Eu já fui ver a mãe, ela tava dormindo, mas está bem.

Ao sentir meus músculos ficarem tensos, perguntei:
— Por que não me chamou?

— Você não dormia a dias.

— Não importa. — reviro os olhos, saindo do quarto do Bill, ela logo atrás de mim.

— E por que você dormiu no quarto do Bill?

— Queria transar, aí Angelina, sei lá. — respondi em desdém, inclinando minimamente o corpo para pegar minha blusa.

Quando não escutei mais nada vindo da garota, me virei e a respondi:
— Ele não conseguia dormir.

— Claro.

— Cadê ele, afinal? — limpo a garganta, sentindo uma pontada na cabeça.

— Já tá se arrumando.

— E tá na hora? — fecho os olhos, rodando os ombros.

— Não, a festa é daqui uma hora.

Sem dizer mais nada, saio do quarto. Encontrando o tom andando pelos corredores com peças de roupas em mãos, com um toque de mão, nos cumprimentamos.

Ao entrar num banheiro, me aconchego sob o calor reconfortante do chuveiro. Deixei a água morna escorrer pelo meu corpo, relaxando cada músculo tenso. Enquanto o vapor envolvia o espaço, eu fechei os olhos, respirando calmamente.

Quando terminei de lavar o cabelo, desliguei o chuveiro e envolvi-me em uma toalha, absorvendo a umidade da minha pele.

Quando me visto, eu saio do banheiro e volto pro quarto. Foi então que percebi uma voz indistinta vindo do quarto ao lado:
"Escolhe qualquer um, eu não me importo."

Não demorou muito para que eu escutasse a porta abrir.

— Meu irmão é um sem coração. — bill resmunga no momento em que fecha a porta, abrindo um sorriso, ele continua. — Qual você prefere?

Me aproximei para que pudesse ver com mais clareza, Bill apontava para os seus olhos.

E então tive uma desculpa para olhá-los sem parecer estranho, nunca tinha prestado tanta atenção neles, e me arrependo.

Um dos olhos estava com uma sombra preta mais esfumado, enquanto o outro..

Minhas pupilas estavam dilatadas, eu tive certeza; Seus olhos possuíam um brilho diferente, ou sempre esteve ali e só agora reparei, mas tinha.

Algo em seus olhos me prendeu, mordia a língua tentando afastar os pensamentos, mas era inútil. Meu olhar vagava de um lado para outro, sem conseguir escolher qual dos seus olhos focar, pois eram simplesmente irresistíveis, era impossível focar em apenas um.

Eu acho que são os olhos mais lindos que eu já vi.

Quando seus olhos se fecharam num sorriso, senti como se borboletas do caralho fizessem uma festa em meu estômago.

— O do olho direito. — desvio o olhar, comprimindo os lábios.

— Obrigado!

Quando escuto a porta fechar outra vez, solto o ar que havia prendido, levando minha mão até meu peito.

Your Eyes Misled Me ☆ Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora