Maninho

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Oi oi oiii

Tudo bem com vocês? Espero que sim!!

Trouxe mais um capítulo para vocês, espero que gostem!!


💚


  Ah não. 

Não, não, não, não. 

Porra, Izuna, você não pode já estar apaixonadinha por Tobirama! Qual é!? É sério!? O que ele tem de tão atraente assim? É bonito? Assumo que realmente é, mas francamente, se apaixonar em menos de três dias? Isso é tão... Cara da Afrodite!

Eu sinceramente estava tentando não jogar aquele livro no fogo, mas eles não cooperavam! O que tinha sido aquilo, eim!? Eles iam mesmo se beijar? Eu sei que Izuna é toda #amorparatodos, mas francamente, parecia que ela estava se declarando ali! E Tobirama? Desde quando agia daquela forma? O que é que estava acontecendo nesse livro?

Estava ficando louco! Não fazia sentido! Nunca tinha lido uma história tão... Tão... ARGH! Não era assim que as coisas funcionavam! Tobirama era a morte! Izuna era a filha da deusa do amor! Os dois não podiam ficar juntos! Eram polos opostos!

Está bem, está bem! Meu fio vermelho liga seus dedinhos. Grande coisa! Eu provavelmente cometi um erro ali. A morte não pode amar! Tobirama nunca poderá amar. Ele não devia ter uma alma gêmea!

Por que até ele tinha e eu não?

Grunhi, enfiando uma das mãos no rosto. A pior coisa que já me tinha acontecido foi ter esse livro para assinar. Por que eu simplesmente não fazia aquilo de uma vez e usava a névoa para que eu esquecesse aquela história? Eu poderia muito bem fazer aquilo. Seria uma bela mão na roda.

Mas... Eu queria tanto entender eles. Como Izuna poderia realmente amar Tobirama? Ele era tão frio com ela. Severo e rabugento! Como ela via coisas boas nele? Eu nem sei se ele realmente tinha alguma!

— Casa. – Chamei, resmungando feito uma criança emburrada. — Me dá logo aquele cheesecake. Para continuar isso aqui, só com a minha sobremesa favorita mesmo.

O prato com o doce de morango apareceu ao meu lado e eu sorri de lado. Apesar da casa ser inanimada e agir conforme eu ordenasse ou programasse para agir, era gostoso de falar com ela. Era como falar sozinho, mas de uma forma divertida. Ela me alegrava.

— Obrigado, casa. – Agradeci, pegando a colher para comer um pedaço daquela coisa deliciosa.

Saboreei enquanto fechava os olhos e gemia de pura satisfação. Se tem uma coisa que eu realmente amava, essa coisa era comer. Era sem comparação. E os alimentos preparados pela casa estavam sempre no máximo do auge do saboroso. Eu era mais bem tratado e mimado por minha casa do que pela minha mãe.

Suspirei. Por que agora não conseguia simplesmente deixar aquele assunto de lado? Parecia que tinha aberto uma ferida antiga e ainda jogado sal em cima. Estava doendo e eu sabia que só iria parar de doer quando eu voltasse com a névoa em mim mesmo, porque minha mãe jamais viria até aqui para concertar seus erros.

Olhei para o livro. Izuna ainda me esperava.

💀📖 💓

Era mais das quatro horas da madrugada e todo o castelo já estava completamente escuro e silencioso. Izuna já se remexia e suava quando começou a gritar a plenos pulmões, sua voz aguda ecoando por todo o mundo inferior e estremecendo tudo em volta. Os guardas em prontidão em sua porta entraram com força no quarto, apontando suas armas para todos os lados antes de perceberem que a deusa apenas estava tendo um pesadelo.

Akai Ito - TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora