capítulo 4.

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Coordenador, supervisor.

Yuna:"ah! Filha da puta!" O demônio estava em cima e soltava gargalhadas sinceras enquanto socava violentamente o caminho preta que já estava com o rosto deformado por tamanha judiação. A voz de Yuna não era a mesma, muito menos a risada. Era uma voz grave e estrondosa.

Konan:"ela vai acabar com o caminho preta." Konan diz meia desinteressada por achar que ela já reprovou no teste.

Pain:"com mais um soco desse com certeza ele não irá resistir." Do nada o demônio para o que está fazendo e até parecia que tinha uma mão invisível segurando seu punho. Ele tentava se soltar mas era sem sucesso.

Yuna:"você sempre aparece na melhor hora. Na hora que eu estou quase chegando ao fim!" O demônio parecia vingativo e seu sorriso parecia irritado e perverso. "anda, me dá logo o chak--" antes que ele pudesse terminar seu olho some da testa de Yuna e a mesma cai no chão ao lado de preta.

Yuna.🎴

Assim que coloquei Monsutā Akuma no lugar dele de novo dei quase toda a minha reserva de chakra sobrando só o bastante para que eu pudesse me manter viva. Eu temo que Akuma possa ter matado esse cara mas acho que não pois ainda, mesmo que de relançe vejo ele piscar, não rápido mas vagarosamente. Estava acabada de mais para conversar com Pain agora. Querendo ou não o demônio tomava posse do meu corpo, não era como se houvesse uma substituição, até por que minha alma pode até não estar ali mas é meu corpo que está tomando os movimentos descuidados que Akuma e os outros causam sem se importar de que podem quebrar uma costela minha e desgolar meu pescoço. Meus olhos estavam pesados e eu só desejava por cama, fechei eles ali mesmo sem me importar com que aconteceria depois e acabei adormecendo.

[...]

Abri meus olhos lentamente incomodada com a posição que eu estava. Ao olhar para frente percebo Pain e Konan sem nenhum tipo de expressão em suas faces que fez até um calafrio se estender pelo meu corpo me fazendo dar um pulo. Eu estava sentada numa cadeira e também estava ensopada devido a chuva incessante que caia lá fora. Era uma sensação extremamente desconfortável, além de estar totalmente destruída, com dores em todos os ossos do meu corpo.

Pain:"vejo que acordou."

Yuna:"e ai, como foi?" Perguntei ansiosa.

Pain:"não posso relevar o fato de que você deformou a cara de caminho preta mas, ele não está morto." Pain fala fechando os olhos e cruzando as pernas. "Você tem controle sobre seus demônios, eu cheguei a duvidar no começo mas estava errado." Pain abre os olhos novamente me encarando sério e gélido. "Você só tem um demônio ou mais?" Pain perguntou parecendo interessado em saber tudo sobre mim.

Yuna:"na verdade são 4 demônios ao todo. Eu os divido em 2 partes de minha alma. Na primeira fica os irmãos Monsurā Akuma e Kyodaina in'nō. Na segunda ficam Kimoi e Ozomashī, não são irmãos, aliás, nem sei o que são. O que eu usei na batalha de hoje foi o Monsutā, e pra ser sincera eu uso mais a primeira parte do que a segunda. Tenho uma relação "melhor" com eles do que com o outros." Expliquei tudo sobre meus demônios detalhadamente para ele e ele parecia compreender tudo. Explicar sobre meus demônios não era algo fácil e entender quase ninguém entendia. Eu treinava bastante o Akuma e a In'nō e passei a minha vida inteira dedicando meu tempo a eles, o que não aconteceu com os outros já que eles nunca me deram brecha e sempre que eu tinha contato e pedia por ajuda eles queriam pegar todo o meu chakra e inclusive já tentaram me possuir enquanto eu estava dormindo. Não posso negar que eles são extremamente mais fortes do os primeiros, mesmo sem treinamento eles dominam muitas técnicas e até sabem fazer selos ninjas.

A história de como esses demônios vieram parar dentro de mim não é a das melhores. Tudo aconteceu quando minha mãe se relacionou com um médium e acabou engravidando de mim, quando esse homem soube ele ficou louco e apavorado até por que ele já tinha filhos e esposa. Como forma de tentar me matar ele decidiu selar os demônios que tinha dentro de si em mim logo na primeira noite de nascida mas consequentemente quem morreu foi ele por tirar algo que já fazia parte da alma dele. Eu vim descobrir isso tudo quando eu tinha 12 anos de idade assim que as vozes começaram a aparecer na minha cabeça, os próprios demônios me relataram do acontecido e até hoje nem minha mãe e nem minhas irmãs sabem disso. Eu creio que os demônios da segunda metade são demônio revoltados pois eles deveriam ter algum vínculo com o miserável do meu pai e assim que meu pai os colocou dentro de mim soou como uma traição da parte dele, eu não tiro a razão deles se for esse o caso mas para que descontar em mim poxa? Em fim, eu sou forte e consigo segurar eles caladinhos dentro do meu interior e eles sabem que se tentarem algo vão se prejudicar em dobro.

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