Sequestrando O Noivo

08.Plano maquiavélico

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Henry

Esta indo para uma festa da familia do Lucius, me assustava e quando a mãe dele começou a falar sobre como era uma tradição e que ela sabia da condições do meu casamento, que seria apenas um jantar de comemoração, apenas para que não passasse em branco e cedi ao pedido dela. Lucius não estava tão diferente de mim, estava calado e tinha feito dele, o meu ajudante durante a preparação da sobremesa que eu levaria e não queria chegar até lá com as mãos vazias. E fiz cinco travessas, ja que Lucius me disse que sua familia e soldados estariam lá, era bastante sobremesa e quem não iria gostar de bombom de morango na travessa? 

Ninguém, era um doce que agradava todos os gostos.

Fico pensando em como são as pessoas da familia dele? E se são parecidas com ele? E seco os meus cabelos com o secador, e tinha me vestido com uma roupa que era a que eu me sentia bonito e confortável, desligo o secador e arrumo meu cabelo com a pasta de modelar, me olho no espelho e gosto de todo o conjunto, saio do banheiro e coloco os meus sapatos. Me olho novamente no espelho do closet, pensando em trocar a blusa? Fico ali pensando nisso. Lucius diz, ficando atrás de mim e me tirando dos meus pensamentos.

_ Sabe que estou levemente inclinado a faltar nesse jantar, para que ninguém veja o quão belo você é.

_ Não vou te responder e te espero lá embaixo. - Me nego ao ouvir seus elogios baratos, me afasto e Lucius segura no meu braço, e me viro para ele que diz, sorrindo.

_ Você esta lindo e tenho que levar as minhas facas para arrancar os olhos de todos os homens presentes lá e não quero que ninguém olhe o que é meu. Mas seria uma grande dor de cabeça, ter que lidar com um novo treinamento para soldados cegos.

Ele fala sério, como se cogitasse a ideia de cegar milhares de homens, ele era completamente pirado da cabeça e não tinha duvidas disso. Estava casado com um homem louco e parecia que eu tinha sido um grande mártir na vida passada e o repreendo.

_ Não vai cegar ninguém e pode esquecer as facas, esta me ouvindo? Eu não sou seu, Lucius. Esse casamento não significa que sou a sua propriedade.

_  Você não é a minha propriedade, mas apenas os meus olhos tem que esta em você e não o de outros homens. E um dia você vai se entregar para mim e acredite no que digo, meu anjo.

_ Você é petulante e iludido, comece a se conformar que mesmo que eu esteja preso a você, eu não te pertenço e que não vou me entregar a você. – Digo cerrando os dentes com raiva e ele desdenha.

_ Você se acostuma, anjo. Aliás você combina muito com azul marinho. Deve está na sua paleta de cores.

Abro e fecho a boca para responder a ele, mas apenas reviro os meus olhos, chocado com a sua rapidez em mudar de assunto, me afasto e pego o meu celular, desço as escadas e ando para a cozinha, organizo as travessas nas sacolas e Lucis aparece e pede.

_ Deixe uma para nos, anjo. 

_ Depois eu faço outra, Lucius. – Afirmo, enquanto pego as sacolas e ele insiste.

_ Vamos levar quatro travessas, vai ter muita comida lá e deixaremos uma aqui, para que eu possa apreciar essa obra prima aos poucos.

Olho para Lucius que me olha com aqueles olhos grandes do gatinho do Shrek, respiro fundo me sentindo estranho por ceder a ele e uso o argumento de que ele me ajudou a fazer as sobremesas, e concordo.

_ Certo, você venceu. Mas só porque você me ajudou a fazer as sobremesas, sem reclamar ou fazer corpo mole. Só por isso não vou envenena-la. - Sorrio com a minha falsa ameaça e isso faz Lucius gargalhar

_ Gosto dos seus argumentos para justificar, anjo. E como você mesmo disse mais cedo, que somos uma dupla na cozinha agora, então você não pode me matar.

Não respondo, revirando os meus olhos e retiro uma travessa da sacola, entrego a ele, que parece que ganhou um presente, isso me faz sorrir e peço.

_ Coloca na geladeira.

_ Pode deixar.

Ele pega a travessa da minha mão e a coloca na geladeira, pega a sacola das minhas mãos e antes que eu reclame sobre isso, ele sai andando e ando atrás dele, tranco as portas e reclamo, ao entrar no carro.

_ Não preciso que carregue as minhas sacolas, Lucius.

_ Eu sei. - Diz enquanto coloca as sacolas no banco de trás, as prendendo com o cinto de segurança, arqueio a minha sobrancelha e rio do seu cuidado com as travessas de sobremesa. Ele se senta no banco de motorista e brinco.

_ Vai devagar ou as suas sobremesas podem cair.

_ Eu realmente me preocupo com as sobremesas que você fez, sei que é algo importante para você, anjo. 

A minha risada some e fico surpreso com a altitude dele, não digo nada, enquanto ele dirige devagar pelas ruas da cidade e não demora muito para que eu escute a musica alta e veja uma grande movimentações de pessoas indo em direção a uma mansão, olho para Lucius e pergunto.

_ Essas pessoas são todas para o jantar?

_ Sim, são. 

Sinto o ar faltar em mim, eram muitas pessoas, mas se eu fosse analisar era burrice achar que seria apenas um jantar, Lucius, era o líder do saqueadores e um homem respeitado. Fecho os olhos, e sinto quando ele toca o meu ombro e promete.

_ Sei que esta aqui não é o que você quer, mas a qualquer sinal de desconforto, nos vamos embora, esta me ouvindo, anjo?

Balanço a cabeça e abro os meus olhos vendo que o carro esta parado, olho para Lucius e sei que temos que sair do carro, ao observar o local, vejo um casal de senhores esperando animados e pergunto.

_ Como eles são?

_ Animados e festeiros. Você vai gostar deles, assim como eles de você. – Diz com tanta certeza, que isso me faz ter um pouco de coragem, sorrio e ele pergunta.

_ Podemos ir?

_ Sim.

Assim que eu afirmo que estou pronto, ele segura a minha mão e a beija, a puxo e saímos do carro ao mesmo, tempo, abro a porta do passageiro pegando a sacola e assim que Lucius tenta toma-la da minha mão, nego baixinho.

_ Não tente pegar a minha sacola e pegar os meus créditos.

_ Você descobriu o meu plano maquiavélico? – Debocha e olho para ele com a vontade de enfiar a cabeça dele no chão e pisar, mas não digo nenhuma palavra e andamos até o casal que nos espera com animação.