Capítulo 10

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Abro a porta mas não encontro ninguém, então sem permissão e sem perceber estava reparando em tudo no quarto. Era dividido em dois e era nítido que o lado mais fofo era do César, ando pelo quarto mas me parece errado mexer ou ficar aqui sem ninguém da a casa então volto para onde eu estava mas me viro outra vez, César passou muito tempo aqui e eu nem pude ajudá-lo por que estava obcecada em fica com aninha mãe.

- você viu minha camiseta ver... - Sinto o rosto queimar e o pânico vindo, eu me assustei então dei um passo à frente e um salto. Me viro devagar para a porta e lá está meu pesadelo - Ah foi mal eu achei que o César estaria aqui não você - Eu acabo olhando demais e ele está sem camisa e enxugando seu cabelo com a toalha, então sinto as maldita borboletas que senti no carro com ele depois do casamento da Luísa.

- Há, está tudo bem, eu vim atrás dele mas já estou de saída - Passo por ele entre um espaço pequeno entre aporta e ele, mas ele segura meu braço, então eu o olho - O que foi dessa vez? - Digo sem importância para não transparecer que goste do seu toque.
- Ainda me deve - Droga eu suspirei alto com a sua mão subindo para meu ombro e ele parece ter gostado.
- Vou falar com ela hoje, se tudo der certo vá até a varanda dela e descubra - Ele então me solta e fica mais aliviado e eu de certa forma também, então saio do quarto e vou atrás do César, vasculho tudo e encontro ele na cozinha.
- Ufa finalmente te achei amigo - Digo indo até ele e o abraço que retribui e sorri quando me solta.
- Você foi a última pessoa que eu imaginei vir me visitar, mas adorei que veio - Sorrio para ele e ele me guia de volta ao quarto.
- Eu estou precisando de amigos - Digo entrando no quarto e Fabrício já não está mais lá.
- Bom, aqui estamos, senta aí vamos jogar conversa fora - Sento em sua casa, assim espero e conto tudo o que venho planejando pensando e o que minha mãe sugeriu hoje e ele me conta tudo que ele vem passando e o quão se aventurou na minha ausência, e minha mãe tem razão eu não vivo direito ou não como outras pessoas.

- Sinto muito pela Anita, ela não pensa muito as vezes e acaba fazendo as coisas na boa intenção, mas de forma errada - Ele concorda com a cabeça e ouvimos a porta bater e Anita aparece acompanhada de Henrique e Carol.
- Anita tem uma coisa a dizer - Ela se coloca na frente de todos, meio tímida.
- Sinto muito , eu falo sem pensar e muitas vezes na hora errada, eu só queria ajudar mas fiz de forma errada e vou tentar parar de me intrometer na vida dos meus amigos, eu prometo tentar - Vejo um sorriso de canto na boca de César mas ele não deixa que ela ganhe tão fácil assim e volta a ficar sério.
- Obriga pela desculpa e sinceridade, mas o Leo não quer mais conversar comigo, e eu sinto falta dele
- Então vamos lá falar com ele - Henrique sugere que é uma ótima ideia, mas só se César concordar.
- Anita, se formos quero que só se explique, não fale mais nada - Ela fica meio brava mas concorda.
- Tá bom, vou ficar quieta, prometo - Ela bufa e saímos do quarto fui a última a sair já que estava sentada na cama junto a César mas ele foi o primeiro a pular da cama e ir pra fora.

Quando saio do quarto fecho a porta e me sinto excluída nisso tudo por que quis ficar com a minha mãe em casa e não fui viver como ela queria, será que fiz ela se sentir assim antes também? Quando saio dos meus pensamentos, bato de frente com algo e me seguro nisso para na cair.

- - Quando consigo me equilibrar e com ajuda da pessoa que bateu em mim.
- Você vive no mundo da lua né - Fabrício diz e eu olho para seu rosto que tem ali um sorriso. - Não podemos nos encontrar muito assim, seu irmão me mataria se você caísse né - Ele me alfineta.
- Licença - consigo sair e mas ele logo vem atrás.
- Você sabia que eles já foram, né? não notaram que você não estava junto - Quando chego do lado de fora eles realmente já se foram.
- Por favor, Fabrício,não estou no clima de trocar alfinete com você hoje - Ele fica impressionado com o que eu digo.
- Isso é novo e estranho
- É talvez mais não importa, espero não te ver mais por hoje - Dito isso, saio andando para casa, e melhor eu não estar lá com eles estando tão emotiva assim.
- Pedro tá vindo aí espera ele, toma um sorvete - Ele corre até me alcançar.
- Não valeu, eu acho que preciso da companhia específica agora - Eu paro e olho para ele e suspiro. - Só, volta pra casa tá eu sei me virar e não tem como se perder nessa cidade, até mais Fabrício - Tento sair mas ele segura minha mão e me faz olhar pra ele.
- Bom não sou essa pessoa específica mas não posso te deixar sair daqui sozinha desde jeito então deixa eu te acompanhar até sua casa, ou quem sabe até a casa da Luísa - Ele sorri mas eu apenas vejo o quão manipulador ele pode ser.
- Casa da Luísa, certo, você realmente não tem jeito - Me solto de sua mão e começo a andar.
- Liv eu tava brincando - Não volto e nem paro para olhar e nem sei se ele vem atrás.

Meu Passado/ Fabrício AzevedoOnde histórias criam vida. Descubra agora