capítulo 3.

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Teste de combate/irmãos demônios.

Abri meu olhos lentamente por notar uma claridade no quarto o que não era natural já que não havia janela ou qualquer outro tipo de entrada de luz a não ser a porta. O quarto de Konan era tão escuro que eu poderia facilmente dormir até as três dá tarde sem perceber.

?:"que bom que já acordou." fala me assustando e me fazendo dar um pulo da cama. Vi uma mulher sombreada pela luz contrária com asas enormes que tampava toda minha visão fora da porta. Me dei conta de que era Konan e estranhamente a voz dela não me parecia tão assustadora assim ontem.

Yuna:"mas que susto! pensei que tivesse morrido, anjo do capeta!" Digo pondo a mão no coração e com respiração ofegante.

Konan:"o que disse?" Ela perguntou parecendo não ter entendido o que eu falei.

Yuna:"deixa para lá. O que tá' fazendo aqui?" Perguntei coçando os olhos e me levantando para ligar a luz.

Konan:"vim te buscar para irmos até a Vila da Chuva encontrar com o Pain." Konan fala com a mesma rigidez de sempre sem demonstrar muita gentileza ou delicadeza.

Yuna:"não me diga que vou ter que andar de novo por essa floresta?! Sinceramente não me recuperei muito bem de ontem e meu corpo precisa de bastante proteína." Digo cruzando os braços e fechando os olhos na esperança dela desistir de me levar.

Konan:"não seja por isso. Venha comigo." Konan sai pela porta me deixando no quarto. Fui até ela com a mesma roupa que eu estava desde que cheguei afinal não trouxe nada comigo e nem tenho nada e então paramos na cozinha onde tinha uma bandeja com carne bovina do pedaço mais protéico da parte do corpo de um boi. Era a parte que se chamava patinho e ela é tirada da parte inferior do animal. Fazia tempos que não comia carne dessa qualidade e nem acreditava que esse seria meu café. "Proteína é o que você quer?" Konan perguntou apontando para a bandeja e eu chego a salivar. Rapidamente peguei a carne e procurei alguma frigideira para fritar o bife. Depois de uns 10 minutos já estava com meu bife no prato e devorei tudo em menos de 5 minutos.

Yuna:"o que foi?" Perguntei me referindo a Konan que me olhava com uma cara perplexa e parecendo surpresa.

Konan:"não é nada, é só que não sei como consegue comer algo tão pesado pela manhã." Ela pisca os olhos e engoli um seco.

Yuna:"agora deu mesmo viu!" Digo rindo e colocando meu prato na pia.

Konan:"deixe a louça aí. Não temos tempo a perder." Konan diz já saindo da cozinha e eu odiava sua mania de não me esperar antes de sair de um lugar.

[...]

Yuna:"escuta Konan, você não me falou nada sobre regras e nem sobre os outros membros e agora muito menos do que vamos fazer na vila da chuva." Digo caminhando com ela pela floresta, ela estava a alguns passos de distância de mim e só virou o rosto levemente parando mas seguindo seu caminho novamente.

Konan:"uma por vez." Konan diz respirando fundo. "Sobre as regras é importante dizer que não há regras." Ela afirma e eu a encaro surpresa. "A única coisa que deve ser feita é respeitar e realizar as vontades de Pain."

Yuna:"imaginei que por vocês serem assim tão durões essa organização tivesse alguma norma ou diretrizes." Digo cruzando os braços. "Que bom que não tem então.

Konan:"sobre os membros eu vou te passar tudo que você precisa saber quando chegarmos na vila. Também vai descobrir por que estamos indo para lá assim que chegarmos." Konan deu partida mais rápido e depois de 30 minutos chegamos no território nublado e tempestuoso. Alguns homens iriam nos barrar mas fazem reverência assim que percebem que era Konan. Fomos até o prédio mais alto que tinha naquele lugar e subimos degrau por degrau. Eu não estava com medo mas a atmosfera não era das melhores, de qualquer forma teria que me acostumar já que agora eu sou da mesma laia deles.

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