Água com açúcar (+18)

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Faz mais de um mês? Sim!
Por pouco não são dois? Sim!
Mas estou aqui! 🥴🤭

Meus amores, eu realmente queria ter atualizado antes, mas além do bloqueio criativo e de ter sido um mês puxado, eu também estive muito doente nessas duas últimas semanas. Na verdade, ainda estou me recuperando, e como estou começando a melhorar, saiu capítulo novo! ❤️

⚠️ IMPORTANTE: Como vocês provavelmente já perceberam, sou péssima em escrever pootaria. 😝
Por isso, toda a cena hot desse capítulo foi completa e maravilhosamente escrita pela minha amiga linda @LalissaSlytherin ❤️

Inclusive, se não conhece as fics dela, faça um favor a si e confira! Sério, são maravilhosas, são TUDO! Mais uma vez, muito obrigada, amiga! Sem você, esse hot não sairia nem 1% do que ficou. ❤️💖

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*Flashback on*


Luzes cintilantes, música envolvente, drinks exuberantes, e a energia de mulheres deslumbrantes e homens irresistíveis preenchiam a noite no sensual cabaré Luar. O recém-chegado funcionário, um jovem loiro e de baixa estatura, exibia seus fluidos, sensuais e envolventes movimentos de dança em torno de um pole dance. O Luar era um local muito frequentado, atingindo sua lotação máxima em praticamente todas as noites, independentemente de serem estas de fins de semana, feriados, ou dias úteis. A cafetina e proprietária de cinquenta anos de idade, conhecida como Madame Rosália, destacava-se por sua beleza que atraía olhares por onde passava. Diferentemente da amável Cândida, porém, Madame Rosália mantinha com seus funcionários e suas funcionárias uma relação distante e estritamente profissional. Não era uma patroa exploradora, ao contrário: era uma pessoa solícita, com quem as pessoas tinham a percepção de que podiam contar. Entretanto, burburinhos sobre seu comportamento em determinadas situações eram frequentes. Uma sensação comum a todas as pessoas que trabalhavam no Luar, independentemente da função, era a de que não se sentiam totalmente confortáveis ao interagir com Madame Rosália. Todos concordavam que o sentimento era de que precisavam agir "pisando em ovos" quando na presença da mulher, pelo receio de que qualquer pessoa poderia receber da patroa uma resposta ríspida - e até mesmo cruel - ao falar algo que minimamente a desagradasse, mesmo que insignificante para o locutor, e sem a menor intenção de ofender. A hipótese que os funcionários e as funcionárias do Luar levantavam entre si como possível justificativa para tal comportamento desagradável da patroa era a de que os desafios que a vida lhe impusera ao longo do tempo tornaram-a uma pessoa amargurada, de forma que acreditava precisar demonstrar certo "poder" a quem quer que estivesse ao seu redor, talvez em uma tentativa constante de auto afirmação, originada por determinadas inseguranças.

Naquela fatídica noite, o jovem Kelvin, de dezoito anos de idade, dançava como ninguém. Liberava toda a energia de seu corpo durante os sensuais movimentos que realizava, e não pôde deixar de notar que atraiu a atenção de um determinado homem. Aparentando ter pouco menos de trinta anos de idade, um rapaz de cabelos castanhos e bem penteados, olhos muito azuis e trajes sociais bem escolhidos não parava de fitar Kelvin por sequer um segundo. Ao perceber os olhares do belo homem, o jovem loiro os retribuiu, acompanhados de um tímido sorriso, que também fora retribuído pelo outro. O homem pediu licença a Madame Rosália para trocar algumas palavras com a mulher, que passava perto de si enquanto ele e o dançarino trocavam olhares, atitude que fez Kelvin desviar o olhar. O jovem virou de costas e passou a dançar para o outro lado do salão, dando a outras pessoas a visão privilegiada de seu lindo rosto e seus sensuais movimentos.

- Kelvin. - Ouviu uma voz familiar chamá-lo pelas costas, quando já dançava há alguns minutos de frente para o outro lado.

- Sim? - Respondeu, virando-se para atender e parando de dançar. Por reconhecer a voz como a de Madame Rosália, Kelvin não se atreveu a responder de uma maneira informal como costumava responder a colegas, como com um "oi", ou então um "eu", temendo ser a próxima vítima das clássicas grosserias da mulher.

Ouro - KelmiroOnde histórias criam vida. Descubra agora