capítulo 28.

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Entender minha alma.

Uma semana já havia se passado desde a conversa com meus demônios e eu estava pensativa e ansiosa tentando entender como eu vou abrir essa tal barreira, acho até melhor eu perguntar para Akuma e In'nō para ver se eles conhecem alguma forma de resolver essa história.

Kyodaina in'nō:"está em guerra espiritual Yuna? Que cara é essa?" Kyodaina perguntou num tom sarcástico me fazendo quase tremer de raiva.

Yuna:"se vocês sabem o que aconteceu porquê não me falaram antes?! Estou a uma semana tentando resolver essa merda mas ninguém fala nada!" Gritei furiosa.

Monsurā Akuma:"a gente estava esperando você vir atrás, e sabíamos que você viria até porquê temos acesso a sua mente e tudo que fala ou pensa."

Yuna:"eu sei muito bem." Reviro os olhos respirando fundo. "Como eu faço pra quebrar uma barreira e onde essa barreira está dentro de mim?"

Kyodaina in'nō:"tadinha. Eles não te contaram?" in'nō falou de uma forma que me deixou curiosa.

Yuna:"o que? Como assim?" Perguntei um pouco insegura.

Monsurā Akuma:"garotinha, saiba que da forma que fomos selados se você romper a barreira a sua pressão espiritual seria tão grande que a deixaria em estado vegetativo pelo resto da vida." Monsurā explicou fazendo eu engolir o seco e minhas mãos começarem a tremer. Aqueles... Vermes! Eles querem que eu rompe a barreira não porquê querem ver os irmãos e sim porquê querem me deixar imóvel de fazer qualquer coisa para eles se aproveitarem disso.

Yuna:"o que?! Espera, eles não são irmãos de vocês né?" Perguntei quase caindo com as pernas tão bambas.

Kyodaina in'nō:"você é esperta né? Na verdade eles não tem nem um tipo de vínculo com a gente, eles vem de uma linhagem de demônios totalmente diferente, nada a ver com o que somos. Você foi enganada queridinha, e se a gente não fosse tão bom e generoso você estaria com os dias contados."

Yuna:"filhos de uma... Arg, agora não posso ficar com raiva, já descobri a verdade então é só eu deixar eles de lado." Cruzei os braços e um sorriso de canto se formou em meus lábios por ter a sensação de conforto de ter desvendado o mistério.

Monsurā Akuma:"aposto que eles vão ficar te tentando agora que você falou que iria quebrar a barreira, então se prepara."

Yuna:"acha que eu tenho medo deles? Não tenho medo nem de vocês, quanto mais deles. Eles precisam saber quem é que manda e que não podem sair arquitetando qualquer tipo de plano nojento para acabar comigo sem me matar, nojentos."

Kyodaina in'nō:"agora, depois desse humilde favor que fizemos de contar tudo pra você poderíamos fazer um pacto, certo?" Ela e Akuma se olham, aposto que eles já estavam planejando isso.

Yuna:"que espécie de acordo?" Perguntei um pouco desconfiada, vai que eles queiram acabar comigo também, nunca se sabe.

Kyodaina In'nō:"o pacto seria você nos treinar uma vez por semana em troca da nossa grande informação valiosa que te passamos aqui, o que acha?" Ela estende a mão para que eu pegasse e então eu a encarei com o cenho franzido, tão pouco?

Yuna:"pensei que vocês quisessem algo mais sério." Digo sem ainda segurar a mão dela.

Monsurā Akuma:"por enquanto o que precisamos é só isso. Estamos até mais civilizados hoje para te agradar, então aperte a mão da Kyodaina e esqueça do pacto."

Yuna:"como assim esquecer do pacto? Se eu esquecer não vou cumprir o acordo."

Kyodaina in'nō:"você é burra hein! Pactos são assim. Humanos precisam esquecer para fazer seu trabalho sem parecer que é forçado, assim garante quase que 100% que ele vai realizar sua tarefa."

Yuna:"meio injusto mas, tá valendo."

Kyodaina In'nō:"o que os humanos mais odeiam é rotina, então esquecer é um favor que nós estamos te fazendo." Finalmente eu apertei a mão dela e um clarão se fez me fazendo acordar no mundo real. Dei um pulo da cama um pouco ofegante e olhando em volta logo percebi Deidara me encarando com os braços cruzados e com as costas apoiadas na parede em frente a cama.

Yuna:"por que eu vim parar na cama?" Perguntei um pouco desnorteada. É estranho você apagar num lugar e quando acordar está em outro.

Deidara:"você caiu do nada no meio da sala enquanto conversava com o Tobi, aí te trouxe pro quarto. Você não tem vergonha não? Ir falar com seus demônios no meio de uma conversa pra deixar todo mundo assustado? Ainda bem que eu sou esperto o suficiente para entender." Deidara passa a mão nos cabelos e respira fundo.

Yuna:"era pra mim ter sequer avisado né? Foi mal aí." Me levantei ficando sentada na cama e coloquei a mão na cabeça devido a tontura.

Deidara:"o que você tem em?" Deidara vem até mim, se ajoelha na minha frente e coloca sua mão na minha bochecha, e em seguida em minha testa. "Pensei até que estivesse com febre já que você estava suando frio no momento em que estava desacordada. O que está acontecendo aí dentro?" Ele perguntou fazendo meu coração quase explodir. Ele se preocupa comigo?

Yuna:"meio que fui enganada por uns demônios desgraçados mas os meus demônios número 1 me avisaram sobre e agora estou fora de perigo, eu acho." Sorri um pouco lembrando da fria que me meti.

Deidara:"esses seus demônios tão mais para anjo." Ele se levanta e vai em direção a porta.

Yuna:"diz isso porquê nunca viu eles."

Deidara:"e nem quero ver, deus me livre." Ele sai do quarto me fazendo soltar uma gargalhada e cair na cama tendo um leve surto. Tão fofo! Fico até sem ar. Depois desse pequeno derrame descidi sair para socializar com alguém já que faz algum tempo que não converso com o pessoal. Assim que chego na cozinha Itachi e Kisame já estavam lá, parecem estar conversando sobre algo particular.

Yuna:"desculpa, atrapalhei?" Perguntei indo até o bebedouro e pegando um copo de água.

Itachi:"não, de forma alguma." Itachi me olha com o mesmo sorriso de sempre.

Kisame:"semana que vem a gente vai comprar umas bebidas para tomar no quarto do Itachi pra esquecer os problemas, se quiser ir." Kisame fala fazendo Itachi olhar para ele com uma expressão incrédula.

Itachi:"a Yuna não bebe!" Itachi explica para Kisame que me olha confuso.

Kisame:"não bebe?!"

Yuna:"não me importo de ver vocês enchendo a cara. "Dei uma gargalhada e sentei ao lado de Itachi que me encarou com uma expressão mais tranquila.

Itachi:"então você vai?" Itachi me olha com um olhar encantador.

Yuna:"com certeza. Não poderia perder a resenha no quarto do meu melhor amigo!" Abraço ele de lado deixando ele um pouco sem jeito mas logo me abraça também.

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