Christian
Domingo / 5 de março
9:00AMOuço uma voz ao fundo, mas não consigo distinguir.
Sou chamado diversas vezes, e acordo repentinamente olhando para as paredes branca do hospital. Olho pra cama onde se encontra Beatriz.
- Você acordou, finalmente - Ando em direção à ela, e um sorriso toma conta dos seus lábios.- Quanto tempo eu fiquei inconsciente?
- Digamos que viemos para o hospital 27 de fevereiro, e hoje é... - Faço uma pausa e checo o dia em meu celular - Hoje é 5 de março. Foi um tempo até considerável.
- Esteve aqui esse tempo? - Um sorriso se abre em meus lábios com sua pergunta. O que ela acha? Que o acidente ocorreu, e que eu sumiria?
- Sim, sua prima está na cidade, foi comprar algumas coisas pra comermos.
- Sério? Então ela ficou sabendo?
- Exato - Como explico pra ela que a prima dela exigiu uma explicação sobre o que aconteceu e que de brinde peguei ela? - Ela exigiu uma explicação, e me obrigou a dizer. - Tá bom, ela me obrigou a dizer? O que ela vai achar disso?
- Ela te obrigou? Como obrigar ou convencer alguém como você?
- Ainda me faço essa mesma pergunta. Aliás, fico feliz que tenha acordado, como está se sentindo?
- Parece que passei um mês direto bebendo.
- Olha - o sorriso se desfaz do meu rosto. Eu preciso explicar pra ela
Sobre Nalla, mas como ela vai reagir?- O que foi? O que aconteceu?
- Seu pai sequestrou a Nalla...
- Não fode porra- Ela tenta se levantar bruscamente, mas falha sentindo dor.
- Voce acabou de acordar, se controla. Eu vou dar um jeito nisso. Ele só está com ela pra me atingir.
Ouço um barulho e direciono meu olhar pra porta vendo Kermily entrar na sala.
-Entao você acordou finalmente.- E você está na cidade.
Ambas se encaram, seus olhares fixos e sérios.
De repente, Kermily caminha em direção a Beatriz.
- Senti saudades - Kermily diz enquanto abraça Beatriz.- Eu também.
Que susto da porra, o clima ficou pesado, achei até que se odiavam, e ambas se abraçam do nada.
- Bom, preciso sair e provavelmente só volto amanhã - Digo e ambas fitam seus olhares ao meu. - Entao, se cuidem. Volto pela manhã. - digo e me retiro da sala, andando até a saída.
{...}
Adentro rapidamente no meu quarto, ignorando qualquer coisa a minha volta.
Nalla está ferrada, com aquele... Com aquele filho da puta e eu não sei o que fazer...Talvez eu saiba, mas será que realmente é o que eu quero?
Não, não é o que eu quero, é o que eu preciso fazer.Vou até meu armaria e alcanço os documento na parte de cima, e os jogo encima da cama, puxando meu celular do meu bolso.
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Infernais
FanfictionGuerra de máfias? Vinganças por engano? Paixões, obsessões? Amor? Ódio? Futuro e passado, onde isso poderia levar a cada pessoa? O que uma pessoa faria por ódio? O que uma pessoa faria por vingança? O que uma pessoa faria por amor...?