capítulo 55.

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A luz da lua.

Yuna:"que tal a gente acampar hoje ao invés de passar a noite em um hotel?" Perguntei enquanto olhava para o céu que estava prestes a anoitecer.

Deidara:"isso é sério? Vai preferir os barulhos dos grilos do que uma cama quentinha?" Ele perguntou com uma cara serena, torcendo os dedos atrás das costas.

Yuna:"só queria fazer algo diferente. Faz tempo que não durmo a céu aberto." Me sento na beira de um tronco de uma árvore bem grande entre as raízes. "Daria para colocar uma coberta aqui no chão e dormir debaixo dessa árvore, o que acha?" Perguntei animada e ele se senta ao meu lado.

Deidara:"se os mosquitos me morderem vai ser sua culpa." Ele passa seu braço por trás de meus ombros me aconchegando em seu peito, aproveitei o momento e ergui meu braço para cima, para acariciar a bochecha do mesmo. "Como seria nossos filhos?" Fui pega desprevenida com a pergunta repentina de Deidara e então me afasto um pouco de seu tronco para poder encará-lo. "Por que está me olhando assim? Foi só uma pergunta." Me ajeitei de novo em seus braços e respirei fundo.

Yuna:"eu gostaria que ele tivesse os seus olhos." Falei despreocupada enquanto Deidara acaricia meu ombro.

Deidara:"eu gostaria que ele parecesse totalmente comigo." Ele diz num tom superior me fazendo rir de forma sarcástica.

Yuna:"sonha alto, loirinha." Comecei a rir descaradamente. "Eu não suportaria uma cópia de você."

Deidara:"me acha irritante, é isso?" Ele se levanta e me encara com as mãos na cintura, batendo seu pé no chão me fazendo rir.

Yuna:"você é muito desobediente, mandão, respondão e tudo que termine com dão no final!" Apontei meu indicador para o mesmo que me puxou pela mão fazendo nossos corpos colarem.

Deidara:"a é? Tipo, bonitão, gostosão, gatão?" Ele aperta ainda mais nossos corpos me fazendo arrepiar
Parecia como da primeira vez.

Yuna:"pode até ser, mas meu filho não poderia nascer só com essa sua cara de sínico." Ele curva seu corpo para frente fazendo o meu se curvar junto já que estávamos com os corpos colados.

Deidara:"e você acha que a sua cara é como? Meu filho não poderia nascer com essa sua cara de songa monga!" Tentei me soltar para bater no mesmo mas era impossível.

Yuna:"songa monga é sua mãe, palhaço!" Começamos a rir ali mesmo, entrando em um joguinho de provocações.

Deidara:"melhor que a sua que é prostituta." Abri minha boca chocada e penso numa resposta ainda melhor para ele.

Yuna:"e você que nem tem mãe." Ele dá uma gargalhada sincera.

Deidara:"eu não vou nem comentar sobre pra não ser rude de mais com você." Engoli o seco e ele parece gostar da minha expressão. "Eu quero mesmo é te comer, aqui e agora." Ele fala no pé do meu ouvido e eu o encaro fixamente enquanto umidecia meus lábios. Deidara olha para minha boca e em seguida levanta o olhar para os meus olhos me fazendo lembrar de como as coisas eram no passado.

Yuna:"a um tempo atrás você nunca falaria isso pra mim." Deidara revira os olhos e ri para si mesmo, parecendo lembrar de quando nos conhecemos.

Deidara:"claro, eu te odiava!" Ele aperta nossos corpos mais uma vez me fazendo lembrar da posição de que estávamos.

Yuna:"tenho certeza de que esse ódio era um amor incubado." Fiz biquinho para provocá-lo e ele franzi a testa me fazendo rir de sua expressão.

Deidara:"como você é convencida, mulher! Eu realmente não gostava de você." Ele desvia o olhar.

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