Madrasta (1)

971 34 0
                                    

Pov: (S/n)

Natanael e eu estamos ficando há cerca de 3 meses. Ele me contou sobre sua filha Alice, mas ainda não me apresentou a ela.

Eu senti que ele não queria que eu a conhecesse. Cada vez que ele me levava para a casa dele, Alice estava na casa dos avós ou em festas do pijama. Nem sei se a criança de 5 anos sabe quem eu sou. Suspiro para mim mesma enquanto me preparo para encontrar Natan para um encontro.

E se ele achar que não sou suficiente? E se ele não me ver em seu futuro? E se ele não achar que serei uma boa mãe? E se-

Sou interrompido pelo toque do meu telefone, imediatamente atendo e vejo que é Natanael.

"Ei princesa, estou aqui na sua porta."

"Estarei aí em um segundo."

Desligamos o telefone e saio pela porta da frente. Eu o vejo parado ao lado do carro, esperando que eu entre. Ele estava vestindo jeans skinny preto e uma camisa cor de vinho. Ele era um homem perfeito, para dizer o mínimo.

“Tire uma foto, vai durar mais, hein.” Ele ri, abrindo a porta do carro para mim.

"Acho que tenho fotos suficientes de você, meu rolo da câmera está cheio de você, você e você." Eu ri, entrando em seu carro. "Obrigado."

Ele senta no banco do motorista e da partida. Ele ficava ainda mais bonito quando estava concentrado. Ele não tirava os olhos da estrada, a menos que estivéssemos no sinal vermelho, ele olhava para mim pelo canto dos olhos.

"Então, para onde estamos indo, senhor?" Eu pergunto.

"Mhm, acho que isso é uma surpresa, isso não pode ser dito." Ele ri.

"Você sabe que odeio surpresas." Eu franzir a testa.

"Confie em mim, você vai adorar está." Ele ri.

Menos de 20 minutos já chegamos a uma lanchonete temática dos anos sessenta.

"Este lugar é tão fofo." Eu digo, admirando o lugar enquanto entramos.

"Não tanto igual a você." Ele pisca.

Eu rio e esperamos um garçom nos levar ao nosso lugar.

"Sua garçonete Luisa estará com você em breve." A senhora diz.

Natan e eu olhamos o cardápio, enquanto esperamos que essa garota chamada Luisa venha anotar nosso pedido.

"Você sabe o que quer, querida?" Ele pergunta.

"Sim, vou pegar o prato de torradas francesas." Eu respondo.

"Grandes mentes pensam da mesma forma porque é isso que estou querendo." Ele ri.

"Bem-vindos ao melhor restaurante, em que posso ajudar vocês?" Luisa pergunta.

Pelo canto do olho vejo Natanael começar a ficar tenso.

"Levaremos dois cafés e duas travessas de torradas francesas." Eu digo.

Ela balança a cabeça e anota o pedido. Ela olha para Natan e imediatamente se afasta e faz o pedido.

"O que há de errado, querido?" Eu pergunto.

"N-nada." Ele gagueja.

"Se você diz." Eu digo, inclinando minha cabeça.

Conversamos um pouco enquanto esperávamos pela comida, mas algo realmente incomodava Natan. Ele ficava olhando ao redor da lanchonete e toda vez que nossa garçonete passava ele ficava vermelho. Tentei ignorar, mas quanto mais eu falava com ele, mais quieto ele ficava.

Eu estava ficando frustrada com suas ações e precisei de tudo para não atacá-lo. Depois de esperar um pouco, nossa comida finalmente chegou. Nós dois comemos em silêncio e logo terminamos a comida. Ele pagou pela nossa comida e seguimos para o carro dele

"Você quer vir para minha casa." Ele perguntou.

"Não, se você continuar agindo assim." Eu digo, com atitude.

"Do que você está falando, hein?"

"Estou falando sobre como você me ignorou o tempo todo que estivemos lá, como você ficou olhando para nossa garçonete e fez isso bem na minha frente. Você tem sorte de eu não ter feito uma cena aí. Você é um idiota, nem sei por que estou com você agora." Eu zombei, enxugando uma lágrima que saiu dos meus olhos.

"É-é uma longa história, baby, confie em mim. Sinto muito-"

"Economize suas palavras. Leve-me para casa. Pare de desperdiçar meu tempo. Este dia foi uma merda."

"Ah, tudo bem, se é isso que você quer." Ele diz antes de ligar o carro e dirigir de volta para minha casa.

A viagem de carro foi repleta de um silêncio constrangedor. Soltei algumas lágrimas, tentando ser discreta, mas obviamente falhando. Este passeio parecia que já durava quatro horas.

Depois de alguns minutos finalmente chegamos em minha casa e eu imediatamente pulei do carro dele e bati a porta.

"Querida, vamos conversar. Não foi assim." Ele implora, me seguindo até a minha porta.

"Não quero te ver depois de hoje Cauã. Acabou." Murmuro, antes de fechar a porta na cara dele.

IMAGINESOnde histórias criam vida. Descubra agora