Rainha

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Oioiiii

Tudo bem??

Prontos para mais um capítulo? Hehe

Espero que gostem, boa leitura!!

🫀

Ergui os olhos do livro sem exibir nenhuma expressão. Fiquei olhando para a parede oposta do meu quarto enquanto pensava em O QUÃO BURRA IZUNA CONSEGUIA SER!

Ah, não. Sério. Não dá pra mim. Que merda ela tinha na cabeça para aceitar tomar aquele negócio verde gosmento e nojento? Deimos fazer coisas estupidas e ridículas eu até entendo, porque ele é filho de Ares e isso já queria dizer muito, mas Izuna? Francamente, eu achei que ela era mais inteligente do que isso.

E quem era esse ser que a prendeu ali? Eu realmente não conseguia me lembrar dele. Isso também queria dizer muito.

Se ele está em algum espaço do Tártaro, quer dizer que ele já morreu. Se morreu, já deve ter passado por mim, afinal não teria recebido seu castigo antes que eu assinasse seu livro de vida.

Acontece que os deuses já mataram muitos seres em torno dos séculos que viveram. Não podia me basear nisso, até mesmo porque ele nem ao menos especificou qual deus retirou sua vida. Mas aquilo que Izuna pensou, sobre ele ter o tom ainda mais debochado do que de Deimos, mais severo do que de Zeus e mais poderosos do que de Tobirama... Que monstro já passou pela minha biblioteca que tinha todos esses pontos apenas em sua voz?

Baguncei meus cabelos, sentindo minha cabeça latejar ainda mais. Que praga! Por que não conseguia lembrar? Gostava de pensar que minha memória era especialmente muito boa, afinal eu lembrava muito facilmente de pontos marcantes de todos os livros que já li..., mas então me vem essa.

Que ótimo! Era realmente magnífico! Como se já não bastasse toda essa situação que estou me enfiando, esse livro ainda conseguiu quebrar com a minha deliciosa memória. Tinha como ficar pior?

Aparentemente sim, não duvidava mais disso.

Olhei para o meu prato de sobremesa, percebendo que eu já tinha comido metade. Nem ao menos percebi que fiz isso antes de conseguir entrar no livro. Provavelmente eu estava ficando muito cansado. Essa história estava me esgotando muito facilmente.

Precisava repor minhas energias.

— Casa. – Chamei, fechando o livro. — Me acorde daqui seis horas. – Joguei o objeto para o lado, escorregando no colchão até poder deitar confortavelmente a cabeça no travesseiro. — Eu vou dormir só um pouquinho...

Eu devo ter apagado naquele instante, porque a próxima coisa que me lembro foi o rosto jovial de Izuna. Não com uma das expressões que já vi durante a leitura do livro, foi como se... Ela estivesse aparecendo para mim. Entrando no meu sonho.

Franzi o cenho enquanto caminhava para perto dela. Izuna continuava sentada, escorada naquela árvore imensa, comendo uma fruta vermelha cheia de sementes. Seus olhos escuros estavam em mim, com uma curiosidade divina. Tinha algo nela que estava me puxando. Era como.... Os fios vermelhos. Meu dedinho estava apertado, mas ela não demonstrava sentir a mesma coisa.

A roupa que ela usava era bem diferente do que já tinha visto ela usar. Sua saia era comprida até esconder quase totalmente seus pés pequenos e delicados, e bem larga. Da cor preta, com detalhes mais perto da barra em alaranjado, os quais pareciam enfeitiçados pois pareciam se mexer, como chamas em uma lareira. A parte de cima da roupa, mas parecia um biquíni sem as cordinhas de cima. Também era da cor preta e deixava sua pele ainda mais bonita. Nos ombros, uma espécie de várias penas de pássaro, uma ao ladinho da outra, feito de puro ouro imperial, cobria toda aquela região e delas, uma capa fina e quase transparente da cor preta escorregava pelas suas costas até provavelmente o chão. No seu pescoço tinha um colar que rodeava a garganta com duas fileiras de pequenas e finas bolas de ouro. Nas orelhas, brincos feitos com pedras esmeraldas da cor tão verde quanto a grama em nossa volta. Na sua testa também tinha essa pedra, presa a uma corrente que rodeava sua cabeça, destacando ainda mais suas irises intensas. Seu cabelo bem escuro e comprido estava preso em uma trança que tocava o chão suavemente e o prendedor era argolas de ouro muito parecidas com as quais ela usava nos dois pulsos. O anel de rubi escuro que ela tinha no dedo parecia completar todo aquele visual muito maduro e poderoso.

Akai Ito - TobiizuOnde histórias criam vida. Descubra agora