A nova vizinha - Chapter 2

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"Before I die, I'm tryna fuck you, baby
Hopefully, we don't have no babies"

-Ayzha Nyree

CH

Terça-feira / 14 de fevereiro

Acordei as 6 da manhã enquanto meu despertador tocava.
Hoje Júlia foi levada pelo meu motorista até a escola, já que eu não estava afim de ir. Sim, é o segundo dia de aula e eu já estou faltando, mas tanto faz, amanhã eu invento uma desculpa esfarrapada.

Ainda estou pensando no que aconteceu ontem.
Não consegui tirar isso da minha mente, e não só pelo beijo, mas também pelas conversas profundas que tivemos e me fizeram refletir.

Nallanda parece esconder alguns segredos, e eu ainda desacredito que ela levou maconha pra escola, aquela garota é louca, mas devo admitir, corajosa.

Acabei pegando o número dela ontem e trocamos algumas mensagens, nada de tão interessante.

Ela disse algumas coisas que me fizeram ficar pensando o que ela poderia esconder. Mas tanto faz, não vou ficar perdendo meu tempo com isso.

De repente, escuto uma música alta vindo da casa da frente.

-Mas que merda é essa? São 6:10 da manhã, caralho- Resmungo a mim mesmo e decido ir até lá pedir pra que abaixem um pouco, minha cabeça está explodindo de dor.

Logo que chego na porta de casa, posso avistar a casa da frente, não é uma mansão, é uma casa mais simples, com dois andares, garagem, mas devo admitir, a casa é até muito bonita.

Até antes de ontem, não morava ninguém lá.

Ando em direção a casa, e posso ouvir a música ficando mais alta conforme me aproximo.
"Essa caixa de som é das boas"

Toco a campainha e logo posso ouvir a porta se abrindo.

De repente, vejo uma garota branca, cabelos pretos e lisos, seus cabelos são lindos, devo admitir, seus olhos são castanhos, bem profundo, seu corpo é praticamente perfeito, seus peitos, bundas e suas curvas. Seus lábios sao rosados e meio carnudos.
"Quem é essa? Ela é praticamente a garota mais linda que eu já vi.

-Fala, quem é você?- Ela diz com grosseria.

-Calma garota, ainda está de manhã pra tá estressada dessa maneira- Digo debochando. -Esta morando aí agora?- Pergunto, já sabendo que vou receber uma resposta curta e grossa por ser uma pergunta besta.

-Nao, tô morando na rua, só dei uma passada aqui- Ela diz parecendo com raiva.

-Tanto faz, eu sou seu vizinho da frente, e sinceramente, acho que está muito cedo pra sua "caixinha" de som estar fazendo um trabalho dessa maneira.- Digo com uma cara de quem está sentindo dor, mas realmente estou com uma dor de cabeça insuportável.

-Veio aqui pedir pra que eu abaixe minha caixa de som?- Ela diz com falsa duvida.

-Foi exatamente o que você acabou de ouvir- Falo retrucando seu deboche.

-Esquece, não vou abaixar.

-Garota, são 6:20 da manhã, e sua música está alta pra caralho, e eu tô com uma dor insuportável, então por favor, abaixa essa merda.- Digo meio estressado.

-Nao vou abaixar essa "Merda"- ela diz com deboche e fecha a porta na minha cara.

Bato novamente na porta e ela abre.

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