[EM ANDAMENTO] Em um mundo em que criaturas e humanos convivem juntos, o príncipe Park Jimin sempre se sentiu deslocado em sua própria vida. Mesmo quando morava em seu reino, e principalmente após ser mandado ao exterior para se casar, Jimin sabia q...
desculpe por não ter atualizado antes, tive uns probleminhas porque estou pra apresentar o tcc e então não tive tempo de revisar. quinta-feira estarei oficialmente livre, me desejem sorte?
boa leitura! ♡
e lembrem da estrelinha! ⭐️⭐️⭐️
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— Vamos, princesa, o gato comeu a sua língua? Por que está no meu convés? — Jeongguk aplicou um pouco mais de pressão na mão que puxava os fios de cabelo de Jimin.
Foi nesse momento que uma parte adormecida do príncipe – uma parte infantil e imprudente, diga-se de passagem – acendeu-se. Ele era só um homem, não era páreo para um dragão nem de longe.
Nada o impedia de rebelar-se como pudesse, no entanto.
Foi esse pensamento que o levou a rapidamente encher as bochechas e cuspir no rosto próximo ao seu com todo o afinco dentro de seu ser.
Aquilo pegou o capitão de surpresa, decerto. Ele não esperava um protesto tão baixo e mesquinho da parte do príncipe, e sua expressão de choque foi quase cômica. Jimin poderia realmente rir, claro, não fosse pelo tapa que recebeu em resposta, bem em sua bochecha. Foi estalado, e o suficiente para fazer seu rosto virar e sangue escorrer pelo canto de sua boca pelo modo em que seus dentes cortaram a própria bochecha sem querer. Ele grunhiu e fechou os olhos, familiarizado o suficiente com a situação para saber que ficaria roxo.
Então retornou a encarar o capitão, deixando todo seu ódio aparente. Porque não iria o dar o gosto de abaixar a cabeça, não.
Para seu desprazer, Jeongguk retomava a pose composta, tendo deixado a raiva para trás juntamente com o tapa que desferira. Ele apenas sorria divertido, como se houvesse adorado a rebeldia de Jimin.
— Está tentando se matar, princesa? Primeiro correndo para o mar, depois me desafiando desse jeito? — ele disse rindo, quase de forma macabra. Jimin sabia que era sua forma de intimidá-lo, então não hesitou na própria postura forte e contida. — Você está no meu navio, e até que eu diga o contrário, você vale mais para mim vivo. Eu que mando aqui e eu decido quando morre, está me entendendo?
— Eu sou seu príncipe — Jimin rebateu, ainda tendo a imprudência e a teimosia acesa em cada célula do seu corpo. — Você é cidadão de Solária, você é quem segue as minhas ordens aqui. — Não era a coisa mais inteligente a dizer a um cara que tinha uma arma na própria cintura e o segurava pelos cabelos, mas não é como se o príncipe ligasse naquele momento.
Se fosse para ir, ele iria sem perder a própria dignidade.
— Oh, claro. Príncipe de Solária... — o capitão desdenhou, novamente soltando sua risada. Daquela vez, não soou tão divertida, no entanto, e sim... estranha. E seus olhos, por algum motivo, queimavam em fúria, a cor mudando para um amarelo perigoso.
