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                                  Bakugou on

Acordei naquela manhã lentamente, a sensação de calma e liberdade pairando no ar. Era meu dia de folga, e as obrigações que normalmente me consumiam estavam temporariamente suspensas. Enquanto minha mente se ajustava à ideia de não ter nada a fazer, um pensamento audacioso e poderoso tomou conta de mim: "Como é bom mandar em tudo."

Levantei-me da cama com uma preguiça gostosa, sabendo que o dia estava sob meu controle. Aquele banho foi um ritual de despertar, um momento em que a água quente lavava não apenas meu corpo, mas também as preocupações que normalmente me afligiam. Após o banho, escolhi vestir uma calça de moletom e um moletom confortável, como uma declaração de independência de todas as expectativas externas.

No entanto, quando a perspectiva de preparar o café começou a pesar sobre mim, minha determinação vacilou. "Aí que preguiça de fazer o café", admiti para mim mesmo, reconhecendo a tentação de escapar da rotina. Decidi que uma visita à cafeteria seria a solução perfeita, e peguei as chaves da minha BMW preta, um símbolo do meu sucesso e independência.

À medida que eu dirigia pelas ruas, um desconforto sutil se insinuou. Um beco escuro e apertado passou por minha janela, e algo naquele lugar me deixou perturbado. O arrepio que subiu pela minha espinha não era apenas fome; era uma sensação incômoda que me perseguiria, mesmo quando eu tentasse ignorá-la. Com a promessa de café e um momento de tranquilidade me aguardando na cafeteria, acelerei, desejando deixar para trás aquela sensação estranha no beco.

Enquanto tomava um gole do meu café na cafeteria, a sensação do beco continuava a me intrigar. Talvez fosse a minha natureza curiosa que me empurrou a voltar lá mais tarde naquele dia. Apesar de todas as circunstâncias que normalmente me prendiam, algo me puxava na direção daquele beco sombrio.

Voltei pro meu carro e comecei a ir para o beco que tinha visto , desço do carro e vou lentamente até a entrada do beco

À medida que me aproximava, meus passos ecoavam, quebrando o silêncio do local. Foi então que eu o vi, um jovem ômega de aparência perdida, encolhido contra uma parede. Seu rosto mostrava sinais de medo e cansaço, e ele parecia tão vulnerável ali, naquele lugar sombrio.

Minha atitude dominadora foi instantaneamente substituída por um desejo de proteção. Abordei o ômega com cautela, preocupado com sua segurança. "Você está bem?" perguntei, minha voz soando mais suave e preocupada do que eu jamais teria imaginado.

Seu grito rouco ecoou pelo beco, fazendo-me hesitar por um momento. Ele estava fraco, isso era evidente, mas sua determinação em me mandar embora me intrigou. Com a paciência sendo testada, respirei fundo antes de me aproximar ainda mais, mantendo meu tom o mais tranquilo possível.

"Calma, porra," eu disse, sentindo meus próprios olhos se arregalarem quando percebi o quanto eu precisava me controlar. Não era do meu feitio demonstrar compaixão, mas naquele momento, era inegável que eu sentia uma estranha necessidade de proteger aquele ômega. "Eu quero ajudar", disse

Ele me olhou com olhos marejados, desconfiado. "Me ajudar?" Sua voz trêmula continha uma pitada de incredulidade, como se a ideia fosse completamente alienígena para ele.

"Sim, ajudar," afirmei com firmeza. "Agora, se você quiser, claro, eu te levo para..." Minha voz vacilou, eu não queria parecer ameaçador. "Eu te levo para minha casa."

Sua reação imediata foi de recuo. "Para a sua casa? Não, não, você vai fazer alguma coisa comigo, né?" Ele olhava desconfiado, seus músculos tensos como um gato encurralado.

"Não, eu juro que não vou fazer nada. Eu só quero ajudar," insisti, começando a perder um pouco da minha paciência. "Eu juro, por favor."

Após um longo momento de contemplação, ele finalmente acenou positivamente com a cabeça e tentou se levantar. No entanto, enquanto nos aproximávamos do meu carro, ficou claro que ele estava quase desabando. Em um momento crítico, ele tombou para o lado, deixando claro que sua fraqueza era mais profunda do que eu imaginava.

Com cuidado, estendi meu braço para segurá-lo antes que ele atingisse o chão sujo do beco. Seu corpo estava frio e trêmulo . "Vamos lá, você precisa de ajuda," murmurei, surpreso com a facilidade com que minhas palavras saíam, quase como um instinto protetor.

Com dificuldade, o ômega conseguiu se endireitar, apoiando-se em mim enquanto tentávamos alcançar meu carro.

Assim que chegamos ao carro, ajudei-o a entrar no banco do passageiro, onde ele desabou, respirando pesadamente. Sua vulnerabilidade estava à mostra, e eu sabia que não podia deixá-lo sozinho naquele estado.

Dirigindo rápido, chegamos à minha casa, um lugar que raramente era testemunha de visitas. À medida que abria a porta da minha casa, uma onda de incerteza percorreu meu ser. O que eu estava fazendo? Eu estava levando um omega que eu nem conheço pra minha casa

Eu cuido de você - Bakudeku Onde histórias criam vida. Descubra agora