Capítulo 22 - Silêncio alto

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Conforme caminhava sem pressa para a casa dos kaulitz, fiquei pensativo sobre mais cedo;
Havia ido ver minha mãe, ela me conhece como ninguém, então notou que eu não estava bem, mas claro, não falei nada pra ela sobre a mensagem. Até porque, não era Luke.

Ao tocar a campainha, ninguém atende. E quando tento a maçaneta, a porta abre, e então adentro na casa.

Meu cenho crispou ao avistar tom sentado no sofá da sala, eu não enxergava seu rosto, mas mesmo de costas eu pude sentir seu mau humor.

— Tava te esperando, mano. — ao escutar sua voz, minhas costas ficam rígidas.

— O que foi? — pergunto no momento em que o vi se levantar do sofá e se virar, seus olhos tão duros que me fizeram engolir em seco.

— Como você pode? — ele caminha em passos lentos na minha direção, seus punhos cerrados.

— Do que você tá falando?

No momento em que o questiono, sou respondido pelos seus olhos, e por sua fala:
— Seu desgraçado!

Num movimento ligeiro, o braço do tom me pressiona na porta ao mesmo tempo que seus olhos me fuzilam. A porta atrás de mim estralou no momento em que me conectei completamente com ela.

— Eu acreditei em você! — tom admitiu, seu tom de voz por um segundo se tornou trêmulo.

Fechei meus olhos quando seu braço pressionou-me com ainda mais força. Me mantive sereno, levantei minhas mãos em rendimento. Estava pronto para apanhar sem revidar até que eu finalmente juntei as peças.

O celular, a porra das mensagens.

— Tom, solta ele! — escutei a voz do Bill logo atrás do irmão, eu não quis olhar.

— Não, tudo bem.

Com a mesma dificuldade de falar, tirei meu celular do bolso e entreguei pro tom, que o pega com a mão livre, senti o local onde seu braço estava começando a arder.

— Você parou de ler em que parte? — pergunto para o Bill, vendo-o se aproximar.

— Que porra é essa? — o aperto do tom se afrouxa e eu pude respirar.

— Eu também queria saber, recebo esse tipo de mensagem faz tempo. — massageio minha garganta.

— Por que nunca bloqueou ele? — tom arqueou uma das sobrancelhas.

— Acha que eu não fiz isso?

— Você já chegou a ler? — foi a vez de Bill perguntar.

— Não, a única coisa que eu vi foi uma foto minha voltando da festa. Nem sei o nome dessas pessoas.

Com minha fala, eles se entreolharam:
— É a mesma pessoa.

Antes que eu pudesse perguntar, tom parece captar e se adianta:
— É um garoto.

— Por que você nunca me falou isso? Isso é perigoso.

— Você não estava falando comigo. — o respondi.

— Preciso ir ao bar onde eu trabalhava. — mudo o tom. — Eu preciso falar com uma amiga e entregar alguns papéis. — explico, vendo ambos olhando pra mim.

— Eu vou com você. — a voz do tom soou convicta, capaz de que ninguém iria o fazer mudar de ideia.

— Vai ver você tá mentindo, né? — pela expressão do tom, Bill o repreendeu, mas ele pareceu não se importar.

Eu quis xingar alguém, mas não fiz.

— Tá, o Bill vai junto se ele quiser.

Bill hesitou antes de concordar, mas não negou.

Your Eyes Misled Me ☆ Bill Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora