A inesquecível comemoração (+18)

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Quem disse que domingo não tem kelmiro? No mundo das fics, tem! 💛

Dessa vez, consegui postar em um intervalo de tempo menor, hehehehehe. Espero que gostem desse novo capítulo, boa leitura!

Obs: O conteúdo deste capítulo é recomendado apenas para pessoas maiores de 18 anos ⚠️🚨

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As pessoas que residiam e trabalhavam no badalado Naitandei realizavam a rotineira faxina diária em mutirão, antes do horário de almoço. De esfregões a vassouras e rodos, cada funcionário manuseava um item de limpeza, ao que o cozinheiro e não-residente, José Castilho - que preferia ser chamado de Zezinho - entrou eufórico pela porta frontal do bar.

- Minha gente! - Exclamou Zezinho, elevando os braços em ritmo acelerado - Tenho uma notícia boa, e uma ruim. Qual vocês querem ouvir primeiro?

- A boa, é claro! - Disse Kelvin, cruzando os braços - Quem quer ouvir notícia ruim?

- Consegui um freelancer no restaurante mais chique da cidade vizinha. - Disparou Zezinho, com um sorriso tão grande que parecia tomar todo o seu rosto - O pagamento vai ser o melhor que já recebi na vida!


- Que maravilha, Zezinho! - Exclamou Luana, cobrindo a boca aberta com as mãos, em uma reação de surpresa - Parabéns, você merece! Mas, nesse caso... Acho que sei qual é a notícia ruim...


A moça abaixou as mãos, e a expressão feliz em seu rosto imediatamente se converteu em uma de preocupação.


- Isso mesmo, Luana. - Confirmou Zezinho - Três vezes por semana, eu não vou poder estar aqui no Naitandei. Espero que você entenda... Essa é uma oportunidade única! Talvez eu nunca mais tenha outra chance dessa, e são só três vezes por semana. Nos outros dias, eu vou continuar sendo de vocês.


- Ai, Zezinho, que alívio! - Luana deu um profundo suspiro após dizer, e pôs uma das mãos no peito - Pensei que você ficaria trabalhando só lá, e ia largar a gente.


- Tá doida, é? - Retrucou Zezinho, pondo as mãos na cintura e franzindo o cenho - Não quero largar vocês, nunca! Vocês são como se fossem a minha família, ainda mais agora, que a dona Cândida nos deixou há alguns meses. A gente tem que continuar junto, todos nós, aqui.


- Por isso a gente te ama tanto, Zezinho! - Exclamou a herdeira do bar, com um enorme sorriso, e dirigiu-se ao amigo para abraçá-lo.


- Sua boba! - Disparou o cozinheiro, retribuindo o abraço da chefe e amiga, também com um sorriso - Vocês sempre vão poder contar comigo, eu, hein!


- Mas, gente... - Kelvin cortou o clima de amizade com uma indagação - Acho que a gente tá esquecendo de um detalhe, assim, bem pequeno... Quem vai ficar na cozinha, nesses três dias da semana em que o Zezinho estiver lá no tal restaurante chique?


- Vocês acham que eu não pensei nisso, é? - Zezinho abriu um meio sorriso orgulhoso, como se já esperasse que alguém fosse levantar a questão - Pois, bem. Eu só vou começar lá na próxima semana. Até lá, e também nos dias em que eu estiver aqui, me proponho a ensinar uma de vocês a cozinhar. Vai aprender a fazer uma sardinha bem sequinha, igual a que eu faço. E então? Alguém se prontifica?

Ouro - KelmiroOnde histórias criam vida. Descubra agora