GUI NOBRE, acampamento

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Lívia

Estávamos em um sítio, os meninos chamaram de sítio dos caçadores de lenda 2.0, era o primeiro acampamento que eu participava por completo. No último estive lá um dia só, nem dormi. Foi só pra ajudar o Gui a gravar um vídeo. E é o primeiro também que eu estava como ficante de um deles.


Estávamos eu, Paulinha, Dri, o Nan e mais a esposa do Virgílio, dono do sítio, se eu não me engano. Os meninos estavam em algum lugar gravando vídeo e o tempo não estava dos melhores. Estava escuro e as árvores no local deixavam mais ainda.

- Gente, será que chove?

- Acho que não Dri. Parece que só é uma ameaça.

- Normalmente pra cá é assim. O tempo fecha, mas o máximo que dá é uma ventania fraca. - Luana explica.

- Tomara. Onde os meninos foram? - Paulinha pergunta pro Nan.

- Foram gravar um desafio do Renato aí pra cima. - Fala e concordamos. Olho as horas no telefone do Gui, já eram quase cinco horas, minha barriga que tinha se alimentado as onze já estava gritando por comida. Levanto e vou até o fogão, pego um pão e coloco o molho de cachorro quente perfeito que a Dri tinha feito.

Quando eu fui abrir a geladeira pra pegar uma das cocas do Guilherme, só vi um clarão seguido de um estouro e logo as luzes se apagaram. Parecia cena de filme, logo que as luzes apagaram uma bomba d'água caiu. Ajudei elas a guardarem mais pra dentro da área coberta as coisas que não poderiam molhar. Os raios eram muitos, caiam longe, mas poderiam cair pertinho. Nós que não arriscariamos ficar na chuva. As barracas depois nós pegávamos.

- Meu Deus! Abençoa e livra esse meninos dos raios, senhor. - Dri pede.

- Espero que eles tenham se escondido em algum lugar.

- A capota do audi tá fechada Lili?

- Tá sim, acho que a câmera dele tá lá. - Na hora deu um estalo na minha mente. A câmera não tava no carro, tava na nossa barraca. - Ferrou! Me da um casaco, rápido! - Largo o pão e a coca na mesa e ponho o capuz do meu casaco.

Paulinha me joga um casaco que eu julgo ser do Renan, por já ter visto ele usando algumas vezes.

- Que foi Lívia? - Dri pergunta assustada enquanto eu corro na chuva.

- A câmera do Gui tá na barraca. - Grito e acho a barraca no meio das outras. Abro e pego a câmera enrolando no casaco, pego também o meu carregador que tava ali jogado. Corro de volta pra parte coberta.

- Molhou? - Paulinha pergunta.

- Não sei. - Respiro fundo tentando recuperar o ar e entrego a câmera pra ela.

Molhou um pouco, mas não o suficiente pra estragar. Graças a Deus. O valor dessa câmera deve tá quase o meu rim.

- Esses meninos largam as câmeras em qualquer lugar, nunca vi.

•••

- Eai minha gatinha linda. - Guilherme chega beijando minha cabeça e sentando do meu lado.

- Oi amor. Como foi o vídeo lá? - Deito a cabeça no ombro dele.

- Foi maneiro demais. Só tivemos que nos esconder da tempestade. - Faz carinho na minha cintura. - Como foi aqui? Vi que tem barraca lá na entrada por causa do vento.

- Foi cena de filme. Foi um clarão e um trovão e logo aquela chuvarada caiu. Colocamos tudo de mais valioso pra dentro. - Sorrio vendo que ele me encarava atento. - Aí vida, me perguntaram se seu carro tava fechado, eu disse que sim por a câmera tava lá dentro. - Falo e ele arregala os olhos.

- Mas ela ta na barraca. Meu Deus! Deve tá toda molhada e pifada já. - Tenta levantar mas eu o puxo de volta.

- Eu lembrei que tava lá. Catei com a Paulinha um casaco e corri na chuva pra buscar ela. Tá lá com as outras câmeras agora, molhou bem pouco, a Paulinha olhou e ela tá toda certinha.

- Caralho amor. Você é foda. Por isso que eu ainda vou casar com você. - Ele segura meu rosto e enche ele de beijinhos.

- Eca! Vocês dois são muito grudentos. - Renato grita.

- Isso é inveja porque você é o único solteiro da família.

- Tá falando de não ser solteiro, de casar, mas que eu saiba não teve pedido nenhum.

- Eu pedi no off.

- Mas não botou aliança no dedo dela.

- Cuidado em Gui, daqui a pouco ela bota o dedo na aliança de outro. - Boquinha brinca tirando um "La ele" de uma galera.

- O anel é o de menos. Já somos namorados a um tempo já, você é oficialmente meu cunhado Renato.

- Que nojeira braba.

•••

Pensei num pedido aqui...

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