Talvez seja apenas destino - Chapter 6

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"I feel like I'm drowning
I'm drowning"

-Two feet

Ana Beatriz

Sexta-feira / 24 de fevereiro

Acordo em mais um dia com minha mãe dizendo que tem uma moça em um carro preto me chamando pra ir pra escola.
Mas que merda, que horas são?

Olho meu relógio e vejo que são 6:40, mas que merda, eu tô atrasada. Talvez eu peça pra ela dizer que não estou bem novamente, assim como fiz semana passada, até hoje.


Sim, desde sexta-feira da semana passada eu tenho faltado.
CH e Júlia tem batido na porta desde então pra que eu vá, mas peço pra minha mãe dizer que não estou me sentindo muito bem.
Ainda não criei coragem pra conseguir olhar pra CH depois do que aconteceu. Provavelmente a ideia de vir aqui todos os dias desde então me chamar pra ir a escola foi da Júlia, CH estaria cagando pra isso.

Penso duas vezes antes de qualquer decisão, e peço pra minha mãe dizer a eles que já estou descendo.

Entro pro banheiro rapidamente e tomo um banho rápido,
Saio do banheiro e visto um uma calça jeans com Rasgos nos joelhos, e uma blusa justa ao corpo.

Desço rapidamente as escadas, indo em direção a Lamborghini preta que me espera.
Ainda não superei a beleza desse carro.

Logo avisto CH na porta de trás do passageiro me esperando com a porta aberta.

-Está bastante atrasada- CH diz enquanto me encara. Posso sentir cada parte do meu corpo se arrepiar enquanto ele me olha.

-Eu sei, me desculpa- Me desculpo e vou entrar no carro, quando rapidamente percebo que sou impedida de tal ato pelo braço dele.

-Tenho que conversar com você depois.

-Pode conversar agora.- Digo e ô olho.

-A sós, Beatriz.- A coisa está séria, ele está de cara fechada e me chamou pelo nome.
Mas que merda.

Ele tira seu braço, e eu entro no carro.

Rapidamente, ele dá uma brusca arrancada enquanto acelera rapidamente.

O carro está em silêncio, ele e a Júlia não trocaram uma palavra sequer até agora, isso está estranho, o clima está estranho.

-Mas que merda tá acontecendo?- Pergunto em tom firme enquanto ergo meu corpo pra frente no banco.

CH me encara pelo retrovisor.

-Senta com as costas agora nessa merda e cala a porra da boca- Ele diz calmo, mas exalando autoridade.

Quem ele pensa que é?

-Olha aqui garot-
Sou interrompida rapidamente e meu corpo vai pra frente quando CH pisa fortemente no freio.

-Olha aqui, Beatriz- Ele diz se virando pra mim -Cala a porra da boca, não responde merda nenhuma, não diga merda nenhuma, e senta direito na merda desse banco em silêncio.- Ele diz em tom firme e com autoridade.

Penso em responder, mas decido assentir e ficar calada, não estou afim de brigar.

Júlia está olhando com uma cara fechada, não abriu a boca pra nada até agora.

{...}

Chegando na escola, CH para seu carro no estacionamento e descemos.

InfernaisOnde histórias criam vida. Descubra agora