Khaotung Thanawat alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ela gostaria era dividir o espaço com alguém, mas logo surge um homem bonito e controladoro chamado first, que insiste que o apartamento é dele. Khao entã...
"Quantas vezes sentimos que somos os que mais sofremos no mundo? O que aconteceria se levantássemos o olhar e nos déssemos conta que tem muitas outras pessoas que apesar de suas dores e problemas se levantam e seguem adiante?" Mia Colucci
_____________________________________________
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov. Autora
Um mês depois...
Khao estava na cafeteria com seu amigo Min-gue. Ele não tinha procurado First desde que acordou, o homem estava desolado após First olhar em seus olhos e dizer que não se lembrava dele. First tinha esquecido dos momentos que passaram juntos, e isso foi doloroso demais para Khao. Claro, ele já esperava que isso pudesse acontecer, mas preferiu ignorar seus sentimentos de medo e ajudar o médico. Ele preferia ver First vivo e feliz, mesmo sem tê-lo nos braços, do que imaginar First morto.. A ideia de perdê-lo era muito mais assustadora e dolorosa.
— Khao, você precisa conversar com aquele médico, não pode evitar para sempre. — disse Min-gue
— Não estou a evitando. — respondeu Khao.
— Está sim. Outro dia, First tinha ido a uma consulta médica e você estava no hospital comigo. Você preferiu descer pelas escadas em vez de pegar o elevador.
— Estava fazendo exercícios, não posso ser sedentário para sempre. — justificou-se Khao.
— Era o quinto andar, Khao. Você ama o First, não desiste dele fácil desse jeito.
— E se ele achar que sou um louco? — Khao perguntou com voz trêmula.
Min-gue olhou nos olhos de Khao com afeto e compreensão.
— Khao, ninguém vai achar que você é um louco. O que aconteceu entre vocês é algo inexplicável, e a medicina não tem resposta para isso. Mas isso não importa. O que importa é o que vocês viveram e sentiram um pelo outro. Isso é real, isso é verdadeiro. Ninguém pode apagar os momentos e os sentimentos que vocês compartilharam. Agora você tem que criar memórias novas com ele, igual aquele filme que você sempre amou assistir como se fosse a primeira vez.
Khao enxugou as lágrimas e olhou para Min-gue, buscando algum conforto em suas palavras.
— Você fala como se fosse fácil.
Min-gue sorriu gentilmente.
— Você conviveu com um fantasma no seu apartamento, e agora acha isso difícil? Khao, você está com medo?
— Sim, e se ele não gostar de mim? E se me rejeitar?
