capítulo 22.

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Obsessão a parte.

Eu havia pedido para que o dragão de argila parace numa clareira no meio da floresta. Acho que já é o suficiente para os ninjas da folha não nos acharem, também mandei ele parar aqui porquê não sabia como conduzi-lo até a caverna e para ficar mais fácil reanimar Deidara.

Comecei a assoprar o rosto do mais velho na esperança que ele fosse acordar com isso já que sacudir e chamar não adiantou muito e eu também não era tão insensível de dar uma tapa na cara dele vendo que ele está todo machucado por causa dos socos. Depois de alguns segundo Deidara começou a franzir o cenho alertando de que ele está acordando, ele abriu os olhos vagarosamente e me encarou um pouco supreso.

Deidara:"onde... Onde estamos?" Ele perguntou me encarando e engolindo o seco devido ao tempo que passou desacordado.

Yuna:"você apanhou feio pelo jinchuuriki de nove caudas e acabou desmaiando, consegui pegar você e fugir com o corpo do jinchuuriki de uma." Ao escutar o que havia acontecido ele põe o dedo no canto de sua boca que estava cortado e sobressaltada pela ardência do ferimento.

Deidara:"porquê me acordou?" Ele perguntou parecendo nem ligar para o que aconteceu

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Deidara:"porquê me acordou?" Ele perguntou parecendo nem ligar para o que aconteceu.

Yuna:"a gente precisa ir para casa antes que eles nos alcance e também já está de noite! Perai, você não está nem um pouco preocupado não é mesmo?" Perguntei encarando ele que ainda estava com a cabeça apoiada em meu colo.

Deidara:"por mim tanto faz capturar os jinchuurikis ou não, o que importa é usar minha arte, agora me deixe dormir." Ele vira seu rosto em direção a meu abdômen virando seu corpo junto e se acomodando em meu colo. Ele não pode dormir de novo, se nos acharem estaremos fritos. Que merda, por que ele tem que ser tão cabeça dura?!

Yuna:"você não está entendo Deidara, a gente precisa levar esse cara logo pra extrair a bijuu dele, depois você pensa em dormir!" Falei um pouco irritada porém sem tirá-lo do meu colo. Também estava gostando da situação.

Deidara:"está confortável aqui." Deidara fecha os olhos parecendo estar tentando dormir mesmo.

Yuna:"nada disso. Aqui está frio, escuro e perigoso. Vamos para casa vai." Já estava ficando nervosa pela insistência do garoto em ficar. Estava com medo de causar confusões e fazer com que aqueles ninjas idiotas nos encontre, mas também estava gostando dessa situação de meu colo ser um lugar confortável para ele. Eu não sei o que está acontecendo comigo esses últimos dias mas vejo Deidara de uma forma mais açucarada, parece que a raiva e a falta de paciência que eu tinha antes estivesse evaporando. Deidara não me respondeu e eu apenas fiquei a escará-lo, eu estava ficando hipnotizada com sua beleza. Seus cabelos estavam espalhados pelo meu colo e seu rosto estava sereno e tranquilizado apesar de estar ferido, que equilíbrio!

[...]

Chegamos em casa e nem deu tempo de trazermos Sasori e Tobi, espero que eles estejam bem e que já estejam vindo para casa. Eu estava muito feliz por realizar a minha segunda missão perfeitamente, tirando o fato de que essa missão nem era minha e que Deidara está ferido e os outros ainda não deram sinal de vida ou morte. A estátua já extraiu a bijuu de uma cauda do jinchuuriki e tudo já estava basicamente bem. Não fomos seguidos e também não descobriram nosso esconderijo, ainda fomos elogiados por Pain.

Deidara:"parece que um caminhão passou em cima de mim." Eu e Deidara entramos no quarto depois de ter saído da sala de Pain.

Yuna:"agora que seu sangue esfriou você vai sentir dor por todos os lugares. Vem, senta aqui." Dou uns tapinhas na beira da cama para que ele se sentasse e facilitasse na hora de limpar os cortes, afinal ele é mais alto que eu. Deidara se sentou em forma de perninhas de chinês e se inclinou um pouco para frente já que eu estava em pé em sua frente. Molhei um pedacinho de algodão com soro fisiológico e passei no seu corte no canto da boca.

Deidara:"sssarg!" Deidara geme de dor e dá uma leve contraída devido a ardência. "Você é toda bruta, é melhor eu mesmo fazer isso." Ele fala segurando meu pulso, distanciando minha mão de seu rosto.

Yuna:"deixa de frescura. Eu vou ter mais cuidado, agora me solta." Deidara me encarou com seu olhar marcante subindo seus dedos e acariciando o dorso de minha mão. Essa ação me fez encarar ele surpresa e meu estômago encheu de borboletas e ansiedade.

Deidara:"obrigado." Deidara fala baixo me fazendo engolir o seco desacreditada.

Yuna:"p-pelo o que?" Perguntei ainda com os olhos arregalados encarando ele que agora estava com um sorriso de lado.

Deidara:"por você estar cuidando de mim, obviamente." Ele desce sua mão a altura de seu colo assim como estava antes.

Yuna:"ah, eu faria isso por qualquer outro membro, não só por você." Digo desviando os olhos já que ele ainda me encarava.

Deidara:"não, não fala assim. Eu sei que você só faria isso por mim e talvez pelo Itachi." Ele fala com desdém quando chega na parte do Itachi e revira os olhos.

Yuna:"deixa eu terminar isso logo. Fica quieto." Fujo do assunto terminando de limpar seus cortes mais profundos que estavam localizados no canto da boca e na ponte do nariz. Passei pomada com o cotonete e coloquei curativo nos dois cortes incluindo nos outros cortes aleatórios que estavam espalhados pelo seu rosto. Agora sim sinto que minha missão já terminou. "Se sente melhor?" Perguntei guardando os remédios dentro da caixinha de primeiro socorros.

Deidara:"ainda estou cheio de dor de cabeça, mas comparando como eu estava antes estou bem melhor." Deidara se levanta se olhando no espelho e em seguida pega suas peças de roupa obviamente para ir tomar um banho, o que era certo a se fazer já que nós dois estamos suados. "Vai vir?

Yuna:"meu corpo inteiro está grudando de suor." Digo também pegando minha peça de roupa e finalmente fomos até o laguinho.

No caminho me bateu uma curiosidade para puxar assunto com o loiro e perguntar algumas coisas que ainda não sei sobre ele ou não tenho certeza. Mesmo estando juntos eu ainda não sei muitas coisas sobre ele e também não tive coragem para perguntar ainda, não sou do tipo que me importa com o que as pessoas fazem ou deixam de fazer mas ele me importava, e muito. Pedi para que Deidara tomasse banho primeiro e em seguida eu iria porquê ele sempre diz que eu demoro muito e acaba que ele sempre invade a água. Me sentei no lugar que ele se senta de costume, nas raízes da árvore apoiando minhas costas no tronco observando ele se banhar na água azul piscina e cristalina. Ele começa a esfregar seus braços e seus cabelos estavam presos em um coque pois ele não podia molhar o rosto por conta do curativos. Ele não me alertou para virar enquanto ele estivesse tomando banho então... Nada melhor do que apreciá-lo. Sua pele bronzeada e seus cabelos brilhante igual ouro me deixavam ainda mais interessada de saber como era mais para baixo. Deidara está dispertando um sentido em mim que até eu mesma desconheço, não sei porquê essa curiosidade toda de sentir ele, de ter desejos maduros com ele e de estar cada vez mais próxima. Venho sentindo isso desde quando cuidei dele na festa, e era um sentimento bom e ao mesmo tempo ruim. Quando foi que estar com ele deixou de ser um castigo?

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