𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒂𝒅𝒐 𝑨𝑶 𝑹𝒆𝒊 {𝑴𝒊𝒏𝑺𝒖𝒏𝒈 𝑨𝒃𝒐}

CAPÍTULO 19

Boa leitura<3

— eu quero me desculpar pelo forma que te tratei, sei que parece meio estranho isso derepente, Mais eu só não sei como agir ... — Hae-woo olhava em direção ao ômega tentando encará-lo.

— Hum.. não te perdoo. — han disse de braço cruzados novamente a revirar os olhos, oque ela esperava. A forma que ela soou palavras sujas ao ômega valiam muito para suas inseguranças.

— oque  ? Oras.. tá querendo de mais jisung — ela disse entre dentes levando han a levantar a sombrancelha em desentendimento.

— Bom... isso é meio pessoal, portanto não irei me entrar — Lee ficou atrás do corpo do ômega o cuidando e protegendo caso, novamente outro ataque ocorra.

Han jisung não gostaria de permacer uma vida ao lado de Hae-woo sabendo que a ômega poderia colocar veneno em sua comida pelo mal entendido. Por isso, soltou um suspiro longo e pesado enquanto dava um abraço na mais velha.

— tudo bem, mais ainda não te perdoei. — saiu de perto sendo seguido por Lee Minho ao seu lado. O alfa voltou com uma mania estranhamente agradável em sempre, não importava a ocasião,  seus dedos se mantinham entrelaçados.

— dê um tempo para ele vai,  você disse coisas horrível e ainda o machucou. — Hwang a lembrou.

— certo..  Aquele filhote de cruzcredo — resmungou a mesma.

Hwang riu por alguns segundos negando fortemente a interação entre ambos. Aquilo não passava de um ciúme besta da ômega pelo filho. Ah... Hae-woo era um ômega tão compreensiva e boa para as pessoas que Hwang se negaria a acreditar que toda aquela reação fosse realmente genuína.

— lee.. me desculpa por ser assim com sua mãe. Mais eu não suporto esse jeito que ela me vê.— soltou adentrando ao próprio quarto.

Lee mirava seus olhos para o menor em entendimento, Han estava certo, não deveria suportar aquilo se não estava se sentindo confortável.  E admitia que gostava que Han fosse sincero. Desta forma conseguia compreender sua forma de pensar e oque era agradável para o mesmo se sentir seguro.

— se meu ômega não se sente confortável o mínimo que posso fazer é apoiá-lo para que se sinta melhor.

Minho segurou novamente as mãos de Han enquanto deixava um pequeno carinho na mesma. O seu aroma caramelizado estava por todo cômodo do ômega. Sua presença ali já estava marcada como gostaria, ainda sim, Han não se acostumava com aquilo.

— esse sentimento e tão estranho — começou han atraindo a atenção do alfa.

— que sentimento? — lee mostrou confusão em suas palavras.

— não entendo, como eu aceitei me casar com alguém assim ? Parece que foi meu subconsciente agindo...

— estas dizendo que não quer se casar? — Minho deixou o aperto em suas mãos mostrando que aquilo estava afetando o mais velho.

— Hum...  — abaixou a cabeça após concordar — eu não quero. Mais também sinto que deveria..

— faltam seis dias para o casamento, a sucessão de qualquer forma irá mudar para mim... — apertou os próprios lábios — tente repensar em suas decisões..

Lee se levantou um pouco frustrado indo até a porta. Todavia han adentrou a sua frente o impedindo de continuar.

— Eu quero me casar !! Disso eu tenho certeza !

— eu não estou te entendendo príncipe.. — Confessou ainda mais frustrado. Han nem sempre era tão difícil de se entender, na verdade era super fácil pela sinceridade, por mais confuso que fosse, jisung diante daquele assunto se sentia perdido em meio às estradas.

— eu não consigo explicar oque estou sentindo.. no começo o casamento foi como uma opção para que eu não recebesse todo aquele ódio por ser albino... mais agora.. — bufou irritado batendo os pés,  Lee acabou por sorrir.

— estas a dizer que agora estás realmente apaixonado por mim ? — levantou a sombrancelha procurando o entender.

— Parece que já nos conhecemos...  sinto que a forma que aceitei o casamento foi mais por instinto.. por favor não me acha um doido por pensar isso — Han encarou o alfa esperando que o mesmo falasse alguma coisa. Porém um enorme silêncio foi convocado naquele quarto.

— acho que isso tem haver com isso — lee prendeu han na porta rapidamente antes que o ômega pudesse fugir. O mesmo colocou seu corpo sobre o do menor para que pudesse usar como um escudo.

As mãos do alfa se fixaram na madeira a impedindo de se abrir. Com as mãos ao lado do rosto do ômega, Lee se aproximou sentindo rapidamente a respiração do outro a sua frente.

Uma corrente elétrica subiu por ambos corpos se transformando em uma grande tensão entre eles.

Os lábios de Minho antes direcionado a seus lábios foi para o pescoço do menor, Han se asustou imaginando que o toque seria em seus lábios.

— Han... já nos conhecemos... a muito tempo.

— do que está falando Lee ? — o alfa subiu o olhar para encarar as íris do ômega. Foi quando aquelas mesmas cores tomou a tonalidade  de seus olhos. Como a aurora boreal transmitindo uma grande luz de desejo entre eles.

— você irá descobrir.. se eu fui capaz você também será!.

Minho voltou sua atenção para a pele branca do ômega subindo ali sua língua pela epiderme de jisung. Sugando aquela carne como se necessitasse mesmo de consumir aquela pele quente.

Han soltou um suspiro jogando a cabeça um pouco para trás enquanto o alfa o comandava pelos passos.

Minho com calma colocou o corpo de Han sobre a cama logo subindo no mesmo.

— Vou tentar passar minhas memórias para você — han sentiu os lábios quente e úmidos do alfa atacá-lo com força em um beijo muito desejado.

Jisung não era um adolecente e sim um adulto que já entendia muito bem oque estava a acontecer, e por isso , deixou-se levar junto ao alfa.

Seus lábios trocavam de posições a cada aperto que o alda dava em sua cintura.

— como vai fazer isso ? — perguntou han se separando daquele beijo sedento.

Lee deixou amostra seus caninos para o ômega que engoliu em seco rapidamente.

— tens medo ? — o aroma de lótus se intensificou com sentimentos sensíveis e medo vidente.

— Tenho medo.. medo de não gostar dessas lembranças..

— por isso terei de garantir que irá continuar ao meu lado..

Han parou para pensar enquanto sentia lee deslizar sua língua em suas lábios e descendo até a clavícula do mesmo. Totalmente arrepiado pela nova sensação em seu corpo.

Lee apertou sua cintura dando um aviso que não demoraria a devorá-lo naquela cama. Minho sentia e ouvia cada batimento do Lúpus abaixo de si.

Os olhos de Han se mesclava aos verdes e azuis enquanto ao do alfa se misturava o vermelho ao verde.

Como uma ligação de que suas almas estivesse destinadas a estarem unidas independente de seus passados.

— sou destinado a estar ao lado de Lee Minho.

Han proferiu sentindo lee morder fortemente uma parte de sua pele, perfurando o tecido de sua epiderme com os próprios dentes. Aquela dor era gigantesca levando jisung a apertar os ombros largos de Lee fortemente com suas unhas.

— l-lee.. tá d-doendo .. — jisung perdia as forças a cada vez que as presas do alfa adentrava fortemente em sua pele. Sentindo que a mesma ia mais funda a cada aperto que era dado.

Foi quando han já não se sentia tão acordado para presenciar aquela dor pela perda de forças em sua consciência.