capítulo 12.

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A história da loirinha.

Yuna.🎴

In'nō pegou o chakra que queria, por sorte ela não pegou o bastante para me fazer desmaiar até por quê se ela fizesse isso seria uma covardia com minha pessoa. Não poderia desmaiar assim de repente, e Deidara iria ficar sem entender nada e talvez até pensasse que eu fosse fraca por estar assim só de nadar e dar soquinhos na 3 caudas. Bom, de toda forma concluímos a missão e tudo já está resolvido.

Deidara:"só pra ver se você entendeu Yuna, a três caudas só foi facilmente derrotada porquê não tinha um jinchuuriki. Ela tem grandes poderes mas não tem inteligência para controlá-los-" Deidara para de falar me encarando parecendo perceber que eu estava distraída. "Ficou triste depois que entrou na água? Realmente, gente porca é assim mesmo."

Yuna:"cala a boca. Vamos levar esse bicho logo pra caverna. Você está conversando de mais pra alguém que queria ser o primeiro a completar a missão." Digo um pouco irritada.

Deidara:"você é estranha. Fica brava de uma hora pra outra. Deveria procurar ajuda médica, se tratar." Ele fala parecendo um pouco irritado também.

Yuna:"estou cansada. Minha demônio suga todo o meu chakra então sempre fico toda surrada mesmo não fazendo nada de mais."

Deidara:"só deixar de usar ela então. Você fica assustadora com ela."

Yuna:"não posso fazer isso. Dependo da força deles pra ser alguém na vida." Digo um pouco pensativa.

Deidara:"você mandou eu parar de me subestimar e olha você aí, se subestimando por causa desses demônios. Vou te falar, nunca vi um poder tão sombrio quanto o seu." Ele fala de braços cruzados em cima do seu pássaro que estava ajudando a levar a 3 caudas que estava desmaiada. Além das correntes Deidara usou uma explosão para aciona-las dentro de seu corpo.

Yuna:"foi o presente que ganhei do meu pai, tenho que aproveitar de alguma forma." Digo um pouco desapontada e ao mesmo tempo com ódio de tudo que meus pais me fizeram passar.

Deidara:"você fala com um tom de deboche. Foi seu pai que aprisionou essas coisas em você não foi?"

Yuna:"e você parece bem bonzinho querendo saber coisas sobre mim. Por acaso está tentando tirar supostas informações minhas para ir me denunciar a Pain e eu perder meu cargo?" Perguntei encarando o mesmo. Eu estava no outro pássaro.

Deidara:"quem não deve não teme, e você parece temer. Se tiver alguma coisa a falar é melhor dizer logo porquê aí já faço o trabalho completo." Ele fala me fazendo engolir o seco.

Yuna:"calma, só não gosto de falar sobre meus pais e também não quero contar sobre meu passado a você. Já disse que passado fica no passado." Digo um pouco desconfortável afinal não queria passar mais ainda uma imagem errada sobre mim embora eu não tenha culpa do meu núcleo famíliar.

Deidara:"você realmente tem nojo do seu passado, é angustiante. Mas já que você não quer falar de si mesma então por quê não pergunta nada sobre mim?" Ele perguntou com um sorriso metido de nariz empinado e olhos fechados.

Yuna:"você é muito metido né? Não gosto de te dar ibope!"

Deidara:"eu sei que você ta' louca pra ouvir minha história então eu vou contar mesmo assim." Ele fala com o mesmo sorriso de sempre respirando fundo e se preparando para falar. Eu realmente estava curiosa mas não podia demostrar, não queria parecer boa moça na visão dele "Bom, eu tinha uma vida normal, inclusive bem chata na Vila da Pedra. Eu era treinado pelo Ōnoki, o Tsuchikage e nunca nem ouvi falar dos meus pais. Vivendo aquela vida chata desde que nasci, quando fiz uns 12 anos comecei a enxergar o mundo de uma forma diferente. Meus amigos não eram mais os mesmos, a vila não era mais a mesma e eu percebi que tudo estava evoluindo e eu estava ficando para trás, aquele velho rabugento dava mais atenção pra neta do que pra mim e eu acabei que fiquei num nível inferior. Mas ainda tinha uma coisa que eu podia fazer." Deidara dá uma pausa e me encara para ver se eu estou prestando atenção, confesso que até achei fofo o jeito que ele me olhou e o jeito que pareceu feliz ao me ver encarando ele com atenção. Ele ama falar dele mesmo.

Yuna:"conta o resto." Digo com o cenho franzido e ele prepara o ar novamente para contar.

Deidara:"eu sabia de várias coisas ocultas da Pedra, como aonde ficava os pergaminhos de Jutsus proibidos e vários segredos que não me cabiam mas eu estava disposto a fazer de tudo para ter poder. Então quando fiz 14 anos roubei um Kinjutsu." Ele fala e eu fico um pouco chocada que foi simplesmente isso.

Yuna:"você só roubou? Tipo, só roubou?!" Perguntei um pouco decepcionada com a história.

Deidara:"não vai achando que foi fácil assim roubar um jutsu desse nível sua tonta! Não foi de uma hora para outra que tomei essa decisão e também não foi fácil entrar na sala mais oculta da pedra, com segurança máxima para pegá-lo então vê se não me subestima!" Ele grita irritado. "Eu passei 2 anos pensando bem antes de fazer isso e eu sabia que se eu fizesse isso eu iria abrir mão de muitas coisas na minha antiga vida. O que desencadeou esse meu desejo e coragem para roubar o Kinjutsu foi a minha paixão repentina pela arte, foi o que me despertou, o que me fez sentir vivo e o que me fez ser forte. Aos 14 anos me rebelei contra a vila e agora estou aqui, vivendo uma vida de arte, fazendo o que eu mais gosto de fazer que é a explosão e relaxando nos meus dias de folgas. Para quê vida melhor?" Ele perguntou colocando suas mãos na nuca parecendo se espreguiçar.

Yuna:"você apenas foi egoísta. Fez isso tudo só por porquê estava entediado? Aposto que você também seria forte se tivesse sido apenas um shinobi normal." Digo inconformada com o rumo da história.

Deidara:"pare de tratar minha história como se fosse a história de um livro qualquer, não estou gostando." Ele fala cruzando os braços me fazendo quase rir. "Eu passei por várias coisas difíceis pra chegar até aqui. Tem noção do quanto é ruim o sentimento de ser alguém fraco, inútil e incompetente? Eu me sentia subestimado até por um cachorro!" Ele fala parecendo revoltado socando seu pássaro de argila.

Yuna:"você é maluco." Digo rindo de sua atitude.

Deidara:"sou apenas um artista."

[...]

Chegar na caverna com um bicho desse tamanho não foi nada fácil, por sorte o lago dava para as águas ralas da entrada então não precisamos fazer muito alarde por aí a fora. Parecia que ninguém havia chegado ainda, só tinha nós na caverna fora Pain e Konan que nos encaravam com uma expressão séria.

Pain:"foram os primeiros a chegarem, não esperávamos que vocês conseguiriam tão fácil assim."

Deidara:"realmente, comigo fazendo todo o trabalho tudo sairia como o planejado." Deidara fala me fazendo engasgar com minha própria saliva de tanta raiva.

Yuna:"como tem coragem de falar que só você que se mexeu seu filho de uma puta?!" Perguntei me sentindo traída.

Zetsu:"mentir é feio Deidara." Zetsu aparece nas paredes de pedra fazendo as atenções se voltarem a ele. "Já passei o relatório inteiro para Pain, ele acompanhou toda a missão de vocês e também as dos outros."

Deidara:"estou só brincando seus imbecis! Pode nem ficar de bom humor mas?!" Deidara perguntou como se fosse a maior injustiça que já fizeram com ele. "Vocês não suportam ver ninguém feliz seus insensíveis!"

Pain:"Zetsu, pode voltar para o seu trabalho." Pain manda e Zetsu some novamente entre a parede. "Agora vamos preparar o ritual. Konan, prepare a estátua do selamento." Manda e Konan assente com a cabeça.

Eu estava curiosa para ver como é esse ritual de selamento, deve ser muito interessante. Nunca vi ninguém selando algo na vida e essa estátua grande me passa uma sensação de ansiedade para ver como vai acontecer o processo. Eu estava estranhamente orgulhosa de mim mesma, finalmente eu fiz algo útil em toda a minha vida, algo que valeu a pena e o esforço, que eu me senti bem. Talvez aceitar fazer parte da organização foi a melhor coisa que fiz na minha vida, me pergunto até porquê não me convocaram antes.

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