── 𝐅𝐎𝐔𝐑

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"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada

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"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."


















































4 ── SEU ANJO DA GUARDA.



S/N SAITO POV's.:

A MAIORIA DAS VEZES TENTO evitar esse caminho. Mas parece que fui atraída como um ímã para cá hoje.

Esse lugar não me trás nenhuma memória boa, na verdade me causa calafrios.

Mais por algum motivo resolvi voltar aqui, à ponte.

Eu encosto o carro. Andando ao longo da ponte; o lugar continuava o mesmo, até o clima daquele dia.

── Incrível. ── ela se apoia na balaustrada. 

Era incrível que aquele lugar que um dia foi seu maior pesadelo não parecesse mas assustador. Só que aquele dia não seria tão comum como ela imaginou. Por uma fração de segundo ela olhou para o lado e viu uma garota de cabelos compridos em subindo na balaustrada.

Será que...?!

De repente ela se viu novamente naquela noite fria.

ANOS ATRÁS.

── Você enlouqueceu?! ── a voz do rapaz a repreendeu ── Queria morrer? É isso?

Ela não respondeu, só se encolheu.

Não era normal alguém reclamar com a mesma, a não ser a sua mãe. Só que ela nunca mais ouviria a voz dele, nem ela, nem nada que a lembrasse dela.

Ela odiava o fato que assim que a mãe se fora o pai logo achou outra mulher para sentar no lugar de sua mãe. Ela odiava isso. Odiava a nova esposa. Odiava o pai.

Sem que percebesse lagrimas escorreram dos seus olhos.

── Meu deus! Desculpa, desculpe! ── o rapaz se abaixou para secar as lagrimas dos olhos dela ── Eu não queria parecer rude...

── N-não é você... é que meu pai... ── então ela resolveu não falar muito sobre si para um total estranho ── é que minha mãe, ela... se foi a uns dias... E eu, não consigo me imaginar sem ela. ── ela tentou amenizar tudo que tinha acontecido em tão pouco tempo ── Desculpe, você não tem nada a ver com meus problemas.

Então ela abaixou a cabeça, nunca passou tanta vergonha na frente de um estranho. 

Mas no segundo seguinte ela sentiu braços longos a envolverem, e nunca ── desde que sua mãe tinha partido ── se sentira tão confortável abraçando alguém.

Ela nem tentou se soltar do abraço.

── Desculpe por ter gritado com você... é que eu fiquei assustado. Desculpe, desculpe... ── Ele ficava repetindo enquanto a abraçava.

Mas como tudo que é bom nunca dura para sempre ele se afastou, ela ainda não tinha conseguido ver seu rosto. Os cabelos dele sopravam na frente dos seus olhos.

── Como é seu nome? ── ela perguntou ainda sem saber o que faria de diferença entre saber e não

── Seu anjo da guarda.

Então como truque de magica ele desapareceu dos seus olhos. Só depois que ela reparou que aquele capacete ao seu lado devia ser do rapaz.

Está explicado o porque de ter sumido tão rápido... ── ela pensou consigo mesma sem nem notar que um sorriso brincalhão se formara em seu rosto.

── EI! ── ela gritou de desespero.

Saiu correndo em direção a garota, e num empurrão ambos já estavam no chão.

── O que você pensa que está fazendo! ── só agora ela percebeu que não era uma garota e sim um garoto.

O menino a olhava assustado.

Quando ela notou lagrimas brotaram dos olhos do menor. Assim como ela.

── Você acha que a morte é a solução? ── sua voz já estava mas calma agora. ── Me diga, onde você mora?

── Eu não vou para casa.

── Ok, então vamos para a minha.

Sem nem hesitar o menino a seguiu até o carro. E quando já estava sentado no banco do carona perguntou.

── Qual seu nome? 

── Sou seu anjo da guarda ── ela respondeu rindo.

●●●

──  Eu realmente achei que você fosse um anjo lá atrás.

Ela revirou os olhos enquanto preparava algo para ambos comerem.

── É logico que eu não sou um anjo ── diz colocando um prato na mesa

── Aliais tia, quantos anos você tem?

──  Tia?! Não tenho sobrinho na sua idade não viu! ── ela disse irritada mais logo respondeu a pergunta. ── Eu tenho 28, e você?

── Dez a menos. Me chamo Muichiro Tokito, aliais. 

── Prazer, S/n Saito.

Ela deu um sorriso meigo.

──  De que você trabalha? Parece que você tem muito dinheiro. 

──  Eu sou medica, neurocirurgiã. 

── E tão nova assim? E porque não está trabalhando hoje?

── Eu trabalho só três dias por semana. 

── SERIO?! Uau, e é tão rica. ──  então ele mexeu na comida abocanhando uma colherada farta da sopa ── meu pai trabalha todo dia sem falta e não tem nem metade da metade do que você tem. 

── Coma depois fale.

──  Uhum. Mais você- ──  ele ia dizendo quando ela o interrompeu com uma colherada na testa.

── Coma depois fale. 

Ele riu, não. Teve uma crise de riso depois disso.

── Você parece legal ──  concluiu ele. 




























































Continua...

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𝐈𝐍𝐓𝐑𝐎𝐕𝐄𝐑𝐓𝐄𝐃 𝐁𝐎𝐘 ▬▬ 𝖦𝗂𝗒𝗎 𝖳𝗈𝗆𝗂𝗈𝗄𝖺Onde histórias criam vida. Descubra agora