Capítulo 18 - idiota.

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O Bill ficou quieto por um segundo, Como se pensasse em algo.

Eu estava sentado ao lado de Tom, como da primeira vez. Bill até poderia se enfiar no meio de nós, mas no final ia acabar sentando no colo de um de qualquer jeito.

— No meu colo você não senta não. — tom confirmou.

Bill fez uma careta, e antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, eu me adianto:
— Bill, Eu não vou nem tocar em você.

Reparei que ele fechou os olhos por um segundo, e evitou o máximo o contato visual. Ele resmungou, mas por fim se sentou no meu colo.

Que saudade desse perfume.

Mal vejo a hora dele sentar outra vez no meu colo, e olha que ele ainda nem saiu.

— Por que vocês não foram com a van naquele ensaio? — perguntei, numa tentativa de me distrair.

Porra, o que o bill tem para as calças dele sempre ficarem dessa maneira nele?

Precisava mesmo cair tão bem…?

— Boa pergunta, o tom que pegou o primeiro carro que viu pela frente. — gustav respondeu.

— Eu manjo de carro, Ter pego o carro foi uma escolha inteligente.

— Se você estivesse acordado, talvez. — foi a vez de georg dizer.

— De quem era o carro afinal?

Por que ele precisava se inclinar dessa maneira em cima de mim? Que maldade, Bill.

— Da mãe. — tom murmurou, olhando pra janela.

Antes que eu pudesse perguntar, uma voz conhecida soou mais rápido, não soube dizer quem foi, pois estava distraído:
— Ela sabe?

— Nunca.

— Ela te mataria, ela ama aquele carro. — bill finalmente disse alguma coisa, o que me faz parar de encarar suas costas.

Percebi que o tom estava muito quieto, e ao virar o meu rosto para vê-lo, vi um sorriso em seu rosto, aquele sorriso. Eu respirei fundo, esperando pelo pior. Mas por minha sorte, quando o tom abriu a boca pra falar besteira, a van parou, e o motorista avisou que tínhamos chegado, então descemos da van.

Era o mesmo lugar de antes, contudo, garotas diferentes levaram a gente desta vez.

Depois de alguns minutos apareceram algumas pessoas, que auxiliaram a gente no ensaio, e falaram algumas coisas do show também. Nem sei quantas músicas ensaiamos, mas ficaram todas boas. A minha voz e a do Bill realmente combinam muito, era algo muito bom de ouvir, o que serviu de calmante para o meu corpo.

Ele podia estar bravo comigo, mas quando cantamos, parece que tudo, tudo ao nosso redor desaparece e só resta eu e a voz dele. É algo incrível.

Ao finalizar o ensaio, eu voltei pra casa, e vi minha irmã sentada no sofá da sala, e quando me viu, sorriu.

— Tudo bem, linda?

— Estou feliz, a mãe está melhorando. — ela arruma a postura.

Eu suspirei audivelmente ao acender a luz da sala:
— Que ótimo!

— Queria poder ver ela, mas o show é daqui a pouco. — meu sorriso desapareceu ao lembrar.

— Não tem problema, amanhã você vai. — ela balançou a cabeça bem de leve, abaixando o volume da tv. — Espera, o show é hoje? — ela olha pra mim, as sobrancelhas levemente erguidas.

— Dá pra acreditar? Poucas pessoas que não vai ser. Puta que pariu.

Ela arregalou os olhos, dando um gritinho.

Your Eyes Misled Me ☆ Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora