「Two: Breathin.」

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[...] Alguns dias, as coisas apenas tomam muito da minha energia,

Eu olho para cima e toda a sala está girando
Você leva embora minhas preocupações,

Eu posso ser tão complicada, as pessoas me dizem para me medicar. [...]

- Ariana Grande.

- Ariana Grande

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Zurique.
29 de março de 2023.

Acordo depois de uma boa noite de sono. A luz invade meu quarto pelas frechas da cortina. Isso significa que já está na hora de levantar.

- Que sono. - Falo entre bocejos. Logo levanto e dou uma boa esticada no meu corpo. Como de costume vou até o banheiro para fazer minha higiene diária.

Assim que saio escuto algumas risadas vindo de baixo.

Se bem que quando acordei, Simon não estava dormindo. Ele provavelmente deve estar comendo alguma coisa enquanto assiste vídeos de "tente não rir".

Desço as escadas o mais rápido que consigo. O barulho vem da cozinha, me direciono ate lá. Quando chego Simon esta escorado no balcão com uma camisa cinza e uma calça moletom um pouco mais escura que a parte de cima. Na mão ele tem um copo de leite que provavelmente está com café.

- Ícaro? Bom dia! Venha até aqui filho. - Meu pai. Jouli Keller. É um homem alto, cabelos escuros, lisos, seus olhos são puxados para o preto. Seu físico é musculoso, nada muito exagerado mas com toda certeza é lindo.

- Acordou bela adormecida? Pensei que eu teria que te beijar. - Simon fala dando um gole no seu leite. Já meu pai solta pequenas risadas focado na frigideira, o que parece estar derretendo queijo.

Na mesa tem uma tigela com cereal de aveia e algumas frutas com pedaços de morango, framboesa e rodelas de banana que por mero detalhe estão sendo banhadas no leite (prato tipico da Suíça, Müesli). Do lado, um potinho pequeno com iogurte de morango e um pãozinho que meu pai despeja o queijo derretido.

- Venha, não fique aí parado a comida vai esfriar. - Ele olha pra mim com um sorrisinho em seu rosto. O seu sorriso aconchegante.

Faço como ele pediu. Vou até ele e a primeira coisa que faço é abraça-lo.

- Bom dia garotão. - Ele bagunça meu cabelo dando algumas risadas.

- Bom dia pai. - Falo em um tom baixo com um sorriso invisível no rosto.

Já estou acostumado com as visitas repentinas de Jouli. Ele tem a cópia da chave então quase sempre vejo ele cedo preparando meu café. Não é como se eu fosse um dos paciente dele mas as vezes me sinto um. Talvez por ser filho dele ele tem essa necessidade de cuidado minha.

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