Eu cuido de você - Bakudeku

6.

-Kaachan, a gente tá chegando?- Notei o apelido que Izuku usou e, surpreso, gaguejei antes de responder. Mais que porra oque que estava acontecendo comigo

"Do-doque você me chamou?" Minha voz soou incerta, mas ele não conseguia evitar a estranha sensação de calor que percorria em meu corpo ao ouvir o apelido.

Izuku olhou para as próprias mãos , parecia preocupado com a minha reação . "Você não gostou? Se você quiser, eu posso voltar a te chamar de Bakugou." Ele parecia inseguro, mas percebi a sinceridade em sua voz.

Decidi ser sincero. "Não tem problema, eu até gostei. Só não esperava isso." Dirigi o carro para o estacionamento da empresa enquanto continuávamos conversa.

Izuku explicou sua escolha. "Ah, bem, é que eu acho muito formal chamar você de Bakugou, então eu achei mais legal Kaachan." Ele me olhou .

Sorri e senti um calor reconfortante em meu peito. "Então eu também quero te dar um apelido," disse, olhando para Izuku, que parecia curioso. "Que tal... Deku?"

Izuku meu olhou com surpresa e alegria. "Eu gostei," ele respondeu com um sorriso radiante.

Quando chegamos ao estacionamento da empresa, estacionei o carro em na minha vaga reservada. Ao abrir a porta para sair, impedi Izuku que o fizesse o mesmo . Sai do carro, dei a volta e abri a porta para Izuku, ajudando-o a sair.

"Muito obrigado," Izuku murmurou, com um rubor adorável nas bochechas. O meu sorriso de canto cresceu.

Em seguida, nos dirigimos ao elevador da empresa e subiram até o penúltimo andar. Quando as portas do elevador se abriram, já estavam dentro da minha sala . O ambiente era espaçoso e sofisticado, com uma vista panorâmica da cidade, e Izuku estava claramente impressionado

- Gostou? - perguntei, ansioso para saber a opinião de Izuku sobre a vista deslumbrante da cidade que se desdobrava diante de nós.

- E-eu amei, é lindo - ele respondeu, caminhando em direção à parede de vidro para uma visão mais próxima da paisagem .

"Fica ainda mais bonito à noite", comentei, aproximando-me para ficar ao lado dele. "Se você quiser, podemos ficar aqui até ficar a noite e apreciar a vista."

Izuku parecia surpreso com a oferta. "É sério, não vai atrapalhar?"

Olhei para a cidade e, então, de volta para Izuku, percebendo algo que ele fazia com frequência. "Sabe, eu reparei que sempre que eu pergunto se você quer fazer alguma coisa, você pergunta se não vai atrapalhar. Você nunca vai atrapalhar, está bem?!"

Ele concordou, seu rosto se iluminando com um sorriso sincero. "Tudo bem. Então eu quero."

Decidi voltar ao meu trabalho, indicando o sofá para Izuku. "Bom, agora eu tenho que trabalhar, então você pode ficar no sofá."

Ele notou um livro no sofá e apontou para ele. "Eu posso ler este livro?" Pude apenas concordar com a cabeça.

Concentrei-me nos papéis e documentos à minha frente, mas logo ouvi alguém me chamando. "Kaachan", Izuku disse, olhando para mim.

"Pode falar", respondi, desviando minha atenção para ele.

"Posso ir aí ver o que você está fazendo?" ele perguntou, parecendo ansioso para ajudar de alguma forma.

Sorri e abri os braços para ele. "Vem aqui."

Izuku se aproximou e ficou ao meu lado, examinando os papéis sobre a mesa. "Parece ser difícil", ele comentou. "Posso te ajudar, por favor?"

Ri com sua oferta de ajuda. "Vem aqui", disse, batendo no meu colo como um convite. Izuku pareceu surpreso, mas acabou cedendo e sentando no meu colo. No começo, ele estava um pouco tenso, mas com o tempo, relaxou naquele abraço confortável.

Enquanto eu explicava mais detalhes do que estava fazendo, surpreendentemente, Izuku parecia entender tudo e até me ajudou um pouco. Juntos, conseguimos lidar com a papelada que estava na minha mesa. O tempo passou e logo percebi que era hora do almoço.

"Temos que ir comer", eu disse, preparando-me para nos levantar, mas para minha surpresa, Izuku fez uma solicitação inesperada.

"Kaachan, podemos ficar assim mais um pouco, está... quentinho", ele disse, surpreendendo-me com sua gentileza. Não posso negar que isso me deixou feliz.

"Claro, então eu vou pedir para que tragam comida, ok?!" disse a ele, e ele concordou com a cabeça.

"O que você vai querer?" perguntei a Izuku. "Pode ser McDonald's?"

"Claro que pode, faz anos que não como", ele respondeu. Isso me surpreendeu um pouco, mas eu simplesmente deixei passar.

"Ok, eu vou pedir aqui", peguei meu celular e fiz o pedido. Depois, desliguei o celular e o coloquei em cima da minha mesa. Voltamos ao silêncio confortável, aproveitando aquele momento.

Infelizmente, nosso momento de tranquilidade foi interrompido quando ouvimos alguém gritando: "QUE QUE É ISSO, BAKUGOU?"

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