Khaotung Thanawat alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ela gostaria era dividir o espaço com alguém, mas logo surge um homem bonito e controladoro chamado first, que insiste que o apartamento é dele. Khao entã...
Está ali, dormindo sobre a alma. A suspeita, à espreita, espera um momento oportuno para despertar. Só precisa de um coração inseguro para começar a semear o horizonte de desertos. O medo é seu aliado que abre a porta e uma vez que ele se instala a paz se torna impossível.” – Mia Colucci
_____________________________________________
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov. Autora
First observava Khao dormir. O garoto parecia estar tendo um ótimo sonho, pois estava sorrindo. First até sentiu pena de acordá-lo, mas o sono de Khao foi interrompido pelo despertador. Khao se espreguiçou ao acordar e olhou para o lado, deparando-se com First ao seu lado. Khao pulou de susto.
— Você quer me matar do coração? — disse ele, recuperando-se do susto. — Se seu objetivo é de me tornar uma alma penada que fica vagando por aí, está no caminho certo.
— Desculpe, não queria assustar você — culpou-se First. — Mas você fica lindo dormindo. Com que estava sonhando? Você estava toda sorridente.
Khao olhou para First, sentindo-se envergonhado. Ele não iria contar a verdade de que estava sonhando com ele, especialmente porque no sonho eles trocaram juras de amor e houve beijos apaixonados. Era um sonho intenso, mas Khao sabia que a realidade era diferente. First ainda era um fantasma e o objetivo principal era ajudá-lo a acordar do coma.
— Ah, era apenas um sonho confuso, First. Não foi nada importante — respondeu Khao, tentando disfarçar a vergonha. — Melhor focarmos em encontrar uma forma de você acordar. Temos muito trabalho pela frente.
First percebeu a hesitação de Khao, mas decidiu não pressionar o garoto a revelar mais do que estava confortável. Ele sabia que a situação era complexa e delicada.
— Você está certa, Khao. Nossa prioridade é encontrar uma solução para me tirar desse estado.
Khao sorriu, agradecido pela compreensão de First. Eles se olharam por um momento, compartilhando uma conexão especial que ultrapassava as limitações da realidade..
Khao levantou-se da cama e encarou First, esperando que a homem mais velho saísse do quarto. No entanto, parecia que First não havia entendido o recado. Khao se perguntou como um neurocirurgiã poderia ser tão lerdo em certos momentos.
— Você poderia me dar licença? Preciso trocar de roupa. E tomar banho, é claro — disse Khao, ainda sonolento. — Não necessariamente nessa ordem, é claro. Porque não faz sentido me trocar aqui e depois tomar banho.
First riu e concordou.
— Fique à vontade — respondeu.
Antes de First desaparecer do quarto, Khao chamou sua atenção.
