Capitulo 12

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O homem, visivelmente afetado, respondeu com um tom de hesitação: "Não sei se posso dizer que não gosto, mas... eu não me sinto bem perto dela."

Minha curiosidade aumentou, e perguntei: "Você a conhece de onde?"

Ele hesitou por um momento antes de responder: "Ela que veio até mim... era sua amiga, não?"

"Sim," respondi com um suspiro pesado, "ela era uma das minhas melhores amigas... bem, era, né. Agora é uma das minhas piores inimigas."

Ele continuou, explicando: "Pois bem... ela conhecia Enrico também, e por ele ela me conheceu."

Fiquei intrigada e perguntei: "Pelo Enrico? O que diabos ele estava fazendo com ela?"

O homem parecia incerto enquanto respondia: "Não sei, ela parecia ajudá-lo com a empresa dele. Ela é modelo, não é? Parece que ele estava contratando ela para algumas fotos."

Minha surpresa era evidente: "Não é possível, por que ele não me escolheria?"

Ele deu de ombros: "Eu não sei, não sei de nada. Mal sabia da vida pessoal de Enrico. Tinha medo de perder o emprego caso invadisse a privacidade dele."

"Hmm," murmurei, contemplando a situação, "e por que você não gosta de ficar perto dela?"

O homem hesitou antes de revelar: "É que... uma vez ela tentou me subornar. Ela queria ficar comigo, mas eu recusei. Ela me fez diversas ameaças... e eu..."

Interrompi com uma expressão de repulsa: "Ficou com ela?!"

Ele abaixou o olhar e admitiu: "Fui forçado... mas fiquei."

Expressando minha indignação, declarei: "Que nojo..."

Ele tentou se explicar: "Ué, eu não tive escolhas..."

Curiosa sobre as ameaças que ele enfrentou, perguntei: "Que tipos de ameaças ela te fez?"

O homem pareceu desconfortável com a pergunta e respondeu cautelosamente: "Quer mesmo falar disso?"

Eu hesitei por um momento e disse: "Eu... você que sabe."

Ele mudou de assunto, mantendo-se sério enquanto olhava para o infinito oceano. O mistério ao redor de Elena e sua relação com Enrico continuava a pairar no ar, aguardando ser desvendado.

Claro, vou reescrever o texto mantendo o contexto original:

Enquanto as horas passavam, ficávamos à deriva, imersos em uma variedade de atividades. Navegávamos pelo mar, ouvindo música e mantendo conversas animadas até que a noite finalmente se aproximou. À medida que a escuridão caía sobre nós, avistamos a costa da Indonésia, embora ainda estivéssemos longe de Jacarta. Com a ajuda de uma lanterna, Alexander habilmente ancorou o barco à costa da ilha indonésia.

Quando retornamos ao barco, eu exclamei: "Agora é minha vez de preparar a refeição," com entusiasmo.

Curioso, Alexander perguntou: "Você vai cozinhar algo típico do seu país?"

"Lex, quando for a hora certa, compartilharei minha origem contigo, mas, por enquanto, meu foco está no presente," respondi, mantendo um certo mistério.

Ele riu e brincou: "Só um dia comigo e já está usando gírias malandras?"

Ri também, respondendo: "Não posso evitar, sou uma pessoa elegante, meu querido."

Assumi as panelas e preparei um delicioso macarrão à bolonhesa enquanto Alexander aproveitava um merecido banho. Quando ele voltou, a mesa estava pronta, e o aroma da comida enchia o ambiente.

Senhora, SenhoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora