Vingança - Chapter 7

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"I'm not here for games
I told you what it is, you chose to stay, oh
Baby, you chose the pain
'Cause you don't know me, you just know my name, oh"

-Aaryan Shah

CH

Sexta-feira / 24 de fevereiro

Posso sentir que o carro está capotando, até o impacto com um poste na BR.
Minha visão está embaçada, mal consigo me mexer, ainda estou processando o que acabou de acontecer.
Merda, a Nalla e a Beatriz e Júlia estão no carro!!

Rapidamente tento abrir a porta do carro, e tenho que usar mais um pouco de força.
Vejo que as garotas estão desmaiadas e tem sangue...

Viro meu corpo colocando minhas pernas em direção a porta, e começo a chutar com o máximo de força que consigo, até que em um chute, a porta se abre.

Isso saiu do controle, mas como isso foi acontecer? Até semana passada, éramos adolescentes comum caralho.

Saio de dentro do carro rastejando, meus braços e pernas estão com grandes cortes, meu rosto também está com um corte.

Posso sentir o cheiro de gasolina invadindo meu nariz, fazendo minha pele se arrepiar.
Rapidamente me levanto quase sem forças e vou até o banco onde Nalla se encontra, abro a porta usando toda a força que eu consigo e a arrasto pra fora.

Olho sua pulsação e vejo que está fraca, assim como sua respiração, merda.

Pego Nalla no colo e à coloco em um canto por perto.
Vou até Beatriz que estava ao lado de Nalla, e à puxo rapidamente, vejo que ela também está cortada, seu nariz também está sangrando. Quando termino de puxa-la pra fora, verifico sua pulsação, e vejo que ela ainda está respirando, mas sua cabeça tem um corte, provavelmente bateu a cabeça fortemente.

À coloco perto de Nalla, e vou até até o banco da Frente, onde Júlia se encontra. Júlia parece estar ferida mais gravemente.
Sinto cheiro de gasolina vazando, e vejo que o carro está pegando fogo.
Mas que merda, logo agora, essa merda vai explodir.

Tento abrir a porta, mas está emperrada, mas que merda.
Dou grandes chutes na porta, e puxo novamente, mas falho miseravelmente.

Então ando rapidamente até o banco do motorista, eu deito, e de maneira cuidadosa puxo Júlia até mim, eu passo minhas mãos por baixo de seus ombros e à puxo.
Eu ergo ela no colo mesmo sem forças e coloco Júlia em um canto mais afastados, eu já estou sem forças, minha visão está embaçada, meu corpo está trêmulo, se rendendo a uma queda no chão, e meus olhos querem se fechar, mas não posso parar.
Eu não vou aguentar por muito tempo...

Vou até Nalla e faço o mesmo que fiz com Júlia, á pego no colo e levo pra mais distante do carro, e assim faço com Beatriz.

Enquanto levo Beatriz, à coloco ao lado de Nalla, assim que me viro, Vejo uma grande luz, um grande fogo e uma explosão...

Quando olho para as garotas, vejo que estão todas desacordadas, e estão todas machucadas gravemente, meu celular estava no carro, a esse ponto, nem sequer deve mais existir. O celular das meninas estavam nas mochilas, e todas também já não existem mais.
O que foi isso? Tudo aconteceu tão rápido, tudo virou de cabeça pra baixo em um piscar de olhos...

De repente, começo a pensar em tudo que aconteceu e sou dominado pela raiva.

Um grito que escapa de mim com ódio toma conta de todo lugar...

InfernaisOnde histórias criam vida. Descubra agora