Meu nome é Maya Bianchi Furtado, Bianchi pela minha mãe italiana Sabrina e Furtado pelo meu pai brasileiro Alexandre.
Aos meus 12 anos de idade minha mãe faleceu em um acidente de carro, e como o sonho dela era que meu pai me levasse pro Brasil tive...
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OLHO PRA MESA DELES VENDO Priscila levar as comidas e as bebidas deles. Ela pisca um dos olhos e sai, vejo Piquerez cochichando no ouvido do Endrick que comenta pro Veiga e eles começam a rir enquanto Piquerez coça a nuca envergonhado.
-Mano? O que rolou entre você e o Piquerez? -- Pergunto assim que ela para do meu lado.
Priscila: Ele pediu meu número e eu dei -- Falou toda animada -- Eu tô muito ansiosa pra dar o cu pra ele.
Dou uma risada alta vendo Veiga me encarar de novo (como estava fazendo desde que pisou aqui).
Priscila: Seu pai reparou que ele está te encarando -- Bate o quadril no meu.
-Eu sei, meu pai não é besta nem nada -- Bato o ombro no dela.
Priscila: Mas você é, se eu fosse você, pegava o número dele também.
-Para de ser besta -- Dei um tapinha nas costas dela -- Nunca, entendeu? Nun-ca que eu vou pegar o número dele.
Priscila: Anotado -- Finge estar escrevendo num bloco de notas.
Meu pai chega animado e passa os braços no meu pescoço.
-Mi amorr, entrega as sobremesas que eu preparei por conta da casa -- Faz uma cara de cachorro que acabou de sair de mudança.
Eu sei que mesmo se eu negar, meu pai vai insistir. Ele é assim, então não tenho escolha.
-Tá papis -- Dou o sorriso mais falso que consigo.
Na real eu não quero ir lá, sei que vai dar merda e minha intuição nunca falha.
Pego as bandejas onde estão as sobremesas, confesso que queria roubar uma, mas me seguro e caminho até lá com a maior cara de paisagem.
-Com licença, essa sobremesa aqui é por conta da casa, ordens do Senhor Ale.
Eles dão risada enquanto eu pego os pratos que estão vazios e empilho.
Rapha: Seu pai arrasa na cozinha, Maya.
O TOM DE DEBOCHE QUE ESSE MENINO USOU AO FALAR MEU NOME ME DEU UM ÓDIO.
-Ele arrasa mesmo -- Lanço um sorriso amarelo pro mesmo e giro os calcanhares pra ir embora.
Suspiro aliviada quando chego perto de Priscila e deixo os pratos na pia da cozinha.
Priscila: Você sabe que ele não vai te deixar em paz né?
-Sei, infelizmente sei -- Solto um suspiro cansada e me sento no balcão que tinha ali.
Eles comem e depois pedem a conta.
Olho pra Priscila e reviro os olhos antes de me levantar, pegar a maquininha e voltar pra mesa deles.
