.A gente nunca sabe quando o amor vai...
Reagir, o nosso corpo, o nosso psicológico.Mas aqui eu trago minha experiência a vocês.
Terça de tarde...
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Amber Freeman
11.01.2019
— Tarinhaaa, linda do meu coraçãoooo - entro na sala chamando atenção.— que susto praga - se vira com a mão no peito e uma cara de espanto.
Caralho, que mulher linda
— o que você quer ? - pergunta desconfiada.
— você sabe, sua mãe e sua irmã não estão em casa e elas não vão querer deixar a bebezinha sozinha de novo - falo e me sento na poltrona ao lado.
— não!, definitivamente não! - ela balança a cabeça com uma certa velocidade.
— por favor Tara, meus pais não estão em casa e eu já coloquei a comida para o Chad - Tara me olhou torto pelo nome dado ao meu pitbull.
Ela nunca concordou com esse nome para o cão, pois é o nome do nosso amigo Chad. - irmão da minha segunda melhor amiga - Chad é o atual "namorado" de Tara.
Não gosto desse garoto!
— Freeman
Falou o meu sobrenome é porque vem algum sermão.
— por favor Tara - falo quase implorando.
Vou ter que utilizar minha última carta.
— eu faço o que você quiser por um dia inteiro, compro muitos chocolates, assisto com você os filmes românticos clichês, levo você para a sorveteria. Eu faço tudo - digo com voz de choro.
Ela suspira e vem até mim
— mas você tem que cumprir com a promessa viu - senta no meu colo e segura meu rosto olhando nos meus olhos.
Eu vou infartar com tamanha beleza
Amo quando ela segura meu rosto e olha nos meus olhos, parece que ela vai me beijar.
— eu vou cumprir com a promessa milady - falo quase sussurrando.
Ela sorri e olha pra minha boca, fecha os olhos e aproxima os lábios devagar. Faço o mesmo e quando nossos lábios se tocam, um barulho de chave é ouvido. Logo eu saio do transe e ela sai do meu colo, corro pro quarto dela e ela vem logo atrás mas seu nome é chamado pela sua mãe.
Entro em seu quarto e deito em sua cama esperando ela entrar. Enquanto aguardo, fico imaginando como seria se o beijo tivesse saído. Aquela não seria a primeira vez de uma tentativa de beijo.
Ela entra no quarto e taca um anel em mim
— você deixou cair na escada - fala e deita do meu lado.
— obrigada por ter pego - sorrio e olho pra ela.
Ela estava perfeitamente linda, os cabelos bagunçados, uma maquiagem leve no rosto e a boca rosada.
E que boca....
Fico olhando pra ela até a mesma me tirar do transe
— já são três e trinta e oito - me olha envergonhada.
— está na hora de ir embora - falo num tom triste.
— não queria que você fosse, eu ia falar pra minha mãe. - fala triste.
— não se preocupe, sexta eu volto e trago seus doces e sábado nós vamos fazer o que quiser - sorrio.
Levanto da cama e visto minha jaqueta de couro preta, calço meu sapato e dou um abraço nela por trás. Deixo um beijo em seu pescoço e me despeço.
Saio pela janela e vou para casa.
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