Capítulo 15

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Ansiosa com a festa, comecei imediatamente a pesquisar lojas que vendem vestidos e salões de beleza, pois não havia possibilidade de fazer o cabelo com Ratna.

Alexander, por outro lado, expressou sua desaprovação pela ideia. Deitado na cama, ele colocou as mãos sobre o rosto e comentou: "Meu Deus, que breguice."

Respondi apenas com um sorriso enquanto tirava minhas medidas para comprar um vestido perfeito.

"Você só precisa comprar um terno, menino," eu disse, tentando convencê-lo.

"Não interessa, não faz meu estilo, eu não uso isso," respondeu Alexander, visivelmente incomodado.

O estilo de Alexander era muito mais casual e representava sua origem na periferia dos Estados Unidos. Ele usava uma camiseta oversized com um design exclusivo que representava sua área de origem. Sua camiseta era folgada, criando um visual descontraído.

Para completar o visual, ele usava uma calça jeans larga, normalmente usada um pouco abaixo da cintura, adicionando um toque característico ao seu estilo. A calça jeans frequentemente exibia desgastes e lavagens ousadas, conferindo-lhe um ar de rebeldia.

Nos pés, Alexander calçava tênis de marca famosa, que poderiam ser tanto de cano alto quanto baixo, dependendo de sua preferência pessoal. Os tênis geralmente tinham cores vibrantes ou detalhes chamativos.

Tentei incentivá-lo, dizendo: "Pense nos barcos que você vai ganhar caso a gente consiga encontrar o verdadeiro assassino de Enrico. Isso talvez lhe motive."

Esperava que a perspectiva de recompensa o animasse a adotar um visual mais formal para a festa.

"Que relaxo, mano," ele diz, libertando suas gírias de costume. "Eu vou amassar esse Rajar também, ó o que eu tô tendo que passar!" Ele continua.

"Para de ser dramático... amanhã bem cedo a gente sai em busca das nossas roupas, e você trata de se arrumar, viu?"

Alexander visualmente odeia a ideia, mas concorda em ir por causa de Giorgia.

No dia seguinte, não tão cedo, nos despertamos mais ou menos no mesmo horário.

Realizamos nossas higienes matinais de sempre e partimos para o café.

Dessa vez, pedimos um café mais tradicional ao de costume: Pão, Café, Leite, Suco, Presunto, Mussarela, (..), formando um banquete matinal.

"Toma," eu digo colocando um cartão de cor prateada sobre a mesa.

"Que isso?" Alexander pergunta dando uma mordida em seu sanduíche.

"O cartão que você vai utilizar para se arrumar," eu explico.

"E quanto que posso gastar?"

"50 mil," respondo dando um gole no café.

"Mané... eu vou comprar vários trajes com essa bolada toda..."

"Aí de você se aparecer aqui sem o terno... eu te arrebento, Alexander."

"Relaxa, mulher, eu vou aparecer aqui igual os homens de preto, bem chic, todo de preto, o pai vai ficar nos trinques," ele diz agora entusiasmado com a ideia.

"E outra coisa, eu não quero que você acabe com suas gírias, isso faz parte de você, mas... tente neutralizá-las."

"Ué, por que não posso ser eu?"

"Olha, a gente tá aqui para tentar achar o assassino de Enrico, e para isso a gente precisa sair da nossa zona de conforto. Você acha que eu sou fã de ficar desfilando com vestido por aí numa festa de antiguidade? Não! Mas tô fazendo isso para acabar com tudo isso logo, mas para isso, eu tô colaborando, e você também precisa."

Senhora, SenhoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora