Atração Fatal [Completa]

Capítulo 3: Passeio Noturno

Olá unicórnios azuis, como vocês estão?

Vamos começar este terceiro capítulo e eu espero que vocês gostem. Não esqueçam de votar e comentar e adicionar na biblioteca.

Eu sei que demoro a publicar capítulos, mas gente, estou fazendo aos poucos e escrevo o mais rápido que posso, pois cada capítulo de cada história são cerca de 7 até 12 páginas, é muita coisa. E sim, me cobrem por capítulos. Eu gosto que vocês me cobrem mesmo. Eu espero que entendam.

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🦇 Passeio Noturno 🦇

17 de março, 1832

Querido diário,

Acordei com o relógio carrilhão marcando exatamente seis horas em ponto, seu som reverberando no quarto de maneira majestosa. Era um horário bem diferente da minha rotina na Inglaterra, onde eu costumava acordar por volta das sete e meia. Entretanto, aqui no castelo, parecia que todos deviam acordar e dormir muito cedo, exceto a condessa, que dormia durante o dia.

O som do relógio carrilhão, com suas batidas cadenciadas, fez-me lembrar que eu estava em um lugar completamente diferente, imersa em uma cultura e clima distintos daqueles que eu estava acostumada. A mudança estava mexendo com meus hábitos, e eu percebi que a transição não estava sendo tão suave quanto eu esperava.

Decidi deixar de lado os pensamentos e me levantei, esticando os braços e me espreguicei, sentindo a rigidez do sono ainda presente em meu corpo antes de caminhar até a janela. Com passos cautelosos, me aproximei da janela e puxei as pesadas cortinas. No entanto, meu coração deu um salto quando percebi que a janela estava completamente desprovida de vidro, apenas uma abertura que permitia a entrada da brisa suave da manhã e a visão do exterior. Era um detalhe peculiar que me fez questionar se todos os quartos do castelo eram assim e me pergunto se você, papai, também havia estranhado essa característica única dos quartos do castelo.

Será que já já havia dormido neste mesmo quarto? Teria ele estranhado a ausência de vidro nas janelas? As incógnitas sobre a estadia dele no castelo começaram a me perturbar. Na verdade, eu estava cheia de perguntas em relação a papai e sua hospedagem aqui que só encontrariam respostas, compartilhando experiências quando eu voltasse para casa.

Naquela noite, algo ainda mais estranho havia acontecido. No meio do sono profundo, ouvi distintamente o ranger da porta sendo aberta. Um calafrio percorreu meu corpo quando me dei conta de que não estava sozinha naquele quarto. A respiração de alguém estava tão próxima de mim que pude senti-la falhando, que parecia quase tocar o meu rosto. Por algum motivo, não abri os olhos decidi manter meus olhos firmemente fechados, mas não deixei de tomar alguma medida e em vez disso, mantive o crucifixo em volta do meu pescoço visível, como uma precaução.

Senti a pessoa virando meu corpo, e só quando fiquei deitada de barriga para cima percebi que ela rapidamente se afastou.Instantaneamente, percebi que a presença havia se dissipado, como se a pessoa tivesse desistido de suas intenções. Era mais um mistério que eu precisava discutir com a condessa Lauren Drakova. Tantas dúvidas, e eu estava determinada a descobrir respostas.

Troquei as minhas vestes, optando por um dos vários vestidos de manga longa que trouxe na minha mala. Cada peça de roupa que vestia parecia ser cuidadosamente escolhida para enfrentar o clima e o ambiente do castelo. Meus passos me levaram para fora do quarto, e confesso que, por um breve instante, a curiosidade quase me levou a explorar os outros quartos. No entanto, minha prudência venceu e minhas pernas aceleraram enquanto eu descia as escadas com pressa.