capítulo 11

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Qual o momento exato em que começamos a decidir a nossa vida? Quem testou nossos pais para saber se seriam capazes de escolher o melhor para gente? Quando eles escolhem nosso colégio será que têm a consciência que esse lugar vai marcar a nossa história para sempre?” – Miguel Arango

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Pov. Khao

Cheguei do trabalho e fui direto para o meu banho. First ainda não estava em casa, provavelmente deve estar andando por aí para matar o tédio enquanto eu estava no meu trabalho, que, inclusive, foi estressante hoje. Após terminar o banho, entrei no meu quarto com uma toalha enrolada no corpo, enquanto escolhia uma roupa confortável dentro do guarda-roupa.

De repente, escuto "First" e levo um susto, quase cai para trás. Mas consegui me equilibrar rápido. First ficou me encarando com os olhos arregalados. Sinceramente, não entendia o motivo dele está me olhando daquele jeito. Parecia que ele me olhava com desejo? Ao olhar para baixo, notei que minha toalha tinha caído no chão, e eu estava completamente nu na frente dele. Senti meu rosto corar instantaneamente, meu corpo encheu-se de vergonha e eu rapidamente peguei a toalha e me cobri.

— First! — exclamei rapidamente, colocando a toalha de volta ao redor do meu corpo. — Seu sonho é me matar? Não entra no quarto assim.

First continuava me olhando, seus olhos fixos em mim, como se estivesse em outro mundo. Parecia que as palavras sumiram em sua boca, e eu estava cada vez mais confuso e preocupado com seu comportamento estranho. Então, estalei meus dedos na frente de seu rosto, tentando chamar sua atenção e tirá-lo daquele transe.

— First! —  estalei meus dedos novamente, elevando o tom de voz. — Acorda! O que está acontecendo com você?

Finalmente, seus olhos piscaram rapidamente, como se ele estivesse retornando à realidade. Ele balançou a cabeça levemente e pareceu recobrar a consciência.

— Desculpe — respondeu First, finalmente saindo do transe em que se encontrava.

Antes que pudesse responder o First, ela rapidamente saiu do meu quarto, passando pela porta. Parecia que ele queria fugir de mim. Decidi abrir a porta e fui até a sala, mas não o encontrei lá. Voltei para o meu quarto e vesti uma roupa confortável. Quando retornei à sala, lá estava ele, me olhando envergonhado.

— First, podemos conversar sobre o que aconteceu? — pedi, tentando manter minha voz calma e compreensiva.

First abaixou o olhar e murmurou uma resposta. Percebo seu desconforto, decidi ser paciente e dar a ele espaço para falar.

— First, eu entendo que você possa ter ficado surpreso ou mesmo chocado com o que aconteceu. Eu sei que sou bonito, mas você não precisava fugir desse jeito. Isso pode acontecer, não precisa agir como se visse um homem pelado pela primeira vez. Não fiquei chateado, você me pegou desprevenido.

E se Fosse Verdade - firtskhaoOnde histórias criam vida. Descubra agora