As vozes sempre voltam - Chapter 13

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Christian

Domingo / 5 de março
9:00AM

Ouço uma voz ao fundo, mas não consigo distinguir.
Sou chamado diversas vezes, e acordo repentinamente olhando para as paredes branca do hospital. Olho pra cama onde se encontra Beatriz.
- Você acordou, finalmente - Ando em direção à ela, e um sorriso toma conta dos seus lábios.

- Quanto tempo eu fiquei inconsciente?

- Digamos que viemos para o hospital 27 de fevereiro, e hoje é... - Faço uma pausa e checo o dia em meu celular - Hoje é 5 de março. Foi um tempo até considerável.

- Esteve aqui esse tempo? - Um sorriso se abre em meus lábios com sua pergunta. O que ela acha? Que o acidente ocorreu, e que eu sumiria?

- Sim, sua prima está na cidade, foi comprar algumas coisas pra comermos.

- Sério? Então ela ficou sabendo?

- Exato - Como explico pra ela que a prima dela exigiu uma explicação sobre o que aconteceu e que de brinde peguei ela? - Ela exigiu uma explicação, e me obrigou a dizer. - Tá bom, ela me obrigou a dizer? O que ela vai achar disso?

- Ela te obrigou? Como obrigar ou convencer alguém como você?

- Ainda me faço essa mesma pergunta. Aliás, fico feliz que tenha acordado, como está se sentindo?

- Parece que passei um mês direto bebendo.

- Olha - o sorriso se desfaz do meu rosto. Eu preciso explicar pra ela
Sobre Nalla, mas como ela vai reagir?

- O que foi? O que aconteceu?

- Seu pai sequestrou a Nalla...

- Não fode porra- Ela tenta se levantar bruscamente, mas falha sentindo dor.

- Voce acabou de acordar, se controla. Eu vou dar um jeito nisso. Ele só está com ela pra me atingir.

Ouço um barulho e direciono meu olhar pra porta vendo Kermily entrar na sala.
-Entao você acordou finalmente.

- E você está na cidade.

Ambas se encaram, seus olhares fixos e sérios.
De repente, Kermily caminha em direção a Beatriz.
- Senti saudades - Kermily diz enquanto abraça Beatriz.

- Eu também.

Que susto da porra, o clima ficou pesado, achei até que se odiavam, e ambas se abraçam do nada.

- Bom, preciso sair e provavelmente só volto amanhã - Digo e ambas fitam seus olhares ao meu. - Entao, se cuidem. Volto pela manhã. - digo e me retiro da sala, andando até a saída.

{...}

Adentro rapidamente no meu quarto, ignorando qualquer coisa a minha volta.
Nalla está ferrada, com aquele... Com aquele filho da puta e eu não sei o que fazer...

Talvez eu saiba, mas será que realmente é o que eu quero?
Não, não é o que eu quero, é o que eu preciso fazer.

Vou até meu armaria e alcanço os documento na parte de cima, e os jogo encima da cama, puxando meu celular do meu bolso.

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⏰ Última atualização: Jan 25 ⏰

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